quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Acordar

Acordar sabendo que se acabaram as férias é sempre um pouco depressivo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Gelando

Se escrever aquecesse, eu até postava qualquer coisa. Mas não aquece, meus amigos...não aquece.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Foi bom enquanto durou


John Frusciante vai fazer a vidinha dele sem os Red Hot Chili Peppers. Nunca fui apreciadora dos seus discos a solo mas, tal como lhe disse ontem: "John, I totally respect your decision and wish you all the best, but you have to understand I really can´t give you more airplay."

Custou-lhe um bocado isto que eu lhe disse, até esteve para mudar de ideias mas lá se aguentou. E eu perdoo-lhe porque ele fez discos como By the Way, Stadium Arcadium, Mother´s Milk e aquele que é geralmente aceite como o melhor disco da banda: Blood Sugar Sex Magic. E fez também aquele que eu considero o melhor dos Peppers: Californication.
Bjinhs, John. I wish you all the best.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Alegria

Já quase tinha desistido de dormir. Com o frio que estava, deitei-me cedo, mas 5´depois tocaram à campainha. Deitei-me. Tocou o telefone de casa. Deitei-me. Recebi uma mensagem no telemóvel. Bolas, o pior é que esta mensagem merece um telefonema.
"Tá lá?"
Contou-me as suas boas novidades, esta minha amiga. E eu delirei de alegria por ela, uma alegria que é como um nervoso miudinho, uma alegria que só as mulheres conseguem sentir, e só pelas pessoas de quem verdadeiramente gostam, pelas amizades que já resistiram a conversas sinceras com palavras duras.
Deitei-me (sim, voltei a tentar) mas, desta vez, era a minha cabeça que não me deixava dormir. A pergunta que pairava sobre a minha cabeça era esta: estarei eu realmente feliz com as boas notícias da minha amiga?
Ou será a minha alegria fruto do meu subconsciente que diz "se para ela se concretizou, então há esperança para mim" ?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Relatório de fds

Pode parecer estranho para muita gente, mas a verdade é que gostei mesmo de jantar com os meus colegas na sexta-feira, e ainda ir por terra dentro até às 5 e qualquer coisa.
A noite teve alguns episódios estranhos, sem dúvida, como o daquele moço que eu não conhecia mas me disse mais tarde que, quando me viu entrar, pensou "Oh, a Menina da Rádio saiu hoje sem a Maninha." Assim mesmo, sem usar os nomes próprios, mas mesmo os nossos alter...blegos...?
E houve mais do costume, de um homem que me detesta e, portanto, acha mal tudo o que faço: que lhe fale, que não lhe fale, que o olhe de frente e/ou de soslaio (o ódio é assim mesmo, ele só ficaria satisfeito se eu não nascesse).
Que mais...? Ah, um dos meus colegas pôs a reforma de lado e mandou- -se também para a noite. Homem valente, de copos e boa disposição, esteve em plena forma até ao último bar em que entrámos. O lugar estava mais ou menos vazio, a música permitia conversar e, de repente (como um passe de mágica), o bar ficou apinhado, a música altíssima e os encontrões subiram mais do que o preço da gasosa. Não cedeu, o senhor, mas aceitou trocar de lugar comigo, concluindo que eu me aguentava melhor à confusão.
Depois de tudo isto, apaguei até às 15h20´. Acordou-me o telemóvel, e com razão, que os compromissos são para se cumprir. Lá fomos ao Ricardo Araújo Pereira - nós e um monte de gente, o que não admira: famoso, simpático, bem-humorado, de pena inspirada e capa da Playboy, o que é o mesmo que dizer que é uma mulher bonita. (E foram piadinhas destas que estragaram uma nica/nisca aquela tarde: gente que quer aproveitar a presença de um humorista para mostrar que também sabe dizer uma graça, em vez de se limitar a fazer uma pergunta).
Cá estou eu a reclamar, não é? Bem dizem os nossos amigos americanos everybody´s a critic. Pois.
Mas nem todos somos humoristas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

$weet Miley Ciru$


Dei agora uma volta pelos blogues à procura de alguma coisa que pudesse roubar/plagiar descaradamente, já que me andam a faltar as ideias. Não encontrei nada, tal é a falta de imaginação.

Enfim.

Sempre vos posso adiantar que já fiz algumas compras de Natal, e com relativa calma. "Relativa" porque hoje saí com o firme propósito de comprar uma capa de escola da Miley Cyrus e, como não havia, entrei em pânico. E agora, o que compro eu para a Leonor? Dois elásticos do cabelo da Miley a 5 euros? 2 ganchos a 7 euros? Uma meia para guardar o telemóvel (nem vi o preço)?

Felizmente encontrei uma carteira, coisa que sei que lhe faz falta (à Leonor, porque à Miley uma carteira não chega) e ainda um livro - neste caso, o preço não interessa porque a Leonor está numa daquelas idades em que a leitura não faz parte do prato principal...mas talvez assim a Miley se faça últil enquanto vai enchendo os bolsos (e as carteiras).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MSN

Já vos contei que gosto de fazer, de vez em quando, uma limpeza nos meus contactos do hi5. Decidi fazer o mesmo no msn. Teclei e experimentei e não consegui.
Abri o google.
Quando comecei a escrever as palavras de procura "eliminar cont..." já comecei a ficar nervosa: o google propõe a frase "eliminar contactos no messenger", indicando que é um assunto muito procurado. Bom, pensando positivo, achei que não devia ser a única infoexcluída deste mundo que não atinava a fazer a coisa.
E é verdade, não sou a única: ninguém atina. Ninguém sabe.
Não pode ser feito.
Ao que parece, só conseguimos eliminar um contacto se a outra pessoa nos eliminar também. Ora bolas. Isso não serve.

Uma perguntinha

Se achas que tenho "um feitio difícil" e não te dou "confiança" POR QUE RAIO NÃO ME DEIXAS EM PAZ?????

sábado, 5 de dezembro de 2009

Surdez de balneário

No balneário do ginásio estavam todas as senhoras que tinham acabado a aula de hidroginástica. Duas das senhoras falavam sobre os planos para a época natalícia. Uma delas confessou que apenas cumpre os rituais por espírito de tradição e de respeito pela família: "Não acredito em nada de religião. O mundo começou com o big bang. Não há nada depois da morte. Morremos e pronto."
A segunda senhora respondeu: "Pois eu acredito. Acredito que há uma entidade superior que nos criou. Mesmo que não seja Deus como o imaginamos, é uma entidade que espera por nós depois da morte. Encontro conforto para a minha vida na ideia da Sua Existência".
A senhora número um passou-se: "Não podes acreditar em nada disso, não tens provas!! Ninguém tem provas!!!"
A senhora número dois argumentou (e bem, na minha opinião) que não há provas da existência de Deus, tal como não há provas de que Ele não exista. "Além disso" acrescentou, "não preciso de provas. É por isso que se chama fé: crer sem provas. Sou livre de acreditar, como tu és livre de não acreditar. Eu escolho fazer a minha vida assim."
Tive muita pena que a senhora número um não tenha tido a capacidade de ouvir - essa característica incontornável de uma conversa - o que dizia a amiga, estando demasiado ocupada a repetir a teoria do big bang e a certeza da inexistência da alma.
Tive pena porque aquela teria sido uma conversa interessante. Duas senhoras com experiência de vida, casadas, com famílias grandes, educações semelhantes e, no entanto, com duas perspectivas tão diferentes sobre a religião - nesta terra do Senhor Santo Cristo dos Milagres e dos romeiros.
Teria sido uma conversa tão interessante se uma delas tivesse tido a capacidade de ouvir - essa característica incontornável de uma conversa.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Os filmes d´América

Os filmes e séries que temos a dime a dozen têm quase sempre alguém que vai bater à porta de outro alguém que tem uma corrente de segurança. Quando a pessoa que está em casa decide que pode deixar entrar o visitante, começa sempre por fechar a porta. É óbvio que tem de o fazer de modo a conseguir retirar a corrente, mas a minha mente portuguesa perde sempre um segundo a dizer "então pá! bates-lhe co´a porta na cara?!"

terça-feira, 1 de dezembro de 2009