quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Thanks, mate.
- Tou?
- Hoje tás a pôr umas músicas de jeito.
- Hoje?
- Às vezes pões umas comercialadas de merda.
- Hoje tás a pôr umas músicas de jeito.
- Hoje?
- Às vezes pões umas comercialadas de merda.
Frases memoráveis.
Life´s destiny? Not yet totally, please.
De acordo. Nada como acreditar que, melhor do que hoje, só amanhã.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Dos ódios e outros sentimentos válidos.
Uma coisa é uma pessoa, eventualmente, desconfiar que isso até possa ser possível. Outra, é ter-se a certeza, para além de qualquer dúvida, que alguém nos odeia.
quarta-feira, 23 de março de 2011
A notícia do dia.
Obviamente que é o facto de a minha casa de banho acabadinha de renovar não aquecer a água do duche. A água que corre é fria e (como se não bastasse) espalha-se pelo chão.
terça-feira, 22 de março de 2011
O limite da paciência.
Entre amigos, amantes, namorados, marido & mulher, irmãos, tios & sobrinhos, todos parecemos ter um limite de paciência. De facadinha em facadinha, vamo-nos desgostando um pouco e, se não tivermos a capacidade de sarar as feridas, cada relação corre o risco sério de se degradar para além dos limites.
Os motivos? Dinheiro, infidelidade, viagens que correm mal, férias que se cancelam, queixinhas anónimas ou hipocrisia em doses cavalares.
As curas possíveis? Conversas sinceras e/ou tempo q.b., uma noite de copos, duas chapadas bem dadas (com ou sem mão) ou a resolução de não voltar a pecar - cada um pode escolher o genérico de maior eficácia.
Ou, simplesmente, fazer um unfriend da vida real.
Os motivos? Dinheiro, infidelidade, viagens que correm mal, férias que se cancelam, queixinhas anónimas ou hipocrisia em doses cavalares.
As curas possíveis? Conversas sinceras e/ou tempo q.b., uma noite de copos, duas chapadas bem dadas (com ou sem mão) ou a resolução de não voltar a pecar - cada um pode escolher o genérico de maior eficácia.
Ou, simplesmente, fazer um unfriend da vida real.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Do dia da poesia.
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Embora tenha nitidamente uma costela de rata de biblioteca, a poesia não é coisa que aprecie. Este poema que acabaram de ler (se tiveram pachorra para tal) é o único de que realmente gosto. Mesmo assim, o meu desconhecimento da cultura poética chega a este ridículo ponto: eu estava convencida que este "Adeus" tinha sido escrito por Florbela Espanca. Afinal foi por Eugénio de Andrade.
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Embora tenha nitidamente uma costela de rata de biblioteca, a poesia não é coisa que aprecie. Este poema que acabaram de ler (se tiveram pachorra para tal) é o único de que realmente gosto. Mesmo assim, o meu desconhecimento da cultura poética chega a este ridículo ponto: eu estava convencida que este "Adeus" tinha sido escrito por Florbela Espanca. Afinal foi por Eugénio de Andrade.
sábado, 19 de março de 2011
Termómetro.
Tendo em conta que hoje vi mais DUAS mulheres de sandálias, começo a pensar que talvez seja eu a estar com a temperatura desregulada.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Como eu estava a dizer...
...hoje fui almoçar com a Maninha. Na rua, três rapazinhos de 10 anos pareciam decididos a atrapalhar a circulação mas, de repente, um deles (o líder, obviamente), viu-nos e avisou os amigos:
- Deixem passar as senhoras.
Bom, ficámos maravilhadas. Tanta educação e consideração, afinal a juventude não está perdida, os rapazes até são educados, etc,etc.
Até que percebemos que o que eles queriam era ver o traseiro às senhoras.
- Deixem passar as senhoras.
Bom, ficámos maravilhadas. Tanta educação e consideração, afinal a juventude não está perdida, os rapazes até são educados, etc,etc.
Até que percebemos que o que eles queriam era ver o traseiro às senhoras.
terça-feira, 15 de março de 2011
E pronto.
Nada como uma estocada final a meio de uma insónia.
Como se costuma dizer, para quem não quer há muito.
Como se costuma dizer, para quem não quer há muito.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ninguém me contou.
Fui eu que vi, esta manhã, enquanto trotava rapidamente pela rua fora, embrulhada no cachecol e com o casacão fechado até às orelhas. Atrás de mim ouvi passos apressados e encostei-me à parede para deixar passar.
Quem passou por mim foi uma rapariga.
De sandálias.
Ainda pensei que fosse turista, mas não levava meias. Ia só com os pezinhos nus.
Repito: de sandálias.
Quem passou por mim foi uma rapariga.
De sandálias.
Ainda pensei que fosse turista, mas não levava meias. Ia só com os pezinhos nus.
Repito: de sandálias.
sexta-feira, 11 de março de 2011
À sra.d. Felismina Santos
Faça o favor de pagar as dívidas ou, pelo menos!, de informar as pessoas a quem deve dinheiro que mudou de número de telemóvel. Ao que parece, os números novos acabaram, de modo que sempre que vamos buscar um "novo", o que nos calha é um reciclado e, a mim, calhou-me o de uma caloteira.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Definições.
Um Amigo pode ser, por exemplo, uma pessoa que te vê entrar em casa dele completamente lavada em lágrimas e diz simplesmente:
- Sabes uma coisa? Afinal tinha gravado aquele episódio que não viste da tua série preferida. Vamos vê-lo agora?
- Sabes uma coisa? Afinal tinha gravado aquele episódio que não viste da tua série preferida. Vamos vê-lo agora?
Coincidências? Pressentimentos?
O que te levou a telefonar-me hoje?
Pressentiste que eu precisava de um exemplo vivo de que "tudo passa"? Ou não; simplesmente...calhou?
Seja como for, obrigadinha.
E os leitores também agradecem: graças a ti, a Menina da Rádio não vai transformar o blogue num mausoléu.
Pressentiste que eu precisava de um exemplo vivo de que "tudo passa"? Ou não; simplesmente...calhou?
Seja como for, obrigadinha.
E os leitores também agradecem: graças a ti, a Menina da Rádio não vai transformar o blogue num mausoléu.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Inquérito rápido:
A história de Romeu e Julieta teria ficado tão famosa se, em vez de um final dramático, tivesse tido um final feliz?
Serão os melhores amores os que ficam por realizar?
Serão os melhores amores os que ficam por realizar?
quarta-feira, 2 de março de 2011
Born this way
Lady Gaga não é excêntrica. É uma estudiosa da sociologia da fama. Além de manter o nome em permanência na boca do mundo, consegue, assim (conforme explicou ao 60 minutos), direccionar a atenção das pessoas para o que lhe interessa e, como consequência, mantém uma parte da sua vida fora dos holofotes, alcançando um nível aceitável de privacidade.
Posto isto, a conclusão parece-me óbvia: sociology of fame, uma porra. Lady Gaga tinha muito a aprender com o bailinho dos velhinhos da Agualva. Assim é que se chega a famoso num instantinho.
Posto isto, a conclusão parece-me óbvia: sociology of fame, uma porra. Lady Gaga tinha muito a aprender com o bailinho dos velhinhos da Agualva. Assim é que se chega a famoso num instantinho.
terça-feira, 1 de março de 2011
Ka bronca
O diz que disse avisa que uma série de artistas fez negócio com Kadafi: Beyoncé, Nelly Furtado, Usher, Mariah Carey - todos terão actuado para a família de um ditador e assassino.
A "comunidade" indigna-se. Nelly Furtado promete doar à caridade o equivalente à quantia recebida; os restantes remetem-se ao silêncio.
Esperarão que passe o sururu?
Ou acharão, pura e simplesmente, que são livres de actuar para quem quiserem e ninguém tem nada com isso?
Andarão todos de livrinho de História em punho a tentar perceber a dimensão da personalidade que os contratou? Estariam conscientes de uma espécie de pacto com o diabo? Ou terá sido um cheque como outro qualquer?
Até que ponto se interessam os artistas pela bolsa que os alimenta? Até que ponto se devem interessar?
Serão os artistas ignorantes? Carecem de consciência? Ou, são, simplesmente, distraídos?
A "comunidade" indigna-se. Nelly Furtado promete doar à caridade o equivalente à quantia recebida; os restantes remetem-se ao silêncio.
Esperarão que passe o sururu?
Ou acharão, pura e simplesmente, que são livres de actuar para quem quiserem e ninguém tem nada com isso?
Andarão todos de livrinho de História em punho a tentar perceber a dimensão da personalidade que os contratou? Estariam conscientes de uma espécie de pacto com o diabo? Ou terá sido um cheque como outro qualquer?
Até que ponto se interessam os artistas pela bolsa que os alimenta? Até que ponto se devem interessar?
Serão os artistas ignorantes? Carecem de consciência? Ou, são, simplesmente, distraídos?
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