Do arroz de cantina.

Obrigada ao "apoio surpresa" que me enviou a música perfeita para este momento da minha vida...e também da dele, tornando ainda mais óbvio que não estou a inventar a pólvora.
A 2 é mais fácil.

Sim, eu sei.

Eu disse que ia fazer um retiro não sei para onde e rebébeu pardais ao ninho e, afinal, ainda não me calei, mas não podia deixar de assinalar este dia feliz... do regresso destas senhoras à Fox:

Signs.

Continuo de retiro mas resolvi usar a net do spa para vos informar de que recebi um sinal poderoso. Já ignorei muitos, mas vou guardar este naquele cantinho que reservamos para o provérbio pero que las hay, las hay!

Meus queridos:

A Menina da Rádio precisa de férias.
A mente que abriga a personagem está ocupada e preocupada com as coisas da vida real e, em vez de vos deprimir (como já aconteceu antes), resolveu poupar-vos os posts do género bora lá cortar os pulsos.
A recuperação (creio em Deus) não será muito longa e, para vos ajudar a passar este tempo sem mim, peço que me imaginem num luxuoso e eficiente spa, de onde voltarei com as energias renovadas e o coração limpo.
Como diz alguém, todas as grandes caminhadas começam com um pequeno passo. Esse primeiro passo é essencial - mas não é suficiente.
A caminhada só prossegue conforme vamos pondo um pé à frente do outro, acreditando que a meta está mais próxima.
Porém, às vezes percebemos que a meta já não quer nada connosco - nessa altura, mais vale parar e fazer o curativo às bolhas nos pés...respirar fundo, e começar uma caminhada nova.

Aos de sempre, prontos a acompanhar-me em mais uma, o meu muito obrigada - somos como o arroz de cantina: unidos venceremos!

Amorzin:

Depois disto, a verdade é que o mesmo colega passou por mim no corredor um dia destes e gritou:
- Aquele teu homem faz-me muuuita falta!!!!
Nunca digas que não sou paciente, tah?

O mais sexy.

Vi no FB uma lista das coisas que os homens nem suspeitam que possam ser sexy.
Para as mulheres - segundo a dita lista - é o máximo uma barba por fazer ou o jeitinho com que "eles" secam o cabelo com a toalha depois do duche.
Para mim, no entanto (chamem-me os nomes que quiserem), não há nada mais sexy num homem do que os pelinhos no peito e debaixo do braço.

Hoje temos lição de inglês:

Life sucks.

Para a rita no atlântico norte.

Publicidade enganosa.

Há dois meses que o meu horóscopo diz, na secção do amor, que "alguma tentação paira no ar esta semana".
No entanto, a tentação tarda em chegar e eu começo, realmente, a perder a esperança em algum romance de capa e espada.

To boot or not to boot.

As botas são como os namorados: podem durar vários anos ou umas poucas semanas - é assim uma espécie de wild card.
A minha aquisição mais recente (de botas) resumiu-se a três mesitos. Ora, segundo percebo, isto quer dizer que estou lixada porque o máximo que se consegue de garantia é um mês - nas botas (quanto a namorados, parece que tudo se resolve facilmente - basta que se guarde o recibo).

O acordo hortographico.

Deve ser por causa dele que um dos anúncios do site da rã (um daqueles que nos permite descobrir quem fomos em vidas passadas) pergunta, claramente, não se fomos a Cleópatra, não se fomos a Popota, mas sim:
- Será que foste o Ainstein?

The Verve - Bitter Sweet Symphony

Sim, eu sei, é velha comá salve rainha.
Mas continua a ser uma moca.

Downton Abbey

Nos bons velhos tempos era assim - as mulheres que se tornavam inconvenientes tinham a decência de morrer.

Drop dead gorgeous.

Do desespero.

O pior é o que se alia à sensação certeza da impotência.

A vida de um estudante.

 Ligar à família toda a gabar-me de ter tido boa nota no segundo trabalho que entreguei na universidade, teve o efeito óbvio de a malta ter perguntado mas então que nota tiveste no primeiro?
 Como é evidente, a nota do primeiro foi de molde a não querer alardear o assunto mas, mesmo assim, insisti, telefonema após telefonema, dizendo que tinha tido muito boa nota no segundo trabalho. E eles continuaram a perguntar... e no primeiro?
 Em retrospectiva, percebo que lhes devia apenas ter dado a média dos dois trabalhos o que, tendo em conta o meu fraquíssimo historial académico dos tempos de juventude, teria sido fonte de uma alegria fortemente contagiada pela surpresa.
 Ou, melhor ainda, podia ter ficado calada - afinal, ninguém me perguntou nada.

Num ginásio perto de si.

Há pessoas que acabam o treino e vão para o duche, vestem-se e saem.
Há pessoas que passam pelo balneário depois do treino só para agarrarem o casaco e vão à sua vida.
E depois há aquela senhora que sai do treino, vai ao balneário, despe-se e limpa-se com toalhetes: limpa os sovacos, as pernas, os braços e a barriga. Depois, lava a cara e põe-lhe creme. O passo seguinte é vestir as calças de ganga e a sua blusinha de malha.
Penteia-se e vai trabalhar.

Hã?

Estou convicta de não ter percebido bem isto.

Ai.

As consequências do Natal foram graves - foi a informação que a balança acusadora me deu esta manhã.

Senhor:

Dai-me paciência para aceitar o que não posso mudar, paciência para aceitar o que não posso mudar e paciência para aceitar o que não posso mudar.

O amor é lindo.

- Bom dia.
- Bom dia. Aquele vinho que bebemos ontem era bom, não era?
- Sim...mas porquê?
- Ressonaste tanto.
- Ah.

Transgressão.

Fui ver este filme com duas pessoas. Sentei-me entre elas e o balanço é este:
A pessoa à minha esquerda gostou.
Eu gostei, mas achei que o enredo podia ter desenriçado mais depressa.
A pessoa à minha direita adormeceu.

Para ser honesta.

Tendo em conta que ontem o jantar foi rodízio de pizza (que inclui pizza doce à laia de sobremesa), não posso afirmar que voltei à alimentação regrada.
E também não posso afirmar que voltei ao ginásio porque...bom, porque não voltei.

De volta.

Ao trabalho.
Aos estudos.
Ao ginásio.
À alimentação regrada.
E, em breve, ao skype.

O fim das férias.

Hoje basta mudar o header de volta ao original.