sábado, 7 de março de 2015

Vergonhazitas.

- Ai meu querido tio, acode-me que a luz do meu quarto não trabalha! - chorei eu ao telefone.
- Calma querida sobrinha, vou já!
E veio. Meteu-se na mota ao frio e ao vento, atravessou a ilha pela serra para me vir acudir nesta hora de aflição e, evidentemente, quando cá chegou, o raio da luz recusou-se a funcionar mal. Acendia e apagava perfeitamente (aquela falsa).
Tomámos um whiskey (eu e o meu tio, não a lâmpada) e fumámos uma cigarrilha. Pusemos a conversa em dia e assim não se perdeu tudo.

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