sexta-feira, 31 de outubro de 2008

cm


Toda a vida me disseram que, quando fazemos o B.I., a altura registada não é a correcta: "descontam por causa dos sapatos e acabam por descontar demais!"

Bom.

Seguindo este raciocínio, e tendo em conta que o meu B.I. marca 1´60, sempre calculei que medisse 1,61.

Porém, ontem, no ginásio, mediram-me - coisa que, confesso, não me acontecia há que anos.

"E quanto (perguntam vocês ansiosamente) medes tu?"

Resposta: 1, 64 !!


Isso mesmo, queridos amigos. Tenho mais 3cm do que alguma vez julguei possível.


Estou absolutamente convencida que passei ao lado de uma magnífica carreira de modelo por não ter tido conhecimento atempado deste facto - ou, melhor dizendo, destes 3 factos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mais uma frase da música com duplo sentido

"I want you to take me out."

Franz Ferdinand

Sex and the City



Estou em estado de choque: depois de ter descoberto que o nome dele não é, de facto, "Big", ainda descubro que, ao contrário do que diz a série, também não é "John" mas sim "Chris Noth"!!!


What the f...?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


Estou como aqueles que, à falta de conteúdo interior, fazem uma plástica.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O mestre apareceu hoje.
A senhora da limpeza, ainda não.

Tê-lo a ele sabendo que não a tenho a ela preocupa-me seriamente.

domingo, 26 de outubro de 2008

O meu mestre de obras ficou de aparecer quinta-feira e não apareceu.
A senhora das limpezas ficou de aparecer sábado e não apareceu.
Estou surpreendida por te ver A TI por aqui!!!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Chinese Democracy


AXL Rose andou uns 10 anos a prometer mais um disco.

Não haveria Slash nem McKagan nem Adler nem Stradlin nem mesmo Matt Sorum - apenas AXL da formação inicial e Dizzy (o 2º mais antigo que entrou em 90) mas não seriam esses pormenores que o impediriam de lançar mais um disco dos Guns n´Roses.


Os Guns foram em tempos aclamados como, por ex, a banda "mais perigosa do planeta" (para o público e para os seus elementos) mas o mais importante é que escreveram Welcome to the jungle; I used to love her; Sweet Child of Mine; November Rain; Patience e Don´t Cry.


Appetite for Destruction foi o meu primeiro CD.


AXL Rose era o meu fashion icon.


Por tudo isto, hoje, ainda não eram 9 da manhã já estava on-line para ouvir Chinese Democracy - aperitivo oficial para mais um disco.

Confesso que levo a coisa com ambiguidade: acredito firmemente que AXL não pode reconstruir os Guns sem o supra citado Slash - os Guns morreram - tal e qual estão mortos os Nirvana e os Queen - a única diferença é que, teoricamente é possível ressuscitar os Guns o que, nos outros 2 casos, não se aplica.

Mas, mesmo assim, estava curiosa.

E ouvi.

Se o que ouvi não é mau para uma qualquer banda hard-rock, para os Guns, não serve.

Guns é ter a música a abrir e a voz a abrir e conseguir ter as duas a abrir ao mesmo tempo. É pensar "que bem que esta gente toca" e, ao mesmo tempo, conseguir pensar "que voz tem este gajo".

A nova canção Chinese Democracy não permite este pensamento simultâneo.

É oficial: os Guns morreram.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Melissa Auf der Maur



Sugestãozinha para ouvir no fim-de-semana que está quase quase aí...
Estão a ver quando nos estão a tramar e agente está a perceber? E impotentes, nada conseguimos fazer senão lavrar em acta o nosso descontentamento...?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

As mãos

Ontem fui ao Grande Cláudio cortar o cabelo.
Enquanto esperava pela minha vez, fui percebendo que, naquele dia, o salão parecia ter pouco pessoal. Em vez da gigantesca proprietária, mais os 3 ou 4 lacaios e uma menina no caixa parecia apenas haver 2 cabeleireiros e uma esteticista.
O meu pezinho começou logo a bater de antecipação.

É que, em dias assim, é o próprio Grande Cláudio quem lava os cabelos às clientes. E isso é sempre muuuuito bom.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Matina Crónica

As manhãs conseguem ser uma chatice.
É o despertador que toca e, agora, o frio que começa a espreitar.
As notícias que dizem que a malta escusa de se entusiasmar com a descida da euribor porque ainda não é na próxima "conta" do banco que se vai notar (obrigada, mas até aí já eu tinha chegado).
É o trânsito que não pára para nos deixar passar. Somos nós que nos atravessamos "à maluca" para ver se conseguimos, pelo menos, virar à esquerda.
Mesmo assim, mecanicamente, lá vamos deixando passar um ou outro carro e, de repente, vemos uma mão a acenar: é alguém conhecido que, reconhecido, nos reconhece e agradece com um sorriso matinal. E, por entre o trânsito, ainda se lembra de chamar a atenção dos filhos.
E entre os motores, os semáforos, as buzinadelas e tubos de escape, por um momento só vemos duas mãozinhas a acenar a toda a força, dois sorrisos de crianças que acham muita graça àquela coincidência. Voltam-se para trás - apertadas nas cadeirinhas - para acenar ainda mais um pouco e mandar um beijinho directamente arrancado às mãos gorduchas.

E nem a besta que, logo a seguir, se atravessa à nossa frente sem um pisca ou uma buzinadela, consegue arrancar o conforto que, entretanto, se instalou no nosso peito.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Very Short Play List Tuga

Mesa - "Quando as Palavras"
Pontos Negros - "Conto de Fadas de Sintra a Lisboa"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

31 em contagem decrescente

Desde os meus 15 ou 16 anos que penso nos 30. É uma idade fascinante: ainda somos, realmente, novos, mas já não (tão) inconscientes (de modo geral) e, quando a insconciência impera, já nos conseguimos desenvencilhar sem demasiado pânico - em parte porque, ao longo dos anos, peneirámos as amizades tão refinadamente que sabemos exactamente para onde olhar em tempos de aflição.
Imaginava eu (do topo dos meus 15 ou 16 anos) que, aos 30, seria:
- alta
- com mamas grandes
- com uma pele fantástica
- teria a profissão de sonho
- a minha vida seria, em suma, digna de filme.

Nunca (do topo dos meus 15 ou 16 anos), me ocorreu que, aos 32:
- já não teria mãe
- já não teria pai

- também não pensava que não cresceria nem mais um centímetro
- nem que as minhas mamas já tinham dado tudo o que tinham para dar
- e que a minha pele, além de ainda ter alguns resquícios da acne da adolescência, começaria a apresentar as primeiras rugas.

Mas tenho uma profissão de sonho na área com que sempre sonhei.
Além dos meus irmãos (que são, sem sombra de dúvida, os melhores do mundo), tenho cunhados e 6 sobrinhos de sangue
+ 1 sobrinho por afinidade
+ 1 afilhado
+ 1 sobrinha por afinidade

e os meus amigos. e ainda os meus Amigos.
E até tenho a sorte de ter alguns colegas de trabalho de quem gosto mesmo. E com quem até gosto de me cruzar na rua. E até há 2 ou 3 que são um verdadeiro combinado de amizade e trabalho.

A vida é bela. Mesmo quando nem por isso.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação

Porque hoje é o Dia Mundial da Alimentação, quero partilhar convosco um segredo que a minha irmã me transmitiu (ela é professora de educação física, por isso, ela sabe destas coisas):

- O chocolate NÃO engorda.

Quem engorda somos nós.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Feliz Natal


É oficial: ouvi hoje o primeiro anúncio publicitário natalício.

Qualquer coisa relacionada com comidas e restaurantes e afins. Em Outubro meus amigos, em Outubro...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Confissões adolescentes

Eu bem sei que, na prática, isso não altera nadinha a minha vida mas...fico contentinha por saber que este anda outra vez solteiro:


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Discos que andam no carro

Em 2003 comprei Elephant dos White Stripes.
Chorei o meu dinheiro. O disco com o - até hoje espantoso - seven nation army e depois (chorei eu) ... mais nada que se aproveitasse.
A crítica considerou-o "mais zangado, paranóico e extraordinário" do que o anterior da misteriosa dupla de ex-marido&mulher/apenasAmigos/ouTalvezAtéIrmãos.
Em Abril já se garantia que era uma das coisas mais extraordinárias que se ouviria o ano todo.
E eu a abrir a boca quando os jovens paparam o Grammy de melhor música alternativa. Bem diz o ditado que "nascemos com os olhos fechados e a boca aberta, passando o resto da vida a tentar corrigir esse erro da natureza".
A Rolling Stone considera-o um dos 500 melhores discos de o sempre.

Este fds desenterrei o disco. Não sei porquê. Ou melhor, sei: desde Setembro que o único disco que tinha no carro era Confessions on the Dancefloor e precisava mesmo de mudar de ares.

Agora acho que Elephant foi das melhores compras que fiz na vida.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Publicidade

Esta manhã, na rua, entregaram-me um panfleto de publicidade de um supermercado que vende, entre outras coisas:
- codornices
- pota enteira
- delicias do mar

Já não posso ouvir:

- Brandi carlisle e a sua Story
- as coisas acerca do Cristiano Ronaldo (até já sei o nome dele, vejam lá!)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Fechado?

O Nuno Barata fechou a loja.
Cortou os comentários e diz que se vai. Resta esperar que ele volte - agente já sabe que ele às vezes se zanga mas depois, quando acalma, pensa melhor.

A mim, a ideia de ele fechar de vez, mete-me confusão.
É que eu acho que, tal como o americano ou bebe "coca-cola" ou bebe "pepsi", nos Açores os vistantes dos blogues, em geral, ou são "fogotabrase" ou são ":ilhas".

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mais uma paranóia...ou duas

Já disse várias vezes que sou dada a obsessões temporárias por algumas músicas - em geral, são canções de qualidade duvidosa que me sinto obrigada a ouvir várias vezes ao dia (felizmente, na minha profissão, ouvir música não se classifica como preguiça).

Agora as minha obsessões (de qualidade menos duvidosa do que o habitual) chegaram em par:
- Kaiser Chiefs - Never Miss a Beat (a dar um cherinho do que será o próximo disco Off With Their Heads)
- Jack White & Alicia Keys - Another Way to Die (para a ost de Quantum of Solace)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A longo prazo

Enquanto almoçava uma sandes de fraqueza e um donut de chocolate, fui ouvindo as lamentações da funcionária do bar. A mulher está muitíssimo preocupada com o dia 24. É que, na opinião dela, no dia 24 o bar vai ter poucos clientes e o dia vai passar muito devagar porque haverá pouco trabalho.
A mulher divagou uns 15 minutos sobre o assunto (eu não consegui comer mais depressa do que isso).
Estávamos, claro, a falar do dia 24 - de Dezembro.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quanto?

Na vida, as crises fazem-nos pensar e ter grandes conversas filosóficas. Numa das minhas mais recentes, colocou-se a questão: se pudessemos medir os afectos em percentagens exactas, a que conclusões chegaríamos?
Seriam as respostas surpreendentes? As amizades mais antigas, por exemplo, seriam as correspondentes a uma maior entrega por parte de cada um? Ou, pelo contrário, chegaríamos à conclusão que aquela amiga de infância apenas nos dá 9%? E quem sabe se aquela nova colega no emprego se esforça muito mais do que alguma vez poderíamos supôr?
E, com base nesses dados, que alterações faríamos na nossa vida?

Vejamos:
a) Tu, que dás apenas 50% do que tens, fazes-me feliz.
b) Tu, que me dás 100% deixas-me insatisfeita.

Que opção deveríamos, então, tomar?

Deveríamos medir os nossos afectos pelo satisfação directa que nos dão, ou pelo esforço que implicam da parte de outro?