sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Álvaro de Lemos.

Hoje o dia na rádio é estranho. Ouvimos os tantos sons que nos deixou o sr. Lemos e não conseguimos deixar de chorar.
E não conseguimos deixar de rir.
Era um homem que, "modéstia à parte, digo o que quero e como quero à primeira". E nós, comuns mortais, temos de nos sentar ao microfone e tentar, e tentar e gravar outra vez, e fazer o que manda o técnico de som, e "endireita-te na cadeira", e "faz ali uma pausa" e "diz isso com mais energia".
Mas isso somos nós, os comuns mortais. O sr. Lemos sentava-se e lia. E ponto final. E nós ficávamos ali especados e a sonhar em ser grandes um dia para podermos dizer assim.
Adeusinho, até sábado.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Rituais fúnebres.

Não, não me virei para o lado negro. 
Tenho um trabalho a fazer sobre rituais fúnebres nos Açores: alguns antigos que já não se encontram em lado nenhum, outros que são específicos de determinadas localidades.
Quais são as suas origens?
A Igreja Católica alinha com simbolismos pagãos?
E na língua inglesa? Diz-se, nos funerais, pouco mais ou menos, o mesmo que em português?

São estas algumas das questões que, à partida, quero abordar no dito school paper. 
Alguma ideia?

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Men at work.

Por incrível que pareça, depois de todas as aventuras vividas durante a remodelação do w.c., preparo-me para - novamente - fazer obras em casa.
Rezem por mim.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Meia-idade.

No sábado, um adolescente pouco educado referiu-se à minha pessoa perguntando: quem é esta gaja?.
Ontem, um dos meus colegas de curso (com 21 anos), muito educadamente, perguntou: posso tratá-la por tu?
Se isto não é a perfeita definição de meia-idade, então não sei que vos diga.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ih-haw

Enquanto o país se vai reapaixonando pelo fado e, em geral, pelos clássicos 3 F (Fado, Futebol e mandar Foder a classe política), eu vou-me apaixonando pelo fado à americana: a boa da country música que, tal como o nosso fado, se reinventa para sobreviver: com um pouco de pop à mistura.
Eu bem vos digo que é o pop (o pop e não necessariamente a música pop) que faz andar o mundo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quem peixe procura peixe acha

Quem anda por Ponta Delgada e pelo FB viu uma série de imagens de um aquário vazio com o título "Procura-se peixe" ou coisa do género.
Pois o bom do peixe lá apareceu e tem andado pelo campus da Universidade dos Açores - é peixe para coisa de metro e 70 ou metro e 80 - mas, ao que parece, a busca só termina oficialmente no próximo sábado, quando os proprietários do bicho subirem ao palco do Teatro Micaelense para apresentarem o terceiro disco:
Quem peixe acha peixe procura - dos Tunídeos, pois claro.
Para ir ouvindo, ao longo desta semana, depois das 2 da tarde na Antena 1 - Açores.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Depois de meia-hora a discutir os direitos e deveres de quem faz, e de quem não faz greve, é que nos lembrámos desse "pequeno" pormenor: esta não podíamos fazer, que é da função pública.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Entre gajas.

- Estás absolutamente proibida de voltar a usar esse poncho. Não te fica bem, está velho e completamente amachucado.

- Pronto, está bem, tens razão, não o volto a usar. Mas também não voltas a usar essas botas. Olhando para elas, penso que não vale a pena estar a explicar porquê.

- Eeerr...combinado.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ser estudante.

Ser estudante de mestrado é, diga-se de passagem, muitíssimo melhor do que ser estudante de uma licenciatura. Pode ser impressão minha, mas parece-me que os professores nos tratam de maneira diferente - não tanto como uma cambada de miúdos mas mais como...hum...qual é a palavra...?...ah, sim: gente. Ou talvez a dolorosa realidade se tenha abatido sobre a generalidade do corpo docente: a vida está difícil e há que seduzir a clientela. Posto o preâmbulo, sempre acrescento isto (que remédio): há professores que nunca mudam e que, 20 anos depois, conseguem continuar a falar do mesmo assunto durante 3 horinhas seguidas: evidentemente, a caça aos gambuzinos.