quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Meditação sobre a música pop.

Durante uns tempos, enquanto ainda se imaginava que, mais cedo ou mais tarde, a Rainha da Pop se iria reformar, havia essa grande preocupação traduzida na pergunta "quem será a próxima Madonna?". Eventualmente, claro, acabaram por desistir de esperar que a senhora pendurasse o maillot e acabaram por se contentar com a decisão unânime de que Kylie Minogue é a Princesinha da Pop. E de realeza no feminino estamos falados. Depois da morte de Michael Jackson, começou, claro, a procura histérica: e agora? quem será o novo Rei da Pop??? Meus caros. Ser a nova Madonna ou o novo Michael Jackson será sempre uma falácia. Isso é coisa que não existe. Um novo Rei da Pop? Bah. Para imitações baratas temos resmas por aí. Felizmente que os últimos prémios video da MTV esclareceram isso mesmo de uma vez por todas. Ser o "it", "the big deal", "the man" é, primeiro que tudo, ter um título próprio. Nada de cenas requentadas. Por isso é que Justin Timberlake não foi aclamado como o Novo Michael Jackson ou mesmo o Novo Rei da Pop. Arranjaram-lhe um título novo e prontinho a estrear: Presidente da Pop. Prematuro? No mundo da pop, estar nos píncaros...perdão, continuar nos píncaros 14 anos depois do início da carreira é obra.

2 comentários:

Miguel Bettencourt disse...

Acho uma perfeita parvoíce andarem a tentar substituir o insubstituível. Cada um tem o seu papel e o seu lugar.

Menina da Rádio disse...

Claro. Como os macacos e os respectivos galhos!