quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Desperate housewife.
Ontem fiz uma mousse de chocolate.
As amêndoas queimaram.
O chocolate não derreteu convenientemente.
As claras em castelo deslassaram.
O açucar tinha grumos.
As amêndoas queimaram.
O chocolate não derreteu convenientemente.
As claras em castelo deslassaram.
O açucar tinha grumos.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Resoluções de Ano Novo.
Está resolucionado que, para o ano, vou comprar uma árvore de Natal nova.
Já decidi que o problema não está na minha falta de jeito para as decorações, mas sim no facto de a árvore actual ser uma pindérica.
Não sei, para o ano, que desculpa hei-de dar se a coisa ficar outra vez mal amanhada, mas logo se vê.
Já decidi que o problema não está na minha falta de jeito para as decorações, mas sim no facto de a árvore actual ser uma pindérica.
Não sei, para o ano, que desculpa hei-de dar se a coisa ficar outra vez mal amanhada, mas logo se vê.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Da surdez.
Entre amigos:
- Oi. Tudo bem?
- Acho que ela tá grávida.
- Hã????????
- Tou à rasca da garganta.
Já vos aconteceu isto? Perceberem que ouviram mal e ficarem contentes com isso?
- Oi. Tudo bem?
- Acho que ela tá grávida.
- Hã????????
- Tou à rasca da garganta.
Já vos aconteceu isto? Perceberem que ouviram mal e ficarem contentes com isso?
domingo, 28 de dezembro de 2014
Para a rita, pois claro.
No café, uma (aparentemente) perfeita desconhecida aproxima-se e pergunta-me se sou a Cristina Oliveira, e eu que sim, que sim senhora (será uma fã a pedir um autógrafo e uma selfie?) e olha, vai-se a ver, era a rita no atlântico norte.
Que cena mirabolante esta de perceber que, afinal, aquela cara nova é uma perfeita conhecida, uma vizinha de porta, a bem dizer; alguém que visito todos os dias e graças a quem já dei muitas e sonoras gargalhadas.
Agora que penso nisso, ó rita, devíamos ter tirado uma selfie.
(e a malta na mesa a perguntar se o teu último nome era mesmo no atlântico norte...hehe)
Que cena mirabolante esta de perceber que, afinal, aquela cara nova é uma perfeita conhecida, uma vizinha de porta, a bem dizer; alguém que visito todos os dias e graças a quem já dei muitas e sonoras gargalhadas.
Agora que penso nisso, ó rita, devíamos ter tirado uma selfie.
(e a malta na mesa a perguntar se o teu último nome era mesmo no atlântico norte...hehe)
sábado, 27 de dezembro de 2014
Glossário de madrasta.
Tar com.
a) alguém deu uns beijos e apalpões em alguém, mas não houve sexo propriamente dito; sucedâneo da forma arcaica curtir com
b) duas pessoas encontraram-se nalgum sítio e estiveram à conversa
para destrinçar o sentido a) do sentido b) o ouvinte deve recorrer ao contexto, à expressão facial de quem fala ou, se necessário, explicar que é de outra geração e pedir o devido esclarecimento.
a) alguém deu uns beijos e apalpões em alguém, mas não houve sexo propriamente dito; sucedâneo da forma arcaica curtir com
b) duas pessoas encontraram-se nalgum sítio e estiveram à conversa
para destrinçar o sentido a) do sentido b) o ouvinte deve recorrer ao contexto, à expressão facial de quem fala ou, se necessário, explicar que é de outra geração e pedir o devido esclarecimento.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Da noite de consoada.
A propósito da noite de ontem, reparo nisto: toda a comida estava deliciosa. Mas é que estava mesmo.
Acho que sabia a amor.
A mim calhou-me fazer uma alcatra, e fi-la com um tal cuidado em cada pormenor, em cada corte da carne e em cada pedacinho de tempero, que a origem de tal paciência só podia estar no coração. O Rui fez uma sobremesa e também aí lhe vi o mesmo cuidado, a vontade de experimentar algo novo para partilhar com a família, mesmo que obrigasse (e obrigou) a mexer caldas de chocolate até às duas da manhã - para ele, que ainda está no fuso horário de Moçambique, era como se fossem cinco - mas isso não o deteve.
No meu coração, claro, sempre aquele peso de me faltarem os meus. Tenho o irmão num lado e a irmã no outro e os pais no Céu. Pesa. Pesa sempre. Viver também é isto. Também é viver com a morte nos dias felizes.
Acho que sabia a amor.
A mim calhou-me fazer uma alcatra, e fi-la com um tal cuidado em cada pormenor, em cada corte da carne e em cada pedacinho de tempero, que a origem de tal paciência só podia estar no coração. O Rui fez uma sobremesa e também aí lhe vi o mesmo cuidado, a vontade de experimentar algo novo para partilhar com a família, mesmo que obrigasse (e obrigou) a mexer caldas de chocolate até às duas da manhã - para ele, que ainda está no fuso horário de Moçambique, era como se fossem cinco - mas isso não o deteve.
No meu coração, claro, sempre aquele peso de me faltarem os meus. Tenho o irmão num lado e a irmã no outro e os pais no Céu. Pesa. Pesa sempre. Viver também é isto. Também é viver com a morte nos dias felizes.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
FYI
Ouve-se muito por aí - em reportagens, em promoções de filmes, etc, - a palavra em inglês ultimate que, normalmente, se pode traduzir por derradeiro.
Ora, se derradeiro e derradeira parecem ser de pronúncia pacífica, tenho de fazer o reparo que, em inglês, a palavra que soa a âltimaite não existe, tá?
Digam comigo: âltimât.
âltimât
âltimât
Isso mesmo.
Ora, se derradeiro e derradeira parecem ser de pronúncia pacífica, tenho de fazer o reparo que, em inglês, a palavra que soa a âltimaite não existe, tá?
Digam comigo: âltimât.
âltimât
âltimât
Isso mesmo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Seja pelas almas...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Diário das obras (a sequela)
Sim, meus amigos. Ainda as obras.
Como sabem, uma das alterações que fiz em casa foi um wc praticamente novo. Ora, o duche está ainda por utilizar porque não foi devidamente vedado, o que quer dizer que a quantidade de água que escorre para o chão é de tal ordem que torna a coisa impossível.
Claro que já lá vai um mês, e claro que telefono todos os dias ao mestre, e claro que lhe telefono várias vezes ao dia e claro que...ele não me atende o telefone.
Nem devolve as chamadas.
E do escritório não me respondem aos emails.
Como sabem, uma das alterações que fiz em casa foi um wc praticamente novo. Ora, o duche está ainda por utilizar porque não foi devidamente vedado, o que quer dizer que a quantidade de água que escorre para o chão é de tal ordem que torna a coisa impossível.
Claro que já lá vai um mês, e claro que telefono todos os dias ao mestre, e claro que lhe telefono várias vezes ao dia e claro que...ele não me atende o telefone.
Nem devolve as chamadas.
E do escritório não me respondem aos emails.
sábado, 20 de dezembro de 2014
Quem diria!
A minha vizinha veio hoje cá a casa espreitar o resultado das obras e a primeira coisa que elogiou foi a árvore de Natal!
Nesse momento, tomei a opção consciente de não pensar que ela estava só a ser simpática, mas sim de acreditar que a minha habilidade para decorações está mesmo a aumentar. E mai´nada.
Nesse momento, tomei a opção consciente de não pensar que ela estava só a ser simpática, mas sim de acreditar que a minha habilidade para decorações está mesmo a aumentar. E mai´nada.
Titia.
Tendo o sobrinho mai´velho a estudar no Porto, parece que vai amiúde fazer escala em Ponta Delgada.
Já aconteceu uma vez e este fds temos mais outra.
24 horas previstas com a titia mais fofa que, logo, logo, se pôs a magicar que ia ser óptimo ter companhia para irlavar o carro ao cinema, acabar as compras de Natal jantar fora, acartar caixotes para a arrecadação tomar um chá ao fim da noite e tal e tal.
Afinal o diabrete chega às 23h30 e abala às 9h da manhã do dia seguinte.
Rais parta no puto que feliz fiquei por saber que se vai reunir mais cedo com os pais e os irmãos.
Já aconteceu uma vez e este fds temos mais outra.
24 horas previstas com a titia mais fofa que, logo, logo, se pôs a magicar que ia ser óptimo ter companhia para ir
Afinal o diabrete chega às 23h30 e abala às 9h da manhã do dia seguinte.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
The money or your life.
Parei ontem para levantar dinheiro e, ainda ao longe, percebi que quem estava na caixa multibanco era um conhecido meu que não via há algum tempo.
Fiz, portanto, o que qualquer pessoa normal faz nestas situações: aproximei-me de mansinho, espetei-lhe dois dedos em riste no meio das costelas e disse:
- Isto é um assalto.
Evidentemente que, afinal, era um sujeito que não conheço de parte nenhuma.
Fiz, portanto, o que qualquer pessoa normal faz nestas situações: aproximei-me de mansinho, espetei-lhe dois dedos em riste no meio das costelas e disse:
- Isto é um assalto.
Evidentemente que, afinal, era um sujeito que não conheço de parte nenhuma.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Intenções & Inferno Inc.
Eu bem sei que a melhor caridade é a discreta, mas não resisto a contar-vos isto.
Fui tomar um café com um amigo e, conforme voltávamos ao carro, um senhor muito velhinho arrastava-se pelo parque de estacionamento a pedir uma moedinha.
Não tenho o hábito de dar dinheiro vivo a pedintes, mas é (quase) Natal e lá saquei de um euro com que presenteei o senhor.
Não esperava, evidentemente, que o homem rezasse um terço pela minha alma à laia de retribuição, mas, ao menos - ao menos isso!!! - que não começasse a reclamar por ser só um euro, que tinha era de ser cinco euros, porque era o que, naquele momento, até lhe dava mais jeito.
Fui tomar um café com um amigo e, conforme voltávamos ao carro, um senhor muito velhinho arrastava-se pelo parque de estacionamento a pedir uma moedinha.
Não tenho o hábito de dar dinheiro vivo a pedintes, mas é (quase) Natal e lá saquei de um euro com que presenteei o senhor.
Não esperava, evidentemente, que o homem rezasse um terço pela minha alma à laia de retribuição, mas, ao menos - ao menos isso!!! - que não começasse a reclamar por ser só um euro, que tinha era de ser cinco euros, porque era o que, naquele momento, até lhe dava mais jeito.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Da bola.
Esta coisa do futebol só me interessa minimamente quando estou a trabalhar.
"Interessar" talvez seja um verbo um pouco forte...digamos que é relevante para a emissão e convém que eu saiba se há jogo à hora em que estou de serviço. Mas, mesmo assim, sou perfeitamente capaz de deixar acabar o jogo e não me lembrar, sequer, dos nomes das equipas que estiveram a jogar.
Com o Benfica, porém, a coisa funciona de modo um pouco diferente quando estou em casa:
- primeiro, porque o homem me deixa a falar sozinha no Skype mal começa o jogo
- segundo, porque sei perfeitamente quantos golos marca o Benfica conforme os gritos do vizinho do lado
Show de bola :)
"Interessar" talvez seja um verbo um pouco forte...digamos que é relevante para a emissão e convém que eu saiba se há jogo à hora em que estou de serviço. Mas, mesmo assim, sou perfeitamente capaz de deixar acabar o jogo e não me lembrar, sequer, dos nomes das equipas que estiveram a jogar.
Com o Benfica, porém, a coisa funciona de modo um pouco diferente quando estou em casa:
- primeiro, porque o homem me deixa a falar sozinha no Skype mal começa o jogo
- segundo, porque sei perfeitamente quantos golos marca o Benfica conforme os gritos do vizinho do lado
Show de bola :)
sábado, 13 de dezembro de 2014
O meu elevador.
O meu elevador - ou melhor, o elevador cá do prédio - gosta de avariar.
Em especial ao fds, que é a altura em que dá mais jeito.
Uma pessoaquer tem de ir ao hiper, mas pensa que carregar 5 sacos de compras ao longo de 7 andares é capaz de não dar muito jeito.
Uma pessoa quer encomendar gás mas tem dó dos homens das entregas.
Uma pessoa quer sair à noite e tomar uns copos mas começa logo a pensar que talvez não seja boa ideia.
Uma pessoa quer convidar uns amigos para vir cá a casa mas sabe que eles lhe vão fazer um manguito.
Moral da história?
Não há.
Era só mesmo para partilhar.
Em especial ao fds, que é a altura em que dá mais jeito.
Uma pessoa
Uma pessoa quer encomendar gás mas tem dó dos homens das entregas.
Uma pessoa quer sair à noite e tomar uns copos mas começa logo a pensar que talvez não seja boa ideia.
Uma pessoa quer convidar uns amigos para vir cá a casa mas sabe que eles lhe vão fazer um manguito.
Moral da história?
Não há.
Era só mesmo para partilhar.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Isto sim, é uma novela...
...ou uma casa de segredos ou o que lhe queiram chamar. Gosto deste sabor a sangue.
http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/discussoes-de-patroes-da-sony-sobre-angelina-jolie-causam-polemica
http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/discussoes-de-patroes-da-sony-sobre-angelina-jolie-causam-polemica
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Traições.
Atão agora o meu próprio blogue, quando quero comentar um post, pede-me que prove que não sou um robot???????? Já tinha ouvido falar de facadas nas costas, mas isto é o cúmulo.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Decorações de Natal.
Cá em casa (acho que já vos disse) temos uma ligeira pancada por presépios.
Quer isto dizer que os presépios estão à vista o ano todo. Quando chega o Natal, portanto, a coisa fica um pouco redundante, de modo que faço uma árvore e pouco mais.
Tendo em conta que o meu jeito para a coisa é nulo - ou melhor, é de valores negativos - fico sempre um bocado stressada.
O Senhor da Casa faz o seu papel e vai dizendo que não, que nada disso, que está tudo muito giro e tal e tal mas eu sei (porque é óbvio) que ele está a mentir com quantos dentes tem na boca.
A minha única qualidade nesta coisa das decorações natalícias é de não desistir. Pode ser que, um dia, atinja aquele que seria o patamar ideal para mim: de fazer uma árvore de Natal normalíssima. Nada de especial, nem muita gira, nem muito feia. Só uma árvore. Normalíssima.
(supiro com ar sonhador)
Quer isto dizer que os presépios estão à vista o ano todo. Quando chega o Natal, portanto, a coisa fica um pouco redundante, de modo que faço uma árvore e pouco mais.
Tendo em conta que o meu jeito para a coisa é nulo - ou melhor, é de valores negativos - fico sempre um bocado stressada.
O Senhor da Casa faz o seu papel e vai dizendo que não, que nada disso, que está tudo muito giro e tal e tal mas eu sei (porque é óbvio) que ele está a mentir com quantos dentes tem na boca.
A minha única qualidade nesta coisa das decorações natalícias é de não desistir. Pode ser que, um dia, atinja aquele que seria o patamar ideal para mim: de fazer uma árvore de Natal normalíssima. Nada de especial, nem muita gira, nem muito feia. Só uma árvore. Normalíssima.
(supiro com ar sonhador)
sábado, 6 de dezembro de 2014
Bem-me-quer.
Há dias em que temos perfeita noção de que não estamos a raciocinar
bem. A pensar disparates e a dizer asneiras. Sabemos porquê, sabemos que
algo aconteceu e nos fez descarrilar. E também sabemos que temos de
tomar uma decisão qualquer, uma atitude de alguma espécie, mas não
sabemos qual. Só sabemos que temos de decidir algo muito importante sem
cabeça para isso. É bom - é uma verdadeira felicidade -
ter quem, à nossa volta, nos amarre as mãozinhas para nos impedir de
lixar a nossa própria vida.
Lixá-la, evidentemente, com F maiúsculo.
Lixá-la, evidentemente, com F maiúsculo.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Diário das obras em casa: últimos capítulos.
O pó já quase desapareceu e os caixotes estão quase todos arrumados. Falta abrir três que ainda estão lá num canto com um monte de livros à espera de vez nas estantes. Essa tarefa, porém, há-de ser feita pelo Senhor da Casa que, espero eu, não há-de gostar nada da desorganização com que os livros foram postos nas prateleiras, e há-de chamar a si a tarefa de pôr tudo em ordem.
Chamem-lhe um complot - porque é disso mesmo que se trata.
Chamem-lhe um complot - porque é disso mesmo que se trata.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Diário das obras em casa.
Meus queridos, já estou na fase de decorar o apartamento e pôr as coisinhas nos seus lugares!
Está tudo a ficar mais ou menos assim:
Não está giro?
Está tudo a ficar mais ou menos assim:
Não está giro?
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