A primeira vez que os ouvi foi ao vivo. Tocaram na Terceira e lá fui eu, pela mão do meu irmão mais velho, passar uma noite de que me lembraria por muitos anos.
Bem sei que depois disso vieram o AXL Rose, o Anthony Kiedis e mais alguns de areas musicais "ligeiramente" diferentes. Mas nunca me pareceram gostos incompatíveis.
Caí, porém, no exagero. Comecei a acreditar que a voz de Teresa Salgueiro é realmente, um dom de Deus, que deve ser tratado como tal. Fiquei, portanto, horrorizada, quando soube que T.S. começava a cantar, por exemplo, canções já cantadas por outros, a pretexto de umas homenagens a não sei quem. "O QUÊ?" pensei eu. "a T.S. a cantar canções usadas?"
Acho, sinceramente, que ela se devia guardar para canções fenomenais, daquelas que mais ninguém consegue interpretar com dignidade. Canções construídas especialmente para a sua voz única. E, DEFINITIVAMENTE, não se deve pôr a cantar com sotaque brasileiro. Sou só eu a achar que é ridículo ouvir um português cantar com sotaque brasileiro?
T.S. devia cantar apenas o que nos arrepia até à alma. No bom sentido.
Mas a verdade, nua e crua, é que eu não tenho nada a ver com isso.
2 comentários:
Definitivamente, não se deve ouvir coisinhas suaves com poucos decibéis!
Completamente de acordo.
Tambem fiquei desiludido com essa "deriva" da Teresa Salgueiro.
É pena que os Madredeus acabem...
mas temos sempre os belos trabalhos do Rodrigo Leão...
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