quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Cenas de gaja
Senti-me, em primeiro lugar, chocada e, em segundo, rídicula, quando a empregada me explicou que eu estava a fazer uma excelente compra porque aquelas calças são "anti-celulite". E ainda acrescentou que elas não tiram realmente a celulite mas "hidratam muito bem a pele".
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
UA
Achei muito estranho ir à universidade ao fim destes anos todos e encontrar tanta gente conhecida. Estava absolutamente convencida que me ia sentir uma perfeita alien mas afinal só faltou sentar-me no bar a jogar uma cartada.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Conversas matinais de português pouco suave.
Já não sei como, a conversa foi dar aos bingos.
- Na Dinamarca, o bingo é muito estranho.
- Ah sim, porquê?
- Quando alguém ganha, os outros aplaudem.
- Na Dinamarca, o bingo é muito estranho.
- Ah sim, porquê?
- Quando alguém ganha, os outros aplaudem.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
"Fame"
O que eu delirava com esta série nos anos 80! Quer dizer, eu presumo que passava na RTP em 1980 e tais, mas confesso que não fui confirmar.
Adiante: achava um espanto a vidinha daqueles "adultos" numa escola bem mais interessante do que a minha.
Posto isto, dediquei-me um dia destes a ver o filme.
O primeiro "choque" foi este: embora os alunos do filme tenham a mesma idade que os alunos da série, eu agora acho-os "uns putos".
O segundo choque - bem mais suave - foi concluir que o filme é uma seca.
Adiante: achava um espanto a vidinha daqueles "adultos" numa escola bem mais interessante do que a minha.
Posto isto, dediquei-me um dia destes a ver o filme.
O primeiro "choque" foi este: embora os alunos do filme tenham a mesma idade que os alunos da série, eu agora acho-os "uns putos".
O segundo choque - bem mais suave - foi concluir que o filme é uma seca.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
L-O-L
Atrás de mim, no elevador, ficaram 3 adolescentes.
De repente sinto um toque no traseiro. Mau, mau. Os rapazes começam a tentar controlar o riso, mas sem sucesso. Conforme me viro para trás (tudo isto acontece em pouco mais de um segundo), percebo que o rapaz que está mesmo atrás de mim tem um capacete na mão, e foi isso que me tocou. Os amigos repararam, e riem-se porque estão convencidos que ele vai levar um estaladão. Ele também se ri, mas de nervoso, porque também está convencido que vai levar um estaladão.
Virei-me para a frente e tentei-me lembrar de como era ter 16 anos.
E comecei também a tentar controlar o riso.
De repente sinto um toque no traseiro. Mau, mau. Os rapazes começam a tentar controlar o riso, mas sem sucesso. Conforme me viro para trás (tudo isto acontece em pouco mais de um segundo), percebo que o rapaz que está mesmo atrás de mim tem um capacete na mão, e foi isso que me tocou. Os amigos repararam, e riem-se porque estão convencidos que ele vai levar um estaladão. Ele também se ri, mas de nervoso, porque também está convencido que vai levar um estaladão.
Virei-me para a frente e tentei-me lembrar de como era ter 16 anos.
E comecei também a tentar controlar o riso.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Casamento sexual
Não me ocorre outra coisa. Nunca me casei, mas apenas posso concluir que a base do casamento é o sexo. Se assim não fosse, que outra explicação haveria para tanto burburinho? Pois se a única diferença entre os homossexuais e os heteros é a sua orientação sexual, acho lógico concluir que toda a complicação se deve ao facto de a base, essência, razão de ser e fundamento do casamento ser o sexo!
Certo? Se a lei permite o casamento entre pessoas com 50 anos de diferença de idades, entre um analfabeto e uma doutorada, um portista e uma benfiquista, um machista e uma feminista, um agressor e uma vítima, um gastador e uma forreta, um católico e uma pessoa de outra religião qualquer, então, logicamente, é porque essas não são questões fracturantes. É o sexo que, verdadeiramente, define um casal.
Certo? Se a lei permite o casamento entre pessoas com 50 anos de diferença de idades, entre um analfabeto e uma doutorada, um portista e uma benfiquista, um machista e uma feminista, um agressor e uma vítima, um gastador e uma forreta, um católico e uma pessoa de outra religião qualquer, então, logicamente, é porque essas não são questões fracturantes. É o sexo que, verdadeiramente, define um casal.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Obsessões
Cá estou de novo a partilhar mais uma musiquinha que me anda a obcecar. Para variar não é muito rafeira:
Who says I can´t get stoned
Turn off the lights and the telephone
Me in my house alone
Who says I can´t be free
from all the things I used to be
Rewrite my history
It´s been a long night (...)
I don´t remember you looking any better
But then again I don´t remember you
Who says I can´t be stoned
Call up a girl that I used to know
Fake love for an hour or so
(...)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Revista de Imprensa
No Correio dos Açores, na página 26 da edição de hoje, começa uma reportagem que assinala os 30 anos do sismo de 80.
Um dos meus colegas disse-me "Lê isto!" e eu, que sou bem mandada, li:
"Quando a terra tremeu na Terceira, São Jorge e Graciosa, o secretário do Equipamento Social de então, João Bernardo Rodrigues, viajava entre Porto e Lisboa. Qà (sic, mas deduzo que seja "À") chegada à capital, quando foi ao telemóvel, tinha uma chuva de chamadas não atendidas."
Bom.
O que o senhor parece dizer mais abaixo é que "tinha o recado de vários amigos" e "na recepção do hotel procurei contactar..."
Posto isto acho que o melhor é plagiarmos o "no comment".
Um dos meus colegas disse-me "Lê isto!" e eu, que sou bem mandada, li:
"Quando a terra tremeu na Terceira, São Jorge e Graciosa, o secretário do Equipamento Social de então, João Bernardo Rodrigues, viajava entre Porto e Lisboa. Qà (sic, mas deduzo que seja "À") chegada à capital, quando foi ao telemóvel, tinha uma chuva de chamadas não atendidas."
Bom.
O que o senhor parece dizer mais abaixo é que "tinha o recado de vários amigos" e "na recepção do hotel procurei contactar..."
Posto isto acho que o melhor é plagiarmos o "no comment".
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