Bem, mal, mais ou menos ou assim-assim. Há quem diga que apenas interessa ter a capacidade de. A oportunidade de.
Haverá também (digo eu - afinal, não falta quem tenha saudades da outra senhora) alguma nostalgia do tempo em que a capacidade de decisão era privilégio reservado ao pai. À falta de um, do irmão mais velho. Do patriarca.
E há dias em que me sinto assim: com vontade de mandar à urtigas a independência, inteligência e todas as outras ciências da mulher moderna.
Apetece-me ser menininha de escola a perguntar à senhora professora se é para escrever o ditado a lápis ou a caneta?
2 comentários:
ó querida, eu não sou professora (sou mais velha, shit), mas acho que o q importa mesmo é "escrever": a lápis, a caneta, no computador...é sempre em frente, tá? ;)))
Cara "menininha",
talvez esse seu desabafo se deva ao facto de escolher, de ter de tomar decisões, implicar uma certa responsabilidade e a assunção das consequências que daí advenham.
Há quem não goste de mandar. :)
Será o seu caso?
cumprs.
Pedro Lopes
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