Eu sei que, no tempo da bobine, era o que havia e ´tava-se bem, desde que as tesouras andassem afiadas.
Depois veio o vinil e era uma curte - desde que não faltasse o álcool etílico para manter as agulhas a rodar.
Mas o que eu não compreendo mesmo é: como é que conseguiam trabalhar no tempo em que não havia auto-operados????????
Apetecia-me deixar a coisa assim mas, por respeito a vossemecês, acrescento que me refiro a estúdios auto-operados - que são estes em que quase toda a gente trabalha nos dias de hoje, em que temos um locutor sozinho a fazer tudo.
Antigamente é que a generalidade dos estúdios era como se vê nos filmes, em que há, pelo menos, duas pessoas de cada lado de um vidro (vulgo aquário), sendo uma delas o apresentador e, o outro, o técnico, produtor e/ou realizador, etc.
Nos filmes fica bonito.
Mas, na vida real, o que eu quero é que me deixem isolada a trabalhar nesta caixa de vidro e à prova de som. Obrigada.
8 comentários:
quem me dera
deixem a menina que ela quer paz e sossego.
:P
tive agora uma visão "dr. frasier crane" ;)
A propósito da evolução da tecnologia (também) na rádio, interrogo-me se chegará o dia em que será mais ou menos assim, mas mais perceptível. :)
bom, Miguel, não me admirava nada!! locutores daqueles, ou evoluídos a partir dali, seriam infalíveis, nunca estariam roucos nem se enganariam, etc :)
Excepto quando os sistemas entrassem em crash :p
os actuais pelo menos tiques já têm :)
Nunca tendo um programa dito de autor a meu cargo, recordo com saudade o "rodar" a mão para a Dolores "soltar" os RM's da bobine na leitura do notíciário do meio dia e meia... ;)
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