Adele - When We Were Young (Live at The Church Studios)

Porque há mp3 que dependem de mim.



You look like a movie.

You sound like a song. 



Há lá coisa mais bonita do que isto?

Happy Birthday

Das muitas desventuras a relatar do meu dia de aniversário destaco particularmente o facto de me ter faltado o gás e, sendo, domingo, o facto é que não pude encomendar uma garrafa, tive de ir buscá-la.
Claro que, quando saí de casa, percebi que o elevador estava avariado.
Não sei se já vos disse, meus queridos, que moro num sétimo andar. Portanto, tive mesmo de carregar a garrafita "Pluma" ao longo dos 7 lances de escada.
Claro que imagino (gosto de imaginar) que o fiz cheia de estilo:

Mas sei que não há-de ter sido tanto assim.

Confusões.

Na farmácia, disse ao sr. farmacêutico:
 - Boa tarde.
E ele respondeu:
- Boa tarde meu senhor.
- Senhor???? Então?
- Ai desculpe senhora...SE-NHO-RA - riu-se o homem, e ri-me eu também.
Depois das gargalhadas entreguei-lhe a receita e antes de pagar, disse-lhe:
- Olhe que eu sou sócia aqui da farmácia...
- Ah, sim - disse ele - muito bem, diga-me o seu nome para procurar o registo.
- Eeer...o meu nome? Rui Moniz.
Escusado será dizer que as gargalhadas que se seguiram deixaram os restantes clientes e farmacêutico de boca aberta a olhar para nós.

Caçar com gato.

Hoje lembrei-me (finalmente!) de trazer o pequeno-almoço para o trabalho: ovos mexidos com salsichas, conforme mandou o sr. nutricionista.
Não me lembrei foi de trazer talheres.

Conclusões.

Ontem, num ajuntamento de família, um primo afastado concluiu:
- Então quer dizer que aquela mulher que eu ouço todos os dias a caminho do trabalho...és tu?

Critérios.

Pode ser a melhor, mais justa e mais bem intencionada causa do mundo, mas se a divulgação pergunta:
"E voçês? Vão ajudar?"
Eu, simplesmente, não consigo sequer fazer um "gosto".

Sonecas.

Eram seis da tarde quando decidi fazer uma soneca antes do jantar. Deixei-me adormecer no sofá e às tantas acordei com as almofadas caídas no chão.
- Já serão horas de jantar? - perguntei eu aos meus botões.
Eram 3 da manhã.
Fui acabar de dormir a "soneca" para a cama. Até às 8 da manhã, note-se.

Gaffes.

- Estou? Irmãzinha? Tudo bem?
- Tudo....estou aqui a acabar de arrumar as coisas do aniversário do teu sobrinho mais novo...que fez anos ontem, sabes...
Ups. Glups. Shit.

Meditações.

Ontem fui a um jantar de aniversário de uma prima. Na realidade, é a mulher do meu primo e não a conheço assim muuuito bem, de modos que perguntei ao marido o que lhe havia de oferecer, ao que ele me respondeu (e cito):
- Não sei.
E mais nada.
Ainda por cima, ela trabalha numa das lojas mais in da nossa praça, de modo que comprar lá qualquer coisa (que é uma safadela habitual nestes casos, normalmente com o conselho dela) estava fora de questão. Lá pensei e pensei e optei por um daquelas coisinhas simples de uma marca simpática e que dão sempre jeito.
Toda esta introdução serve para dizer que me senti um bocado...não sei se tola ou se quê quando vi uma das convidadas oferecer uma prendinha comprada na loja onde a própria da aniversariante trabalha.
Eeer... é impressão minha ou isso é assim um pouco...feio?

Pecadilhos.

Mentir à NOS é pecado? Já lhes disse duas vezes que não, que não sou a Maria Oliveira e que não sei dela, que estou lá em casa de passagem e que ela está de férias ou que trabalha por turnos ou coisa do género.

A Celine Dion???

http://palcoprincipal.com/noticias/Noticia/ouvir_adele_oasis_ou_celine_dion_pode_causar_orgasmos_cutaneos/00013856

O inferno afinal é branco.

Ontem resolvi alinhar nessa raridade que é uma saída à noite e não demorou muito até amaldiçoar o momento de tal decisão. E porquê? Porque tal como eu, meio mundo e 100% dos turistas resolveram fazer o mesmo graças à bendita festa White Ocean ou White Wave ou o que foi. Durante 50 minutos calcorreei as ruas de Ponta Delgada à procura de um lugar para jantar e, pura e simplesmente, não havia. Estava tudo cheio, cheio, cheio.
Lá nos rendemos enfim, e fomos buscar o carro para ir jantar aos arrabaldes. Viva o progresso.

The ring.

Ao que parece, um dos meus maiores pesadelos, fruto daqueles filmes em que uma pessoa pensa "mas para que é que fui ver isto???":

 é agora uma moçoila crescida e muito bem posta:

Vou tentar, a partir de agora, pensar nela assim.

Cat fight.

http://activa.sapo.pt/famosos/2015-07-29-Cara-Delevigne-esta-na-lista-negra-de-Kate-Mosshttp://activa.sapo.pt/famosos/2015-07-29-Cara-Delevigne-esta-na-lista-negra-de-Kate-Moss

Vamos ao "perdoa-me"

Estou pronta para ir ao perdoa-me com toda a gente. Desde que voltei das férias que comecei no Programa da Manhã da Antena 1-Açores e nunca mais fui a mesma.
Esta coisa de me levantar às 5 está mesmo a dar cabo de mim.
Quando saio do trabalho vou dormir a sesta e quando acordo, aí pelas 8 da noite, levanto-me do sofá e vou para a cama. Ou então perco o sono e fico acordada até à meia-noite de modo que, no dia seguinte, começo tudo de novo.
Raramente atendo o telefone e, se o faço, despacho a conversa em 2 minutos porque, pura e simplesmente, não tenho forças para mais. Já me consegui arrastar para a aula de ioga duas vezes e no fim-de-semana, depois de ter dormido 24 horas, lá consegui fazer um pouco de praia.
Como se não bastasse, a moral ficou ainda mais em baixo depois de ontem me terem perguntado se estou grávida - isto, na verdade, não foi grande surpresa, porque me tinha pesado na véspera e tinha chegado à conclusão de que além, de andar a dormir como uma porca, estou também a pesar como uma.

Das férias.

                                                  Visitinha ao glaciar Mendenhall @ Alaska. 

Into the Woods.

Ontem estive a ver o filme Into the Woods. São duas horas e cinco minutos da minha vida que eu nunca mais recupero.
Shame on you Ms. Streep. You had never disapppointed me before.

Ed Sheeran - I See Fire

Throwback tuesday.

Filhos & enteados.

Esta coisa de se dizer que uns são filhos e outros são enteados, no sentido de que uns são mais privilegiados do que outros, é algo que não consigo compreender.
Pessoalmente, trato a minha enteada muito melhor do que trato os meus filhos.

Slow.

Como conduzir devagar em Ponta Delgada?
Seguindo atrás de um tuk tuk:

Como conduzir ainda mais devagar em Ponta Delgada? Seguindo atrás de um camião do lixo

 que, por sua vez, circula atrás de uma "lagarta".

Incha.

Há dias em que nos sentimos bem. Dormimos bem, o cabelo ficou óptimo, tivemos tempo de pôr uma pinga de base e a farpela que escolhemos assenta como uma luva. Tudo isto se nota, claro, esta sensação de bem estar e de confiança interna. Por isso é que nesses dias nós (as mulheres) sentimos em nós muitos olhares apreciativos ao longo do dia. E eu não seria humana se não confessasse que, num desses dias, me deu um gozo particular apanhar um ex a apreciar-me a parte traseira e, evidentemente, ficar muito enrascado quando deu de caras com a parte frontal e percebeu quem era a jeitosa que ele estava, evidentemente, muito deliciado a apreciar.

Proposta de lei.

Devia haver uma lei que limitasse o número de biquínis horrorosos que se podem comercializar por estação.

Conclusões.

http://musica.sapo.pt/noticias/kevin-sampaio-a-madonna-gostou-de-mim-e-contratou-mehttp://musica.sapo.pt/noticias/kevin-sampaio-a-madonna-gostou-de-mim-e-contratou-me

Ao que parece, o modelo português Kevin Sampaio, ao contrário de Drake:

conseguiu beijar a rainha da pop sem ficar com ânsias de vomitar:

o que prova de uma vez por todas que os portugueses são realmente rijos.

Du jour.

Dores de garganta (toleráveis)
Tosse (ligeira)
Fraqueza (generalizada)
Rouquidão (fase inicial)
Febre (primeiros níveis sudatórios)

Beck - Dreams

Já não me lembrava da última vez em que este tinha feito uma musiquinha que não fosse uma chatice.

The out of fashioned.

Este ano, ao que parece, para se estar in, é obrigatório ter umas dessas sandálias de sola branca.
Isso mesmo, meus amigo: so-la bran-ca.

Vou, evidentemente, andar out.

Meditações das noites de insónia.

Se há expressão que não faz sentido absolutamente nenhum, é esta de não ter dinheiro "nem para mandar cantar um cego".
Ora, o que tem a cegueira a ver com a voz, o timbre, o afino etc.?
Não sou artista mas parece-me que...nada.
Um cego não será obrigado a cobrar barato só por ser cego e, por consequência, cantar mal.
Certo?

Prova A:

Prova B:

Por este lado, penso que deixei clara a minha ideia. Ora, se a expressão fosse "não tem dinheiro nem para mandar cantar um surdo"...aí sim, faria todo o sentido.

Nervos.

Com entrevista marcada com João de Melo, até já me dói a barriga de nervos.

Entre amigas.

Trim, trim
- Tou? Olá! Tás boa?
- Tou óptima! Sabes para onde é que tou a olhar?
- Hum...para a fantástica Baía de Angra?
- Melhor! Para o traseiro do teu irmão.

Da funcionária.

Finalmente arranjei um ferro de passar ao gosto da senhora minha funcionária. Evidentemente que a primeira pergunta que ela fez depois de aprovar o dito, foi perguntar se havia roupa do sr. Rui para passar.

Eu bem vos digo.

Este fds estive de folga. No sábado, esperei cautelosamente pelas 3 da tarde para me estrear na praia. Às 4 e 30 começou a chover. No domingo, choveu o dia todo.

24: live another day

Acabei de ver todas as temporadas da série 24 (com o Jack Bauer, se bem se lembram...?).

Acredito que ele salve o mundo constantemente (ou os Estados Unidos, o que, para o caso, vai dar ao mesmo), e que salve o mundo porque não tem outro remédio e mais ninguém o consegue fazer. E também acredito que ele raramente morra (até aconteceu uma vez, mas ressuscitou) e acredito ainda que consiga convencer toda a gente a acreditar nele acima de todos os outros, e a desobedecer aos Presidentes dos USA em nome dele.

O que eu acho difícil de acreditar, meus amigos, é que ele faça tudo isto sem meter uma bucha na boca. Que ele não durma, pois é premissa do programa, tudo bem; mas que não coma? Nem uma sandochas? Um croquete? Um pastel de bacalhau?
tss, tss.

Ioga.

Tanto que vos tenho chateado a propósito das aulas de ioga que sinto a obrigação moral de vos dar conta do meu progresso....(drum roll)

Gostaram? Espero que sim. É claro que isto que está na fotografia não é nada. Não é posição nenhuma, é apenas uma parte do processo para chegar a mais qualquer coisa que passará por erguer as pernas verticalmente até ficarem bem apontadinhas em direcção ao céu.
Preferencialmente, sem partir os dentes.

Abaixo a cueca.

Ou melhor, abaixo as cuecas de biquini com atilhos. Para que é que serve aquilo? Para ser eficaz e não deixar a cueca cair até aos joelhos, é preciso apertar de tal modo que nos corta a circulação. Além disso, para não corrermos o risco de ver o nó desmanchado, temos de dar um segundo nó em cima do primeiro e depois, claro, é o cabo dos trabalhos para desamarrar aquilo (quem nunca usou os dentes para tentar desapertar um nó que atire a primeira pedra).
Ainda por cima, inevitavelmente, um dos lados fica mais apertado do que outro portanto temos de escolher: ficamos com a cueca  mais chegada para a virilha direita ou mais chegada para a virilha esquerda? 
Como se não bastasse, uma pessoa tem de pensar duas vezes no que vai vestir por cima de uma cueca de atilhos. Ou corre o risco de andar por aí com umas ancas em forma de puxador das mãos, coisa que, assim de repente, não me parece muito apelativa. 

No hotel.

- Olhe, estou cheia de fome...ainda é possível comer alguma coisa?
- Sim, posso arranjar uma tosta...
- Óptimo, é isso mesmo!
- Bom...mas vai-lhe custar 2 euros e meio. Com esse dinheiro, aqui ao fundo da rua, come a tosta e bebe um sumo e ainda toma um café...

Pois tá claro que segui o conselho do simpático empregado do hotel...mas fiquei a pensar se o patrão dele gostaria de saber das dicas que dá aos clientes.

Closet da Constança.

Tens uma filhota?
Gostas de lhe vestir umas roupinhas giras?
Gostarias de lhe vestir umas roupinhas giras a bom preço?
Então espreita o Closet da Constança.
Tudo é giro, tudo está em óptimas condições e tudo está a um preço imbatível.

Aproveita que eu não posso...a minha "filhota emprestada" é consideravelmente mais alta do que eu. É verdade que eu sou pequenina...mas não tão pequenina que a roupa da Constança me sirva, portanto, nem uma coisa nem outra.

 https://www.facebook.com/pages/Closet-da-Constan%C3%A7a/1629396010606989?fref=ts

Flávio Cristóvam (PUB)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200579407045220&set=a.1042021788372.6154.1760410371&type=1&theater

Vê-se logo que estamos quase no Verão.

Enquanto trabalhamos temos uns dias lindos. Nas folgas, chove.

À atenção das revistas cor-de-rosa:

Ninguém quer saber o que homem nenhum vestiu seja lá onde for. Queremos ver é as senhoras e as suas farpelas, decotes, maquilhagem e cabelos. Tá?

Don´t feed the pigeon

Às vezes ponho-me a pensar na lógica dos comerciantes. Na minha rua havia um daqueles mini-mercados onde podíamos comprar uns iogurtes e umas frutas ou um pacote de sal de última hora. Mesmo em frente, pouco tempo depois, abriu outro estabelecimento do mesmo género: uma lojeca com umas bolachas, pão ou açúcar para um desenrasque de última hora.
Como seria de esperar, fecharam as duas. Não há por ali tanta gente que aguente duas lojas (quase) iguais a 5 metros de distância uma da outra.
Além disso, eram lojas onde não dava jeito nenhum ir de carro porque o estacionamento era (e é) um pequeno inferno; afinal, muitos dos próprios comerciantes e moradores ignoram as garagens e estacionam na rua, ocupando, assim, os lugares que, eventualmente, podiam servir à clientela.
Podia ser um sítio onde se arranjasse um lugarinho mas não é: está quase tudo ocupado por pessoas lá da rua.

No que toca às grandes superfícies, a situação é outra: temos, em Ponta Delgada, um hiper- -mercado com estacionamento exterior. Mas, mesmo assim, uma pessoa até vai lá, enfrentando o frio e a chuva. Ou melhor, ia. Nos últimos tempos, no dito parque, acumulam-se os pedintes agressivos que te chamam de puta para baixo se não lhes deres o que eles querem e, a esses senhores, começam agora a juntar-se os "arrumadores".
Sim, era só isso que faltava: ir ao hiper comprar um saco de pão e ter de largar 1 euro para que o senhor me diga que há ali um lugar. Sou míope, não sou cega, graças a Deus. E não vivo numa metrópole. Para que é que quero um arrumador?
Se não fosse tão preguiçosa, iniciava um movimento cívico inspirado naqueles que pedem para que não se alimentem as pombas (a Câmara alimenta as bichas e inclui uma pílula para ver ser elas se reproduzem menos), mas chamava-lhe "Não Alimente o Arrumador".
Mesmo sem pílula, podia ser que não se reproduzissem.

Amy

- Oh it´s a bit upsetting in the end, isn´t it?
(não sei quantas vezes já vi este trailer...ver este lado humano e bonito associado àquela voz é uma coisa de arrepiar)

Note to self.

Não voltar a deixar no armário os tubos de pasta de dentes e de Voltaren um ao pé do outro.

Do yoga.

A aula de ontem foi uma coisa violentíssima. Tanto que os músculos me doem ainda seriamente. Os restantes alunos estão mais avançados do que eu, mas parece-me que a eles também lhes custou, já que um, em vez de se limitar a gemer, disse:
- Ai Jesus.
Corrigindo, logo a seguir:
- Ai Jesus, não: ai Buda.

Avril Lavigne - Give You What You Like

Estes casos de sucesso adolescente deixam-nos sempre na dúvida: irá progredir numa carreira sólida, com uma passagem bem construída até à idade adulta, ou irá descarrilar numa série de tentativas tristes de mudar a percepção do mundo sobre a sua pessoa? Esta canção - a milhas dos êxitos que fizeram a carreira de Avril Lavigne - faz-me ter esperança.
P.S. porque há mp3 que dependem de mim.

Dos domingos.

Gosto dos meus domingos solitários, de ermita que não honra ninguém com a sua beatífica presença; mas também gosto dos outros, com a família à mesa a contar histórias e a projectar obras e arranjos em casa que (quase) nunca sairão do projecto. Damos palpites das cores, das medidas, dos materiais; dicas para reciclar as mobílias antigas e opiniões sobre a melhor localização para tudo e mais alguma coisa. É mesmo de família, isto. Todos temos uma veia de arquitecto, outra de engenheiro e ainda mais uma de trolha.

Piadolas da fusão rádio/tv:

- Então na segunda-feira envias-me esse som?
- Claro. Queres a cores ou preto e branco?
- A 3D se faz favor.

Vantagens de ser Menina da Rádio.

A senhora da limpeza achou que podia sair mais cedo porque estava a ouvir a patroa a fazer uma entrevista na rádio. Não se lembrou foi que pudesse ser uma gravação. Ah pois é. 

Coisas que me dão vontade imediata de bocejar.

Tudo o que diga: "...adaptado da obra de Nicholas Sparks."

Thanks, mate.

Segunda-feira houve alguém que, por motivo que desconheço, avisou a professora de ioga que não podia ir à aula. Assim, ela lembrou-se que eu tinha uma aula em atraso e enviou-me uma sms a dizer que havia uma vaga. Foi por isso que, mal saí do trabalho, fui direita a casa para mudar de roupa. E foi por isso que cheguei mesmo a tempo de impedir que a água que me inundava a cozinha chegasse ao corredor e estragasse o soalho.Não sei quem começou esta série de acontecimentos que, para mim, teve um final feliz mas, de qualquer modo, quero agradecer: thanks, mate.

Há apoios com os quais sabemos que podemos contar.

Palavras de apoio que uma pessoa recebe da família & amigos quando diz que vai ser entrevistada na televisão:
- Ah...hei-de pôr a gravar...hoje é dia de pizza na base, não vou deixar de ir por tua causa.
- Arranja o cabelo.
- Não faças figuras tristes.
- Olha lá, não é para te armares em celebridade!
- Não digas tolices.
- Não te rias muito.

Dos solteiros.

Fazer parte de um grupo de solteiros irredutíveis tem destas coisas: já perdi a conta às encomendas de eutanásia para quando estiverem tolinhos. Uns com medo do Alzheimer, outros com medo de terem 60 anos e andarem armados em putos de 30. Outros com medo de tudo e mais alguma coisa e eu com medo de não conseguir chegar a todos.

Alerta vermelho.

Acordei às 7h com um ruído forte que depois percebi ser a chuva torrencial. Voltei a acordar às 10h com um telefonema que perguntava se me tinha afogado. Não, nem eu, nem nenhum dos meus. Vim trabalhar com os óculos de sol no bolso. Só saio às 4 da tarde e vivo nos Açores. Se calhar ainda vou hoje à praia.

Leituras.

Continuando na senda das minhas espectaculares leituras online, encontrei um artigo que fala dos erros mais comuns e irritantes cometidos no local de trabalho.
Alguns são óbvios, como chorar à secretária ou ser gabarolas; outros deviam ser óbvios mas não são, como o de falar mal nas costas de toda a gente ou tomar créditos alheios como seus.

Ora, parece-me que falta referir um absolutamente fundamental: se há coisa que demonstra insegurança pessoal e absoluta falta de respeito pelo próximo, é ir trabalhar encharcado em perfume. No caso dos senhores, então, é pior ainda, porque normalmente abusam do after-shave e, inevitavelmente,  gostam imeeeenso de cumprimentar as colegas com 2 beijinhos. O que leva a que uma pessoa tenha de ir lavar a cara a seguir, o que é uma chatice porque, fazendo isso, tiramos a base das bochechas. E depois, claro, ficamos com a cara às manchas. E não dá para estar a levar a base para o trabalho e andar a retocar: estamos em crise, e uma base decente é caríssima.

Do cú.

Eu sei que sou bota de elástico, mas que raio de moda é esta agora de andar tudo com o cú de fora? É a Irina, é a JLo, e até a Beyoncé - que tem a mania que é uma lady - anda com as bordas ao léu. Respondam-me os senhores frequentadores deste blogue: é sexy?
Foleiro já sabemos que sim. Falta perceber se é sexy.

Das núpcias.

Há coisas, meus caros, sem as quais não posso viver: o sapo fama, o sapo famosos, o sapo caras e agora também o sapo life style. A este propósito, li hoje uma interessantíssima reportagem sobre as 10 coisas que ninguém conta sobre a noite de núpcias. Ora é uma bebedeira, ora um pé torcido, ora o cansaço acumulado.
Eu cá continuo na minha: de todos os amigos a quem perguntei como tinha sido a noite de núpcias, todos me responderam o mesmo:
- Contámos o dinheiro das ofertas e fomos dormir.

Aos pequenos ladrões.

Eu sei que os pensinhos diários são caros. E percebo que seja tentador abrir uma caixinha deles no hiper e roubar um. O que eu não percebo é que se abra uma caixa nova quando, mesmo lado, está outra que já foi aberta pelo ladrão anterior. Parece-me um desperdício. Pior: é falta de organização.

Como aquecer um coração empedernido:

- no dia da mãe enviar uma sms a dizer "Feliz dia da madrasta. ;)"

Erros de principiante.

Já há dias que, de cada vez que abria o frigorífico, me cheirava a qualquer coisa. Como tinha tido uns bifes em vinha d´alhos, pensei que talvez tivesse derramado um pouco do líquido, mas o facto é que todas as prateleiras pareciam limpas. Até que fui à parte da friza e percebi, qual caloira inexperiente, que me tinha esquecido de tirar do congelador as cervejas do último jantar lá em casa. A malta agora prefere vinho e dá nisto. 12 cervejas para o lixo. Fiquei triste.

:)

De saída, fiz ao recepcionista uma pergunta de retórica, uma vez que o dilúvio era notório:
- Então ainda chove?
Eu não estava era à espera da resposta:
- Pelo menos cá dentro, sim.

Glossário de madrasta.

Tens o funny dentro de ti: "tens a mania que és engraçado" ou "essa teve graça"; há portanto, uma variação subtil de significado consoante o uso ou não de ironia, destrinçável apenas perante o contexto e tom de voz utilizado pelo falante.

Da mania.

Não sei se é por andar mal dormida ou se ando mesmo com a mania da revisão. O que sei é que acho muita....eer...muita graça, digamos, a quem se põe a fazer blogues bilingues quando, obviamente, não domina a segunda língua.
Vai daí, também muitas vezes não domina a primeira.
Vai daí, se proibíssemos as publicações a quem não domina a língua - qualquer língua, a net seria um deserto.
Esqueçam lá o que eu disse, portanto.

Going green.

Não sei se já vos disse, mas se há coisa para a qual não tenho jeitinho nenhum é para plantas. Mesmo assim, são seres vivos que, ocasionalmente, alguém acha por bem oferecer-me, de modo que decidi fazer um esforço sério pela sua manutenção. Comecei por arranjar um vaso como deve ser - ou quase - não vi nenhum de que gostasse e que tivesse um buraquinho em baixo, de modo que fiz eu mesma o dito buraquinho. Além disso, não tendo buraquinho, também não tem prato de suporte, de modo que substitui a coisa por um dos (nunca antes usados) pratos de sopa do serviço de loiça de receber visitas. Na mudança do vaso velho para ali, segui uma das dicas da internet e misturei casca de banana na terra - supostamente um fonte fabulosa de ....eer....proteínas e outras cenas para as plantinhas. Time will tell.

Lista de sugestões.

O que fazer enquanto aguardamos que alguém nos atenda uma chamada para o call center da TAP?
 - Pôr roupa a lavar
-  Ler os jornais do dia
- Limpar a caixa de email
- Temperar os bifes para o jantar
- Limpar a casa-de-banho
- Tirar a roupa da máquina e estendê-la
 - Actualizar o blogue
Tentar outra vez porque entretanto a chamada caiu.

Versus.

Ando a ver as temporadas da série 24 e, perante tanto heroísmo, julgo que é premente responder à questão:
Num confronto Jack Bauer X James Bond - quem sairia vencedor?

That awkward moment.

Entras numa loja e, com ar firme e decidido, aproximas-te de uma das funcionárias. Ela sorri e diz:
- Boa tarde, posso ajudá-la?
E antes que consigas responder olá, boa tarde, estou à procura de um eyeliner...

...engasgas-te com a tua própria saliva.

Das manhãs.

Depois de 4 dias a levantar o traseiro da cama às 5 da manhã, sinto-me podre. É a dor de tentar ir para a cama cedo, é a dor de acordar cedo, é a dor de tentar despachar-me depressa sem correr pela casa porque o vizinho do andar debaixo, coitado, não tem culpa da minha vida, é a dor de tudo e mais alguma coisa. É bonito fazer rádio? É. Mas às vezes tenho sono.

Florence & The Machine - Ship To Wreck (porque há mp3 que dependem de mim)

Conclusões óbvias.

Há anos que culpava o telemóvel pelas péssimas fotos que habitualmente tiro, mas o facto é que mesmo com um telemóvel novo (que traz uma câmara de eficácia comprovadíssima), as fotos continuam a sair pavorosas.

Glossário de madrasta

Greg Infenite: vomitar muito; sucedâneo da forma arcaica chamar o gregório. 

Telephone.

Tendo em conta que só compro um telemóvel novo quando o que tenho está mesmo, mesmo a dar as últimas (coisa que acaba por contribuir para a minha lendária reputação de forreta),  o dia de estreia é sempre um evento memorável.

Ontem fui buscar o equipamento novo (sim, armada em irmã de funcionário da PT perguntei, não pelo telemóvel, mas sim pelo "equipamento"), e foi com muita pena que me aguentei sem chorar por saber que, querendo transferir os contactos de um telefone para outro automaticamente tenho de ir à loja pedir que me tratem disso. Além do mais, tenho pela primeira vez um sim card mini, de modo que é preciso activá-lo e, evidentemente, despedir-me não só do telemóvel, mas também do velhinho cartão, que é o mesmo desde o primeiro telemóvel - tenho medo que já se esteja a desintegrar em pó. 

Dos gajos.

Lembram-se de, na adolescência, a mãe chamar e nós respondermos "já vai"?
As senhoras ultrapassam essa fase. Os homens não só não a ultrapassam, como a democratizam, passando a dar a mesma resposta também às mulheres. 

Da funcionária.

Há pouco a senhora que me faz as limpezas lá em casa telefonou-me muito aborrecida porque o ferro de passar roupa avariou.
E estará ela muito aborrecida porque fico com a roupa por passar? Ou por pensar na despesa que terei agora a consertar o ferro ou substitui-lo? Evidentemente que não. A dor dela, claro, é que o ferro tenha avariado antes de acabar de passar as camisas do sr. Rui. Claro. Que nos falte tudo, mas que ao sr. Rui não falte nada.

As coisas que realmente interessam...

...são coisas como esta:

http://www.entertainmentwise.com/news/166617/Game-of-Thrones-season-5-first-four-episodes-leaked

Ainda o regresso.

Como sei que vocês andam sempre em pulgas para saber dos meus progressos no yoga, cá está mais uma posição que ontem consegui fazer:

E consegui aguentá-la - imaginem só! - durante uns bons 5 segundos!

Raised by Wolves

Sim, eu sei que já vos aconselhei esta, mas agora proponho um twist: ouçam a um volume normal e, um segundo antes do Bono gritar RAISED BY WOLVES, ponham bem mais alto.
Vão ver que não se arrependem.

Recordações da Polónia (ou "Cenas de Gajo").

- Querida, essas leggings ficam-te muito bem, e sei que são bem quentinhas para enfrentar este frio aqui na Polónia, mas tens andado muito com elas, não? Voltam sozinhas para os Açores?
- Homem!!! Achas que só tenho um par????

Garimpar.

Viajar com duas adolescentes é como viajar com dois garimpeiros. Encontram, sempre, todas as redes wi-fi disponíveis.

Depois das férias.

Não me parece normal, mas é o que me está a acontecer: cheguei da Polónia e tenho frio em Ponta Delgada. Vá-se lá perceber. Entretanto, ontem, na fnac do aeroporto de Lisboa, tive um mini-ataque de histerismo ao ver o Toni Carreira. Uma provinciana, é o que eu sou.

Até já.

Dos gatos.

Numa destas manhãs em que vivo isolada do mundo com um único colega por companhia, comentei com ele que ando a pensar em arranjar um gato.
Olhou-me, cofiou a barba e disse:
- Acho que te ias dar bem. É que tu tens personalidade de gato: meiga mas também agressiva, amiga mas também senhora do seu nariz, extrovertida, mas também dada a pôr trancas no seu mundo privado.
Resolvi tomar tudo como um elogio.

Ideia para um negócio.

Ninguém se quer habilitar a abrir um negócio de organização de fotografias? Não estou a falar das digitais, claro, mas podia ser um negócio dirigido aos dinossauros que ainda são do tempo das fotografias em papel.
É que essas (pelo menos as minhas) andam, há anos, a saltar dos envelopes para as caixas de sapatos e vice-versa, acabando por misturar os temas de forma imprópria: as do baptizado do sobrinho mais velho, com a família toda na missa a benzer-se perante o sr. Padre, andam a fazer sequência com algumas tiradas n´aquela noite da semana académica em que acabámos todos a trepar árvores depois de rolar pelo chão (não que isso alguma vez me tenha acontecido, claro, foi um exemplo totalmente ao calhas).

Estudasses.

Fiquei a pensar na conversa de uma vizinha a propósito de uns outros vizinhos.
Puro mexerico, é certo, mas todos sabemos que a dita família vive com os subsídios da Segurança Social e com os RSI e outras coisas do género.
No entanto (contou-me a vizinha), na casa da dita família há iPhones, play stations, PCs novos em folha e plasmas (assim mesmo, no plural).
Não é para me armar em vítima mas...em minha casa há um telefone a precisar de reforma, um telemóvel que já viu dias melhores, um PC a precisar de descanso e, embora a play station não me faça falta, essa história dos plasmas nunca cá entrou.
Antigamente dizia-se estudasses...a quem percebia que os outros eram mais espertos. Hoje em dia (e há já alguns anos) essa do estudasses está mesmo desactualizada. Tá mais que visto que a única coisa que vale a pena estudar é a mecânica de funcionamento da atribuição de subsídios.

Viva a Palmira.

A Palmira - que me faz as limpezas cá em casa - conseguiu um pequeno milagre: pegou nas cortinas de organza que a badalhoca da patroa arruinou numa lavagem à máquina, deixando-as amarrotadas e encolhidas de tal modo que ficavam a 30 cm do chão, e consertou-as.
Não sei bem como é que ela o fez, mas acho que foi uma mistura de ferro-de-passar a temperatura amena e uma paciência de Jó.
Avé, Palmira. Prometo nunca mais as lavar. Hão-de ficar ali penduradas até caírem com o peso do pó que hão-de acumular.

Coisas que me fazem confusão.

Uma das 1500 coisas que me fazem confusão é ter, no local de trabalho, uma sujice no ecrã do computador. Não dá para ignorar porque incomoda, e fica sempre a questão d´o que será aquilo?
Alguém espirrou e ficou ali uma ranheta? É o cadáver de um mosquito incomodativo? Uma caganita de mosca? Um clame que saltou aquando de uma gargalhada?
Invariavelmente, claro, arranjo um lenço de papel, encharco-o de desinfectante das mãos e trato de esterilizar a área.

Pub.

Estava aqui a pensar...era inteligente da minha parte usar o meu blogue para fazer publicidade. É certo que a publicidade no header é ao meu próprio programa e, para a coisa ser bem feita, eu devia cobrar alguma coisa a mim mesma, mas não sei se entrava no IRS de modo que, por enquanto, será pro bono.

Bloqueios.

Só pode ter sido um bloqueio mental o que me levou a aconselhar vivamente o meu namorado a ver o filme Focus porque, além de parecer do género relaxamento light, inclui a boazona da Margot Robbie:

Comentário dele? Puxa. Ela parece feita por computador. 
É bem feita para eu aprender a estar calada. 

A vida glamourosa de uma Menina da Rádio.

Ser Menina da Rádio impõe cá um respeito que sempre que ligo à telefonista da rádio ela responde:
- Diga senhora Christen.

:)

Do cocó.

A propósito deste post do Miguel lembrei-me da primeira vez que fiz cocó na sanita. Não sei que idade tinha, mas sei que fui por minha iniciativa. Entrei sozinha na casa de banho e fui direita ao assunto. Os meus irmãos mais velhos acharam por bem entrar atrás de mim e, quando perceberam o que estava a fazer, começaram a aplaudir e a dar vivas.
Ora, sem perceber muito bem o porquê daquela escandaleira, resolvi levantar-me e voltar à sala para junto dos meus pais. Não me lembrei foi de parar o cocó quando me levantei, de modo que fui deixando um...hum...trilho...ao longo do chão. Os meus irmãos fartaram-se de rir. E continuaram a rir até que chegou a sentença dos meus pais: ah vocês é que a perturbaram...vocês é que vão limpar.
Quem ri por último...e eu rio-me até hoje.

Vida de dona de casa.

Toda prezada, passei o fim-de-semana à volta de umas limpezas mais profundas para ter a casa toda fresquinha para bem receber o homem que está quase cá.
Resultado: 4 cortinas estragadas.

Do Harry Potter

Lembram-se do tatãozinho do Longbottom dos filmes do Harry Potter?

Pois, ao que parece, cresceu, o puto, e agora já apetece chamá-lo pelo nome: Matt (nhami)Lewis:

They grow up so fast...

Ieiiii!!!!!

Alegria, alegria! Já consigo fazer esta:

Relações à distância.

http://querosaber.sapo.pt/espaco/nasa-mostra-como-o-po-do-sara-fertiliza-a-amazonia
O amor vence tudo...isto sim, é uma relação à distância!

Weekend workout

1/ andar 4km na avenida marginal
2/ passar 25 minutos a percorrer o parque de estacionamento do centro comercial à procura do carro de uma senhora de 82 anos: "Eu não estou tola, só distraída"...yep; been there, done that.

Produção nacional

Vergonhazitas.

- Ai meu querido tio, acode-me que a luz do meu quarto não trabalha! - chorei eu ao telefone.
- Calma querida sobrinha, vou já!
E veio. Meteu-se na mota ao frio e ao vento, atravessou a ilha pela serra para me vir acudir nesta hora de aflição e, evidentemente, quando cá chegou, o raio da luz recusou-se a funcionar mal. Acendia e apagava perfeitamente (aquela falsa).
Tomámos um whiskey (eu e o meu tio, não a lâmpada) e fumámos uma cigarrilha. Pusemos a conversa em dia e assim não se perdeu tudo.

Ouvido de passagem.

- Então o que é que aconteceu ontem à tua amiga?
- Teve um ataque epiléctrico.

Gravidez.

Pois que uma senhora, muito atinada, resolveu dar à sua filha de 13 anos a pílula anticoncepcional. Sim, senhora, antes de prevenir que remediar. Vai daí, explicou-lhe que aquilo servia para ela não engravidar. E a miúda, meses depois, confessou à mãe que achava que podia estar grávida.
- Então filha, mas com quem é que tiveste sexo?
- Sexo? Não tive sexo com ninguém mamã. Mas esqueci-me de tomar a pílula dois dias...e disseste que, se não a tomasse, podia ficar grávida.

Ensinar a missa ao vigário...

...ou o nosso 1º ministro dizer-nos "ninguém espere que eu seja um cidadão perfeito".
Tipo...dah...

Aprender.

Diz que aprender todos os dias uma coisa nova é muito bom. E que aprendi eu hoje? Que no mundo do tricot, quando alguém vê uma criação de que gosta muito, umas caneleiras, por exemplo:

pode pedir à pessoa que as criou que partilhe o modo de produção, e este modo de produção tem um  nome técnico: a receita. Isso mesmo. Da próxima vez que quiseram copiar alguma coisa em forma de tricot devem fazê-lo pedindo a receita.

Uma garagem.

Algumas pessoas gostavam de ter uma garagem para arrumar o carro.
Outras para arrumar a mota.
Algumas para arrumar o carro e a mota e a bicicleta.
Outras há que deixariam o carro na rua e usariam a garagem para arrumar tralha.
Eu gostaria de ter uma garagem para poder arrumar o carro mas não por causa dos ladrões ou da ferrugem, como se poderia pensar. Eu gostaria de ter uma garagem apenas para não ter de perder tempo todas as manhãs a tentar lembrar-me onde estacionei o bendito automóvel.

Da rádio.

Gosto deste lado da rádio, em que nos propomos fazer uma tarefa colossal e entramos em pânico com o peso da responsabilidade, mas depois, devagarinho, vamos fazendo com que surja a forma, vamos juntando as pistas e os pedacinhos que hão-de criar o todo final. Um todo, invariavelmente, de aparência simples, em que só quem percebe do assunto a sério consegue imaginar as horas de trabalho ali investidas.

Dúvidas de ética.

É suposto fazermos uma pedicure antes de uma consulta de podologia?

No drive thru.

Ora, no drive thru do Mac, pedi à senhorita:
- Um bigmac e um macFlurry de óréo com bolacha extra faz favor.
Bom, vai-se a ver, mcFlurry de óréo não havia, e foi isso mesmo que a menina me disse respondendo:

- Lamento, mas hoje não há.

- Desculpe, mas por hoje está esgotado.

- Não quer levar outro? Não temos óreo hoje.

 - HAHA!!! Era bom, não era? Não temos!

Assim mesmo. Comunicação eficaz com uma pitada de humor e um toque de masoquismo.
Que mais poderia eu querer?

Das 50 sombras.

Pois que fui ver o famoso filme das 50 sombras, e confesso que ia com as expectativas em baixo. Afinal de contas, tem sido um tal bater com as duas mãos na história, nos actores, na falta de cenas de sexo e em mais tudo e alguma coisa.
Pois fiquem sabendo que, afinal de contas, gostei bastante do filme. Tem alguns momentos de humor muito bem apanhados e as indecisões da moçoila em aceitar por escrito que o rapazola lhe dê a porrada que lhe apetecer estão, a meu ver, bem construídas. E o rapazola, afinal de contas, também acaba por ser uma personagem com várias...como se diz? dimensões? acho que sim, "dimensões" é uma boa palavra.
Além do mais, digo eu, ficou bem retratada a diferença entre uma relação dominador & submisso em que a coisa é feita mais ou menos a brincar, com umas algemas e umas palmadas do género um tapinha não dói, e a coisa feita "a sério", em que a dor, independentemente de ser prazerosa ou não, é uma questão primordial. 
Quanto ao sexo, acredito que, para quem leu os livros, seja escasso, mas para quem não leu nenhum (como é o meu caso), parece-me que há cenas "escaldantes" q.b. - escaldantes o suficiente para me ter esquecido de olhar para o raio da mobília portuguesa.

Uma colega lá das aulas de yoga conseguiu, pela primeira vez, e depois de muitos meses de tentativas, fazer a seguinte posição:

Se fosse eu, ficava histérica uns seis meses (ou o resto da vida), mas ela não. Agora está muito preocupada porque não consegue pronunciar correctamente o mantra ommmm. Ainda lhe perguntei se ela queria trocar, ficava com o meu ommmmm e eu com a capacidade de fazer a invertida, mas não tive sorte.

Motards.

Esta manhã, a caminho do trabalho, reparei na acelera que ia à minha frente. Um adolescente a conduzir e outro atrás, no lugar do pendura, com as fotocópias na mão, a estudar a toda a força enquando o amigo conduzia. Já tinha visto gente de mota a fumar, mas a estudar foi mesmo a primeira vez.

A vida glamourosa de uma Menina da Rádio...

... ou a arte de nos fazermos invisíveis quando aparece uma visita de estudo.

Pequenos tabus.

Sentimo-nos um pouco como duas adolescentes, eu e uma amiga, com sorrisinhos parvos enquanto combinamos que sim, que vamos mesmo ver o filme 50 Shades of Grey.

Não li os livros, mas ouvi dizer que também entra uma gaja qualquer. E acho que também há outros actores. Não sei e, francamente, não me interessa. O que vos garanto é isto: no dia em que for ao cinema ver isto, vou com os óculos muito bem limpos.

eer...

Será que é apenas a falta do eyeliner do costume?

Tenho saudades...

...de jogar um crapot.

Do baú.

Ouvir: John Mayer no seu melhor como bon vivant.

Trair-te com outro.

É isso mesmo, estuporado querido mestre...vou-te trair com outro. Já tenho o orçamento e já marcámos a data. Toma. Incha.

Regresso às aulas de yoga.

Porque será que me dói tanto o pescoço?

Porque há mp3 que dependem de mim.

http://discodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=53770Four five seconds

Dores.

Não me dói o corpo por causa da yoga. Dói-me já o corpo só de pensar que, depois de 2 meses de interrrupção, vou voltar hoje à yoga.

Uma pergunta.

Que idade tem de ter um sobrinho para podermos dizer palavras como "porra" quando falamos com ele?

Aos senhores.

Se acham que uma colega de trabalho está com uma roupinha que lhe fica particularmente bem, podem dizer-lhe:
- Estás muito bonita.
Assim, com delicadeza e simpatia e mais nada. Os olhares lascivos e os comentários atrevidos devem - devem mesmo! - ficar reservados para as mulheres ou namoradas. No máximo, sendo uma amiga muito íntima, podem fazê-lo num tom atrevido e brincalhão.
Tá?

Humildade.

Gosto muito de visitar sites de celebridades. Quando confrontada com a minha ignorância acerca do quem é quem sinto-me, como qualquer pessoa confrontada com a sua ignorância, muito mais humilde. E a humildade é uma coisa bonita.

Mariana

A Mariana roía os pés.
Não, não é assim, nem é verdade. Em pequena, a Mariana roía as unhas dos dedos dos pés - assim é que é.
Já adulta, pensava nesses tempos com um certo nojo de saber que tocava os pés com a boca (ou seria a boca com os pés?); mas também é verdade que, já adulta, sentia uma certa nostalgia desses tempos de jovem maleável.
Com a idade, tinha-lhe acontecido o mesmo que a tantos outros: era menos maleável, era mais inflexível (ou será que era menos flexível?). Havia exercícios que se tinham tornado impensáveis. Dolorosos, demasiado arriscados, com demasiadas consequências a pesar - e se abrisse uma dor nas costas? 
De uma coisa, porém, se orgulhava de ter mantido desde a juventude até à idade adulta: não lambia botas.
Podia ter lambido os pés, mas tinham sido os seus próprios pés. Botas - ainda por cima, alheias - não. Isso nunca. 

Glossário de madrasta.

O que interessa é participar. 

Frase que nos é dita quando tivemos dificuldade em perceber uma dada situação de carácter variado, também conhecido como momento dah. De repente, faz-se luz, e percebemos o que nos estão dizer.

No consultório.

- Bom, cara Menina, vou passar-lhe esta receita mas aviso-a de que esta medicação poderá trazer perturbações gastro-intestinais.
- Ah é? E diga-me uma coisa, por acaso isso tira o apetite?
- Não, não, esta não...
- Que chatice, vem aí o Verão, dava um certo jeito!
- Bom deixe-me pensar se posso substituir por outra que faça isso... não, não, não dá, tem mesmo de ser esta.

É uma história sem final feliz, eu sei, mas agradou-me que o sr. dr. tirasse um momento para pensar se me podia fazer um 2 em 1.

Menos mal.

Há pouco, em amena cavaqueira com um agente da autoridade, perguntei-lhe como tinha sido a noite dos amigos pela perspectiva da polícia. Que foi muito boa, disse ele, que as pessoas, ao longo dos anos, se têm tornado cada vez mais responsáveis e que já pouca gente se mete ao volante com grandes bebedeiras. Parece-me uma boa notícia para nos aviar de fds.

Não, não e não.

Não dá - mas é que não dá mesmo! - para ir ver quem é o fulano que me enviou um pedido de amizade no FB e dar de caras com uma foto de capa em que o senhor está em cueca de banho. Bem justinha, de licra, com os tintins todos marcados.
Não dá.

Not again.

Ontem fui à consulta do costume, que é como quem diz à dentista. 
Já vos expliquei que sofro de um pequeno aborrecimento chamado bruxismo, que já me levou a partir dois dentinhos de alto a baixo (a coisa foi tão ruim que foram os 2 para o lixo) e agora, parece que, além de partir os dentes, também estou a estragar as gengivas. As gen-gi-vas. Eu não acho que isto seja normal, mas parece que é. Acontece a quem leva anos a ranger os dentes como se não houvesse amanhã.
A solução é fazer uma plástica. 
A sério??? Tenho para mim que a primeira vez em que alguém me sugere uma intervenção de cirurgia plástica há-de ser coisa para perdurar na memória ainda por muitos anos.
Ou então, claro, posso deixar a gengiva como está e prevenir que piore ou que haja danos noutras gengivas. E como é que eu faço isso? Simples: é só deixar de ter bruxismo. Ha ha.

Diário das obras em casa.

Finalmente voltei a ter notícias do mestre.
Segundo ele, o facto de ter feito uma nova casa-de-banho não significa que seja responsável por ela. Há um cano a derramar para casa do vizinho, mas ele não tem nada a ver com isso. Sabem, é que ele mexeu em todos os canos...mas naquele não. E também não sabe porque é que havia de ter percebido que o cano derramava. Afinal de contas, ele estava demasiado concentrado no cano a) para perceber que o cano b) (colocado 2 cm ao lado) tinha qualquer tipo de problema.
Quanto ao facto de o soalho flutuante ter levantado...bom, ele tanto diz que é porque o soalho flutuante precisa de espaço para flutuar, como diz que, afinal, é o soalho em si que não é apropriado. Seja por um motivo ou por outro, uma coisa é certa: ele montou o soalho, mas não tem qualquer responsabilidade nisso.
A responsabilidade por tudo o que correu mal limita-se ao facto de as juntas dos azulejos da cozinha serem umas pretas, outras cinzentas. Para isso, temos homem.
Quanto ao resto, a minha sorte é que ele é um fofinho muito simpático, e até se dispõe a consertar toda a porcaria que fez em minha casa.
Mediante, claro, um pagamento extra.

Datas.

Já passaram 11 anos da morte da minha mãe.
11 anos precisamente hoje, e até foi numa segunda- feira. A vida segue? Pois segue. Mas não é coisa que se "ultrapasse", como se costuma dizer. Uma pessoa quando "ultrapassa" (como se costuma dizer), acho eu, que quer dizer que quase não volta a pensar num assunto qualquer. Nos nossos pais, nunca deixamos de pensar. Aprendemos a viver sem eles, isso sim. Mas não "ultrapassamos" (como se costuma dizer). Custa viver sem eles? Custa. Ainda dói? Dói.
Mas prefiro conviver com essa dor que está sempre aqui, num cantinho do peito e nunca, nunca "ultrapassar" (como se costuma dizer).

A vida glamourosa de uma Menina da Rádio.

A Menina prepara o alinhamento musical para a emissão do dia e acha-o particularmente inspirado, mas depois percebe que tem de o cancelar porque combinou uma entrevista que há-de roubar tempo de antena a 2 ou 3 canções.
E então senta-se, muito atinadamente, a preparar as perguntas que há-de fazer durante a dita  entrevista e, mal acaba de o fazer, é informada de que a entrevista foi cancelada.
Que nos falte tudo, mas que não nos falte a música...

ia acrescentar no coração mas achei piroseira a mais.

Só na rádio.

Só na rádio, penso eu, é completamente normal as pessoas circularem pelas salas e corredores a ler em voz alta, treinando as entoações, as pausas e a dicção, quase tropeçando nas escadas e rabiscando correcções de última hora.

Oh não.

Está quase no dias das amigas.

Shopping.

Em casa pode faltar-me a fruta, que eu como os iogurtes, ou os iogurtes e eu como o pão, ou faltar o pão e eu como os cereais. Não pode é faltar o café. Aí sim, levanto o traseiro e vou às compras.

A prova...

...de que este nunca poderia ser um blogue de moda porque eu, evidentemente, não percebo nada do assunto.
Os blogues entendidos parecem todos de acordo acerca das maravilhas que apareceram na red carpet da noite dos Globos de Ouro, maravilhas essas que eu não queria nem dadas.
Nem oferecidas.
Nem impingidas.
Nem que me pagassem par...bom, se me pagassem, talvez. Mas com um saco de papel enfiado na cabeça.

Bom, este da JLo, se viesse com maminhas incluídas, talvez.

(mais ou menos plágio)

Remember once upon a time
When I was yours and you were blind
A fire would sparkle in your eyes
And mine

I had it once 

I lost it though

And I wish you could have let me know

I've lost you now, you´ve let me go

Às vezes acontece-me isto: a letra de uma música é 50% perfeita para nós 

e os outros 50% não têm nada a ver. 

Diário das Obras.

Sim, pois claro, ainda as obras. Ou pensavam que uma obra iniciada em outubro com prazo de duas semanas estaria concluída três meses depois? Tá claro que não.
A casa de banho começou a pingar para a arrecadação do vizinho debaixo, portanto, foi fixe.
O soalho flutuante começou...bom, a flutuar...e isso também foi fixe.
Entretanto, percebemos que as juntas nos azulejos da cozinha não são todas da mesma cor. Umas são cinzentas e outras são pretas. E isso também é (adivinhem o quê) fixe.

Glossário de madrasta.

- E a pergunta?

Pergunta retórica que se faz a alguém que acabou de dizer algo sem interesse absolutamente nenhum. Como quem diz "ninguém te perguntou nada, para que é que ´tás a falar nisso?

Entregas da China.

Uma pessoa faz uma encomenda em outubro - repito, em outubro - pensando que dava uma prenda tão tão gira para o Natal e, afinal, recebe-a hoje. A única explicação plausível é a encomenda ter sido, efectivamente, feita na China. Raios.

Contagem II.

1 - Dores.
2 - Febre.
3 - Fraqueza generalizada.
4 - Tremores.
Ir ao dentista é fixe.

Contagem.

Mais um dia, menos um sizo.
three down, one to go. oh dear.

Do livro 11.22.63

Onde é que eu gostava de passar um dia? Dentro da cabeça do Stephen King. E vai daí, talvez não. Se calhar perdia-se a magia, a sensação de puro assombro...apenas traduzível em frases como:
Mas como é que o gajo se lembra destas merdas?

Oh...what to do...

Recebi um email de uma tal Miss Dafina a dizer que, esperando que eu não me aborreça por não nos conhecermos pessoalmente, está com ideias de fazer um negócio comigo, daqueles que me será altamente vantajoso e do qual obterei um lucro fabuloso. E estou prá qui, amaldiçoando esta minha timidez que me obriga a perder oportunidades destas.
Tss, tss.

New kid on the block

Malta, temos vizinho novo em:

http://1qperspectiva.blogspot.pt/

É visitar e comentar sff, que o autor é boa gente :)

Consequências.

Uma possível consequência de não usar um cestinho ou um carrinho quando se vai ao hiper comprar só duas ou três coisas, é acenar a um conhecido com a mão que leva os pensos higiénicos.

Glossário de madrasta.

- Queres um biscoito?

Pergunta retórica que se coloca a alguém que acha - erradamente - que acabou de dizer uma grande coisa.