A imprensa escrita é um namorado ciumento, a exigir 90% da nossa atenção. Afinal de contas, que mais podemos fazer enquanto lemos uma revista? Um pouco de passadeira no ginásio e pouco mais.
A televisão é um flirt. Podemos escolher entre dar-lhe 100% de atenção em horas a fio de zapping ou vigiá-la apenas vagamente enquanto pintamos as unhas no sofá.
Mas a rádio...
a rádio meus caros...
podemos ouvi-la enquanto cozinhamos, tomamos duche, conduzimos, limpamos pó...ela é como família ou aqueles amigos de há 15 ou 20 anos: nunca interem, nunca nos julgam...estão apenas, e sempre, ali, enquanto nós fazemos com a vida o que temos a fazer.
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