Hoje o dia na rádio é estranho. Ouvimos os tantos sons que nos deixou o sr. Lemos e não conseguimos deixar de chorar.
E não conseguimos deixar de rir.
Era um homem que, "modéstia à parte, digo o que quero e como quero à primeira". E nós, comuns mortais, temos de nos sentar ao microfone e tentar, e tentar e gravar outra vez, e fazer o que manda o técnico de som, e "endireita-te na cadeira", e "faz ali uma pausa" e "diz isso com mais energia".
Mas isso somos nós, os comuns mortais. O sr. Lemos sentava-se e lia. E ponto final. E nós ficávamos ali especados e a sonhar em ser grandes um dia para podermos dizer assim.
Adeusinho, até sábado.
2 comentários:
Desde as 7:30 da manhã, altura em que ouvi a triste notícia, que ouço na antena 1, relatos e apontamentos biográficos a falar deste grande Homem!!! Também não consigo deixar de chorar, de todas as vezes que ouço a voz dele.
Não o conhecia pessoalmente, mas era como se conhecesse, que falta que nos faz, que grandiosidade nas palavras que usava de forma extraordinária... Paz à sua alma!
Acho que todos sentimos o mesmo...
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