quarta-feira, 16 de abril de 2008

A propósito da "liberalização" do divórcio

Eu nunca me casei nem me divorciei.
Talvez por isso mesmo seja a pessoa ideal para opinar sobre isto: tenho a cabeça cheia de ideiais que compreendem um "felizes para sempre" e "até que a morte nos separe" embora hesite em questões de obediência e afins.
E agora vem o estado (com letra pequena por uma questão de despeito) dizer que ninguém pode estar casado contra a sua vontade.

Ora, se os meus ideiais românticos forem destruídos por um qualquer cabrão que me queira ficar com a fortuna (imaginemos que eu tinha uma); ou que me dê uns tabefes (sem eu pedir); ou que arranje alguma badalhoca mais jeitosa (imginemos que isso existia)...então, meus caros amigo...eu sentir-me-ia (esta foi muito bem conjugada) no pleno direito de continuar casada com ele pelo menos mais uma década para conseguir a liberdade necessária para lhe transformar a vida num verdadeiro inferno.

Um comentário:

Guida disse...

Já percebi porque hesitas tanto em escolher alguém para ser tua vítima : )))))