Pode parecer estranho para muita gente, mas a verdade é que gostei mesmo de jantar com os meus colegas na sexta-feira, e ainda ir por terra dentro até às 5 e qualquer coisa.
A noite teve alguns episódios estranhos, sem dúvida, como o daquele moço que eu não conhecia mas me disse mais tarde que, quando me viu entrar, pensou "Oh, a Menina da Rádio saiu hoje sem a Maninha." Assim mesmo, sem usar os nomes próprios, mas mesmo os nossos alter...blegos...?
E houve mais do costume, de um homem que me detesta e, portanto, acha mal tudo o que faço: que lhe fale, que não lhe fale, que o olhe de frente e/ou de soslaio (o ódio é assim mesmo, ele só ficaria satisfeito se eu não nascesse).
Que mais...? Ah, um dos meus colegas pôs a reforma de lado e mandou- -se também para a noite. Homem valente, de copos e boa disposição, esteve em plena forma até ao último bar em que entrámos. O lugar estava mais ou menos vazio, a música permitia conversar e, de repente (como um passe de mágica), o bar ficou apinhado, a música altíssima e os encontrões subiram mais do que o preço da gasosa. Não cedeu, o senhor, mas aceitou trocar de lugar comigo, concluindo que eu me aguentava melhor à confusão.
Depois de tudo isto, apaguei até às 15h20´. Acordou-me o telemóvel, e com razão, que os compromissos são para se cumprir. Lá fomos ao Ricardo Araújo Pereira - nós e um monte de gente, o que não admira: famoso, simpático, bem-humorado, de pena inspirada e capa da Playboy, o que é o mesmo que dizer que é uma mulher bonita. (E foram piadinhas destas que estragaram uma nica/nisca aquela tarde: gente que quer aproveitar a presença de um humorista para mostrar que também sabe dizer uma graça, em vez de se limitar a fazer uma pergunta).
Cá estou eu a reclamar, não é? Bem dizem os nossos amigos americanos everybody´s a critic. Pois.
Mas nem todos somos humoristas.
4 comentários:
ena, as coisas q acontecem, qd não posso sair de casa (lagosta, lagosta, lagosta)
Não foi bem mais tarde, foi mesmo no momento da apresentação formal no mundo real :)
Foi meio a matar, eu sei... mas não resisti à tentação de ver a cara que alguém pode fazer qdo o seu "eu virtual" (se é que isso existe) se sobrepõe ao "eu real".
ah, é este o tal...
Pareceu-me correcto apresentar o meu "alter-blego" em jeito de desculpas.
Estamos quites!
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