Eu bem sei que a melhor caridade é a discreta, mas não resisto a contar-vos isto.
Fui tomar um café com um amigo e, conforme voltávamos ao carro, um senhor muito velhinho arrastava-se pelo parque de estacionamento a pedir uma moedinha.
Não tenho o hábito de dar dinheiro vivo a pedintes, mas é (quase) Natal e lá saquei de um euro com que presenteei o senhor.
Não esperava, evidentemente, que o homem rezasse um terço pela minha alma à laia de retribuição, mas, ao menos - ao menos isso!!! - que não começasse a reclamar por ser só um euro, que tinha era de ser cinco euros, porque era o que, naquele momento, até lhe dava mais jeito.
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