sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sou como o vinho do Porto


É bom saber que esta mulher com mais de 40 anos, uma boca enorme, alguns bad hair days no currículo e uma porrada de filhos foi eleita a Mulher Mais Bonita do Mundo.

Tendo isto em conta, e repescando algumas das fotografias mais antigas de Julia Roberts, só podemos rejubilar com o passar do tempo - que nos deixa mais sábias e, ainda por cima (tudo o indica) mais bonitas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Queridos amigos

O objectivo de 2010 cumpriu-se: ultrapassámos o número recorde de visitas diárias. A ideia era chegar às 50, mas hoje tivemos 67.
É bonito.
Beijinhos e voltem sempre!!

Post do meio-dia

Este post não é o único de hoje - não aqui, mas noutros blogues que, num grito à laia de arroz de cantina (unidos venceremos) reclama...grita...indigna-se com o sr. Miguel Bettencourt.
Sim, meus amigos, considerem o post anterior inválido. Esta coisa do "ah que pena e tal" é uma treta. Quero é reclamar, alto e bom som! Ou melhor, EXIGIR que reabras as portas IMEDIATAMENTE.
E, como verás (ou já viste) não sou a única.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tenho muita, muita pena...

...que o mbweblog tenha fechado a porta.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma perguntinha III

Se alguém te dissesse: "pois, eu não te falei no assunto precisamente porque já sabia que a tua resposta seria essa", insistirias na conversa?

sábado, 24 de abril de 2010

Frasezinhas do bolso do acendedor das calças de ganga

"Não há nada mais aborrecido do que duas pessoas que continuam a conversar quando estamos a tentar interromper."
Mark Twain

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Desabafos técnicos


Eu sei que, no tempo da bobine, era o que havia e ´tava-se bem, desde que as tesouras andassem afiadas.

Depois veio o vinil e era uma curte - desde que não faltasse o álcool etílico para manter as agulhas a rodar.

Mas o que eu não compreendo mesmo é: como é que conseguiam trabalhar no tempo em que não havia auto-operados????????


Apetecia-me deixar a coisa assim mas, por respeito a vossemecês, acrescento que me refiro a estúdios auto-operados - que são estes em que quase toda a gente trabalha nos dias de hoje, em que temos um locutor sozinho a fazer tudo.

Antigamente é que a generalidade dos estúdios era como se vê nos filmes, em que há, pelo menos, duas pessoas de cada lado de um vidro (vulgo aquário), sendo uma delas o apresentador e, o outro, o técnico, produtor e/ou realizador, etc.

Nos filmes fica bonito.

Mas, na vida real, o que eu quero é que me deixem isolada a trabalhar nesta caixa de vidro e à prova de som. Obrigada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sondagem

Uma mulher de cabelo castanho-claro (já a puxar para o loiro) deve ceder a um capricho de o pintar de castanho-escuro?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O fim das obras

Tenho um amigo que diz que os trolhas só são bonitos e podres de bons nos filmes pornográficos. Apesar de não o desmentir, pergunto-me se, depois de uma semana e um dia em obras (incluindo o sábado e até o domingo), não terei saudades deles.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ditadinhos de algibeira

A única expressão mais estúpida do que "a excepção confirma a regra" é "falar é fácil".
Se há coisa que não é fácil meus amigos, é falar.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pescadinha


Fazer obras é uma pescadinha de rabo na boca. Como fechei aquela porta tive de pintar a parede nova...e depois tive de pintar o resto da divisão porque as paredes já não pareciam iguais. E, como abri uma porta nova, tenho de pintar ali à volta para esconder os restos do cimento...e claro que nesta segunda divisão vou acabar também por pintar tudo...e quando já tiver as paredes todas bonitas e brilhantes vou reparar que as portas também já precisavam levar um jeitinho...

terça-feira, 13 de abril de 2010

My Fair Lady


Ainda sou do tempo em que se respondia"senhora" ou "senhor" quando os pais chamavam. Fazia o mesmo com os meus tios e com os amigos lá de casa - nesse tempo, os "tios" eram os irmãos dos meus pais, e os amigos eram isso mesmo: "amigos" - ao contrário do que acontece hoje. O termo "amigo" parece ter caído em desgraça e somos todos "tios" dos filhos dos nossos amigos.

Mas voltemos às "senhoras" que é, evidentemente, o termo que me aborrece esta tarde. Do que eu gosto mesmo é que me tratem por tu porque me faz sentir pirralha. O você, embora pouco comum para os nossos lados, parece estar lentamente a ganhar terreno e, para ser sincera, não me incomoda, pelo contrário, parece-me uma bela maneira de demonstrar respeito duas vezes: por um lado, não nos damos às intimidades de quem andou junto na escola, por outro, diz que a outra pessoa é bastante jovem, portanto, senhor ou senhora não é coisa que tenha cabimento.

Que fazer, porém, quando dizemos a alguém que nos trate por tu e a pessoa não só ignora a possibilidade do você como insiste no senhora?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Não quero encolher os ombros.

Hoje começa uma nova etapa...é sempre com alguma melancolia que deixo um horário e é com muito nervosismo que me apresento a ouvintes novos. As mãos tremem mas, felizmente, a voz ainda não falhou e estou arrependida de ter comido esta coisa que agora me revolta o estômago.
A pergunta de hoje é velha como os tempos: será que vão gostar de mim? Se, na vida pessoal, podemos responder a uma negativa com um encolher de ombros, no trabalho a coisa funciona de outro modo, principalmente quando temos tanta gente à escuta e livre de nos mandar àquela parte com um simples toque num botão.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Think positive

Além de ter obras em casa e a promessa de um fim-de-semana de chuva, tenho uma infecçãozinha nos olhos - possivelmente cortesia do pó de cimento...
Resta-me dar graças pelas pessoas que me dizem que vá lavar os olhos quando começo a ficar com muito mau aspecto, por a minha irmã ter conseguido apanhar um avião para cá, por ter mestres que aparecem e por ter as obras já 30% prontas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"O Amor Dá-me Tesão/Não fui eu que o estraguei"


Se eu largar eu sinto a sua falta

Se agarrar ela perde a cor

Ela não é dos meus dedos

É dos meus dedos

E faço-me passar por uma flor


A mim parece-me que Manuel Cruz põe o dedo na ferida. É um tema recorrente na música e na poesia (a parte da poesia é palpite meu porque é coisa que não leio) esta questão de não querermos agarrar alguém por sabermos que quererá fugir...e de não querermos deixar escapar porque a queremos ali bem debaixo do nosso braço onde a possamos sufocar à vontadinha.

E também é verdade que nos fazemos de flor - cheirosinhos e bonitinhos e engraçadinhos e lavadinhos nos primeiros tempos da sedução porque (embora todos a queiram comer) ninguém quer ser a couve-flor.

A moral da história é que desde que alguém escreveu aquela foleirada do if you want something let it free, if it comes back, it´s yours, if it doesn´t, it never was nunca mais se inventou verdade nenhuma.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Assim, sim

Gostei muito de ler hoje o Correio dos Açores: "Chocolate preto ajuda a evitar enfartes e AVC (...)consumir diariamente uma barra de chocolate preto, com alto teor de cacau, pode reduzir os riscos de doenças cardíacas e AVC até 39%."
Nada como uma notícia assim para dissipar o nevoeiro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

De todas as ideias estúpidas que já tive na vida, sair hoje de mota está no top ten.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Estatísticas

Se é ponto assente que as mulheres se vestem umas para as outras - e não para os homens - resta-me apenas uma grande dúvida existencial: para quem escrevemos?
Para nós?
Para os outros?
Se os blogues meus vizinhos se queixam de apenas terem umas poucas centenas de visitantes desde o advento do facebook, que direi eu - que mantenho o meu recorde pessoal nas 42 visitas em 24 horas?
Há poucos dias o Fiat Lux resolveu fechar a loja e mencionou as poucas visitas e ainda menos comentários. Vai daí, resolvi comparar os meus números aos dele (uma espécie de a tua é mais pequena do que a minha, mas completamente ao contrário) e concluí que este meu e vosso blogue (sim, porque quero já começar a dividir as culpas) conseguiu, em 3 anos de vida, umas míseras 20 mil visitas, enquanto o Fiat, em apenas 2 anos, conta cinco vezes esse número.
Será que me satisfaço com pouco? Será que escrevo, primeiro que tudo, para mim? Ou será que a minha verdadeira curte está em saber os vossos nomes quase todos, em vez de escrever para uma massa anónima?
Que me dizem, Maria, Miguel, Raquel, Jorge, Catarina, Rita, Júlio, Nelson, Sérgio, Bárbara, Alvarino, Sara, Marilyn, Ricardo C. e Ricardo L., Guida, Jordão, Tibério, Miguel, Paulo e Joana?

Segunda-feira

Acho que me vou esvair em preguiça.