quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Diário das obras em casa.

Ora vamos lá ver.
Ontem os mestres lá apareceram. Chamaram-me a casa e fizeram 374 perguntas sobre todos os pormenores: aqueles em que eu já tinha pensado e...os outros.
Acrescentaram também que a sanita que chegou não serve e que a base de duche era maior do que a encomendada.
Logo, em vez de ir dormir uma muito desejada sesta, marchei para a loja de materiais de construção. Ia muito calma, uma vez que também trabalho e, portanto, sei que as pessoas às vezes se enganam. Senti, no entanto, as estribeiras a voar quando percebi que a prioridade do pessoal não era resolver-me o problema mas sim sacudir a culpa do capote.
Pois que concerteza eu é que tinha encomendado o material errado.
Ora, por acaso, só por acaso, eu fiz a encomenda com o mestre do outro lado do telefone, precisamente para ter a certeza de que não fazia asneira, portantes, aquela cena irritou-me.
Bom, tudo se resolve.
Com dinheiro, claro.
Evidentemente que eu podia encomendar uma sanita nova e esperar 15 dias que chegasse (o que dá imenso jeito a quem já tem os mestres em casa) ou comprar a que havia na loja. Por mais 74 euros e 15 cêntimos, claro. Tendo em conta que isto acumula com os 90 e tal da primeira sanita....ui, como dizia o outro, é fazer as contas.
Acho que vou cobrar lá em casa pelo uso de tal artigo de luxo.
Pela base de duche não me pediram mais nada, graças aos deuses. Tinha sido só um engano no armazém. E o menino do armazém, sem dúvida para me compensar do incómodo, sugeriu, muito simpaticamente, que eu mesma, em vez de esperar por nova entrega (que é uma coisa que dá muito trabalho), carregasse, eu própria, o material no carro e que fosse a gemer até casa com uma sanita debaixo de um braço e uma base de duche debaixo do outro.
Comecei logo a recitar mantras de yoga, mas acho melhor pedir à professora que me ensine uns mais poderosos.

Um comentário:

Unknown disse...

Boa sorte para isso! :)

http://apenultimabolachadopacote.blogspot.pt/