sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Call Girl

Fui ontem com o meu irmão ver o Call Girl.
Sinceramente, gostei. Bom filme.
É verdade que podia ter menos 52 palavrões. Na minha opinião, os primeiros 83 *o*a-*e; *a*a**o; *c**ão e *u*a tinham chegado perfeitamente para dar a ideia que os portugueses dizem muitos palavrões.
É verdade também que o filme retrata uma ou outra coisa que, na vida real, pura e simplesmente não é possível. Por exemplo, toda a gente sabe que os inspectores da PJ não vão a casas de strip nas horas vagas. No filme, porém, lá está este retrato de ficção quase científica.

O Nicolau Breyner é...perfeito. No sentido em que nos faz sentir o que (penso eu) é a função dele: completamente divididos entre pensar "bem feito que já te lixaste" ou "coitado pá, nem acredito que isto te tá a acontecer". E, claro, o homem que lá vem da província (e olhem que eu também sou da província) e de repente encontra uma Vicky que parece sinceramente desesperada para lhe pôr as mãos nas partes. E ele nem acredita na sorte dele.

Olhem, vale a pena ver o filme, a não ser que tenham visto o Corrupção. Nesse caso, ver o Call Girl é indispensável para conseguirem tirar esse amargo de boca em relação ao cinema português.

Um comentário:

Anônimo disse...

Inteiramente de acordo.
Call Girl é um bom filme...mesmo que a Soraia não se despisse!
O Corrupção foi um nojo! Medíocre!
Um penalty falhado pelo SLB!