sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Febre e biométricos.

Se há coisa com que eu não me atendo (na vida glamourosa de Menina da Rádio) é com o sistema biométrico.
Pica ponto ou não pica. Se sim, ou se não, porquê e por que não. E onde foste? E a que horas almoçaste? Não almoçaste? Porquê? Não tiveste tempo? Impossível. Aqui toda a gente almoça.
Não é esse código. É o outro. Espera, aqui já é esse e não o outro.
Não tenho paciência. Mesmo.
Vai daí, de cada vez que tenho de preencher essa tre...cena, a minha colega da secretaria dá-me sempre uma inestimável, preciosa e muito agradecida ajuda.
Hoje, no entanto, acho que estraguei tudo.
Estava ela a explicar-me que "tem de pôr aqui é esta hora e não aquela" quando me deu um ataquezinho de febre. Comecei, portantes, a ficar muito vermelha e transpirada e a senhora, penso eu de que, assustou-se ligeiramente.
Estou, portantes, convencida de que, para a próxima, ela me vai dizer que vá preencher o biométrico para outra freguesia.
Assim, parece-me sensato suborná-la na próxima segunda-feira. Acho que lhe vou trazer um chocolate. Ainda não sei qual. Talvez um Cadbury.

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