Acabei de ler a história do mineiro que, depois de ter estado 2 meses debaixo de terra, regressa a casa, e a mulher lhe conta que está grávida de mês e meio. Como diria o Guterres, é fazer as contas. Entretanto, vem um médico (que me parece que devia ser obrigado a fazer um teste de paternidade) e explica que há alzóides (espermatozóides+alzheimer) que são os primeiros a chegar à meta mas depois esquecem-se do que foram ali fazer e podem passar duas semanas até que se faça luz e fecundem algum ovo que por ali passe.
Isto fez-me pensar em pessoas que me dizem coisas -apesar de tudo um bocadinho mais credíveis do que esta história - e, perante a minha declaração de dúvida, me perguntam "por que não acreditas?" Parecia-me que só na religião se acredita pela fé/sem necessidade de provas. Parece-me que me pareceu mal.
Em conclusão, ponho-me a mirar este mineiro (de longe, que ainda me fura um olho) e penso que, realmente, é muito ténue a linha entre confiar e cair no ridículo. E cair no ridículo meus amigos, é coisa que mete medo.
3 comentários:
A ciência é uma coisa maravilhosa. Mas tenho fé que a mulher foi lá abaixo à mina sem ninguém saber...
Muito bem escrito, como de costume.
E até teria muita piada, se não fosse o resto.
"O resto? Que resto?"
O resto, amigos da Menina da Rádio, levaria muito tempo para explicar. Se é que alguma vez isso seria possível.
E este não é o meu blogue.
Uma coisa é certa, esta veio com tanta força que me deixou a bochecha a doer (agora que está um pouco menos "recheada").
E com os dedos marcados.
Mas há uma coisa que me descansa: este blogue não é biográfico.
Ainda bem!
PS - não te preocupes, que não vais cair no ridículo
(se há coisa que não és, é ridícula)
e bem. é sim sra. uma linha ténue. mas, ainda assim, prefiro ser ridículo do que desconfiado.
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