quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Da incompreensão da desgraça alheia.

Quando cheguei ao trabalho, partilhei com uma colega a desgraça de que me tinha apercebido esta manhã: duas peças de roupa arruinadas por um toque de lixívia.
O homem de serviço, ouvindo a conversa e tentado a mostrar a sua solidariedade, resolveu perguntar:
- E a lixívia não sai?

Silêncio absoluto na sala. Ficámos as duas especadas a olhar para aquele (embora simpático) extraterrestre e replicámos:
- Não tínhamos dito que era uma conversa de gajas? Não és tu que tratas da roupa lá em casa, pois não? Não repitas isso à frente de mais ninguém, tah?

2 comentários:

Anônimo disse...

Não é seguramente uma questão de não tratar da roupa: todos os seres sabem o efeito que a lixívia tem na roupa...

euexisto disse...

um dia vamos ter de parar com isto. com as barreiras entre universos femininos e masculinos. entre geeks e gajos do ginásio, entre donas de casa e fashion victims, etc. até lá o senhor vai tentar apanhar-vos com uma cena sobre carros.