Xii 99% das vezes é propositado. A quererem passar a mensagem de que a conversa é super interessante.
Quando miúdo; tinha a mania de interromper meu pai quando este falava com um amigo, ou conhecido. Lembro-me na rua dos mercadores, junto a uma loja chamada “o nicho”, eu olhava a montra e queria algo, não me recordo do quê, não sei se um aquário com peixes. Mas queria tanto a coisa que pouco a pouco dirigia-me ao meu pai e dizia: “é papá, papá… papápapápapá”, mas isso “n” vezes sem conta. Ainda hoje sei dizer essa frase. Bem… levei um estalo… que só visto. Se fosse hoje, havia quem se indignasse. Na data, ninguém se manifestou. Continuei a amar meu pai, e embora já falecido, continuo a amá-lo da mesma forma. E a agradecer-lhe ter-me ensinado a não interromper ninguém quando estes falam. Daí, eu não dar o prazer destes mesmos mostrarem/fingirem aos outros que a sua conversa é super interessante.
MdR, desculpa a história, mas o teu “post” fez-me recordar esse episódio com nostalgia. Não por ter levado o estalo, mas por ter saudades daquilo que meu pai me ensinava.
2 comentários:
é mesmo.
e às vezes até fazem de propósito.
Xii 99% das vezes é propositado. A quererem passar a mensagem de que a conversa é super interessante.
Quando miúdo; tinha a mania de interromper meu pai quando este falava com um amigo, ou conhecido. Lembro-me na rua dos mercadores, junto a uma loja chamada “o nicho”, eu olhava a montra e queria algo, não me recordo do quê, não sei se um aquário com peixes. Mas queria tanto a coisa que pouco a pouco dirigia-me ao meu pai e dizia: “é papá, papá… papápapápapá”, mas isso “n” vezes sem conta. Ainda hoje sei dizer essa frase. Bem… levei um estalo… que só visto. Se fosse hoje, havia quem se indignasse. Na data, ninguém se manifestou. Continuei a amar meu pai, e embora já falecido, continuo a amá-lo da mesma forma. E a agradecer-lhe ter-me ensinado a não interromper ninguém quando estes falam. Daí, eu não dar o prazer destes mesmos mostrarem/fingirem aos outros que a sua conversa é super interessante.
MdR, desculpa a história, mas o teu “post” fez-me recordar esse episódio com nostalgia. Não por ter levado o estalo, mas por ter saudades daquilo que meu pai me ensinava.
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