Resolução de ano novo:

Bla bla bla whiskas saquetas.

Desperate housewife.

Ontem fiz uma mousse de chocolate.
As amêndoas queimaram.
O chocolate não derreteu convenientemente.
As claras em castelo deslassaram.
O açucar tinha grumos. 

Resoluções de Ano Novo.

Está resolucionado que, para o ano, vou comprar uma árvore de Natal nova.
Já decidi que o problema não está na minha falta de jeito para as decorações, mas sim no facto de a árvore actual ser uma pindérica.
Não sei, para o ano, que desculpa hei-de dar se a coisa ficar outra vez mal amanhada, mas logo se vê. 

Da surdez.

Entre amigos:
- Oi. Tudo bem?
- Acho que ela tá grávida.
- Hã????????
- Tou à rasca da garganta.

Já vos aconteceu isto? Perceberem que ouviram mal e ficarem contentes com isso?

Para a rita, pois claro.

No café, uma (aparentemente) perfeita desconhecida aproxima-se e pergunta-me se sou a Cristina Oliveira, e eu que sim, que sim senhora (será uma fã a pedir um autógrafo e uma selfie?) e olha, vai-se a ver, era a rita no atlântico norte.
Que cena mirabolante esta de perceber que, afinal, aquela cara nova é uma perfeita conhecida, uma vizinha de porta, a bem dizer; alguém que visito todos os dias e graças a quem já dei muitas e sonoras gargalhadas.
Agora que penso nisso, ó rita, devíamos ter tirado uma selfie.
(e a malta na mesa a perguntar se o teu último nome era mesmo no atlântico norte...hehe)

Glossário de madrasta.

Tar com. 

a) alguém deu uns beijos e apalpões em alguém, mas não houve sexo propriamente dito; sucedâneo da forma arcaica curtir com
b) duas pessoas encontraram-se nalgum sítio e estiveram à conversa

para destrinçar o sentido a) do sentido b) o ouvinte deve recorrer ao contexto, à expressão facial de quem fala ou, se necessário, explicar que é de outra geração e pedir o devido esclarecimento.

FYI

Desta vez, isto:

http://pimentabravacomqueijo.blogspot.pt/2014/09/fonix.html

não aconteceu.

Da noite de consoada.

A propósito da noite de ontem, reparo nisto: toda a comida estava deliciosa. Mas é que estava mesmo.
Acho que sabia a amor.
A mim calhou-me fazer uma alcatra, e fi-la com um tal cuidado em cada pormenor, em cada corte da carne e em cada pedacinho de tempero, que a origem de tal paciência só podia estar no coração. O Rui fez uma sobremesa e também aí lhe vi o mesmo cuidado, a vontade de experimentar algo novo para partilhar com a família, mesmo que obrigasse (e obrigou) a mexer caldas de chocolate até às duas da manhã - para ele, que ainda está no fuso horário de Moçambique, era como se fossem cinco - mas isso não o deteve.
No meu coração, claro, sempre aquele peso de me faltarem os meus. Tenho o irmão num lado e a irmã no outro e os pais no Céu. Pesa. Pesa sempre. Viver também é isto. Também é viver com a morte nos dias felizes.

Ho ho ho.

Feliz Natal.

FYI

Ouve-se muito por aí - em reportagens, em promoções de filmes, etc, - a palavra em inglês ultimate que, normalmente, se pode traduzir por derradeiro.
Ora, se derradeiro e derradeira parecem ser de pronúncia pacífica, tenho de fazer o reparo que, em inglês, a palavra que soa a âltimaite não existe, tá?
Digam comigo: âltimât.
âltimât
âltimât 
Isso mesmo.

Seja pelas almas...

...que o senhor da casa já chegou porque vai finalmente arrumar todos os livros, caixotes, bibelots, quadros e fotografias nos seus devidos lugares de uma vez por todas tinha tantas saudades dele.

Diário das obras (a sequela)

Sim, meus amigos. Ainda as obras.
Como sabem, uma das alterações que fiz em casa foi um wc praticamente novo. Ora, o duche está ainda por utilizar porque não foi devidamente vedado, o que quer dizer que a quantidade de água que escorre para o chão é de tal ordem que torna a coisa impossível.
Claro que já lá vai um mês, e claro que telefono todos os dias ao mestre, e claro que lhe telefono várias vezes ao dia e claro que...ele não me atende o telefone.
Nem devolve as chamadas.
E do escritório não me respondem aos emails.

Quem diria!

A minha vizinha veio hoje cá a casa espreitar o resultado das obras e a primeira coisa que elogiou foi a árvore de Natal!
Nesse momento, tomei a opção consciente de não pensar que ela estava só a ser simpática, mas sim de acreditar que a minha habilidade para decorações está mesmo a aumentar. E mai´nada.

Titia.

Tendo o sobrinho mai´velho a estudar no Porto, parece que vai amiúde fazer escala em Ponta Delgada.
Já aconteceu uma vez e este fds temos mais outra.
24 horas previstas com a titia mais fofa que, logo, logo, se pôs a magicar que ia ser óptimo ter companhia para ir lavar o carro ao cinema, acabar as compras de Natal jantar fora, acartar caixotes para a arrecadação tomar um chá ao fim da noite e tal e tal.
Afinal o diabrete chega às 23h30 e abala às 9h da manhã do dia seguinte.
Rais parta no puto que feliz fiquei por saber que se vai reunir mais cedo com os pais e os irmãos.

Oh dear.

É uma fofura receber um email de uma empresa a dizer que me desaja um Feliz Natal.

Oh Freddie...

...deixa-me da mão que estou farta de ter pesadelos.

The money or your life.

Parei ontem para levantar dinheiro e, ainda ao longe, percebi que quem estava na caixa multibanco era um conhecido meu que não via há algum tempo.
Fiz, portanto, o que qualquer pessoa normal faz nestas situações: aproximei-me de mansinho, espetei-lhe dois dedos em riste no meio das costelas e disse:
- Isto é um assalto.
Evidentemente que, afinal, era um sujeito que não conheço de parte nenhuma.

Intenções & Inferno Inc.

Eu bem sei que a melhor caridade é a discreta, mas não resisto a contar-vos isto.
Fui tomar um café com um amigo e, conforme voltávamos ao carro, um senhor muito velhinho arrastava-se pelo parque de estacionamento a pedir uma moedinha.
Não tenho o hábito de dar dinheiro vivo a pedintes, mas é (quase) Natal e lá saquei de um euro com que presenteei o senhor.
Não esperava, evidentemente, que o homem rezasse um terço pela minha alma à laia de retribuição, mas, ao menos - ao menos isso!!! - que não começasse a reclamar por ser só um euro, que tinha era de ser cinco euros, porque era o que, naquele momento, até lhe dava mais jeito.

Da bola.

Esta coisa do futebol só me interessa minimamente quando estou a trabalhar.
"Interessar" talvez seja um verbo um pouco forte...digamos que é relevante para a emissão e convém que eu saiba se há jogo à hora em que estou de serviço. Mas, mesmo assim, sou perfeitamente capaz de deixar acabar o jogo e não me lembrar, sequer, dos nomes das equipas que estiveram a jogar.
Com o Benfica, porém, a coisa funciona de modo um pouco diferente quando estou em casa:
- primeiro, porque o homem me deixa a falar sozinha no Skype mal começa o jogo
- segundo, porque sei perfeitamente quantos golos marca o Benfica conforme os gritos do vizinho do lado
Show de bola :)

O meu elevador.

O meu elevador - ou melhor, o elevador cá do prédio - gosta de avariar.
Em especial ao fds, que é a altura em que dá mais jeito.
Uma pessoa quer tem de ir ao hiper, mas pensa que carregar 5 sacos de compras ao longo de 7 andares é capaz de não dar muito jeito.
Uma pessoa quer encomendar gás mas tem dó dos homens das entregas.
Uma pessoa quer sair à noite e tomar uns copos mas começa logo a pensar que talvez não seja boa ideia.
Uma pessoa quer convidar uns amigos para vir cá a casa mas sabe que eles lhe vão fazer um manguito.
Moral da história?
Não há.
Era só mesmo para partilhar.

Isto sim, é uma novela...

...ou uma casa de segredos ou o que lhe queiram chamar. Gosto deste sabor a sangue.


http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/discussoes-de-patroes-da-sony-sobre-angelina-jolie-causam-polemica

Traições.

Atão agora o meu próprio blogue, quando quero comentar um post, pede-me que prove que não sou um robot???????? Já tinha ouvido falar de facadas nas costas, mas isto é o cúmulo.

Decorações de Natal.

Cá em casa (acho que já vos disse) temos uma ligeira pancada por presépios.
Quer isto dizer que os presépios estão à vista o ano todo. Quando chega o Natal, portanto, a coisa fica um pouco redundante, de modo que faço uma árvore e pouco mais.
Tendo em conta que o meu jeito para a coisa é nulo - ou melhor, é de valores negativos - fico sempre um bocado stressada.
O Senhor da Casa faz o seu papel e vai dizendo que não, que nada disso, que está tudo muito giro e tal e tal mas eu sei (porque é óbvio) que ele está a mentir com quantos dentes tem na boca.
A minha única qualidade nesta coisa das decorações natalícias é de não desistir. Pode ser que, um dia, atinja aquele que seria o patamar ideal para mim: de fazer uma árvore de Natal normalíssima. Nada de especial, nem muita gira, nem muito feia. Só uma árvore. Normalíssima.
(supiro com ar sonhador)

Bem-me-quer.

Há dias em que temos perfeita noção de que não estamos a raciocinar bem. A pensar disparates e a dizer asneiras. Sabemos porquê, sabemos que algo aconteceu e nos fez descarrilar. E também sabemos que temos de tomar uma decisão qualquer, uma atitude de alguma espécie, mas não sabemos qual. Só sabemos que temos de decidir algo muito importante sem cabeça para isso. É bom - é uma verdadeira felicidade - ter quem, à nossa volta, nos amarre as mãozinhas para nos impedir de lixar a nossa própria vida.  

Lixá-la, evidentemente, com F maiúsculo.

Diário das obras em casa: últimos capítulos.

O pó já quase desapareceu e os caixotes estão quase todos arrumados. Falta abrir três que ainda estão lá num canto com um monte de livros à espera de vez nas estantes. Essa tarefa, porém, há-de ser feita pelo Senhor da Casa que, espero eu, não há-de gostar nada da desorganização com que os livros foram postos nas prateleiras, e há-de chamar a si a tarefa de pôr tudo em ordem.
Chamem-lhe um complot - porque é disso mesmo que se trata.

Simpatias II

Lembram-se disto?
Pois fiquem sabendo que o recibo me chegou a casa.

Don't.

Porque há mp3 que dependem de mim.

Diário das obras em casa.

Meus queridos, já estou na fase de decorar o apartamento e pôr as coisinhas nos seus lugares!
Está tudo a ficar mais ou menos assim:

Não está giro?

Diário das obras: let there be light.

E a fluorescente para a cozinha? perguntam-me vocês, muitíssimo aborrecidos por não ter havido actualização de notícias a esse propósito.
Meus queridos: sabem perfeitamente que sempre - sempre - que eu faço alguma coisa em termos de iluminação, partilho convosco a boa-nova. Neste caso, porém, lamento informar que pus a velha no lugar habitual, e lá há-de continuar até novas ordens.

Perdão.

Peço perdão pela ausência mas o motivo é de valor: estou, finalmente, de mudança para a minha casa. Sim, há pó por todo o lado, caixotes em cada canto e o mestre já avisou que ainda volta para terminar "duas ou três coisinhas" mas o mais importante é isto: home sweet home.

Porque há mp3 que dependem de mim.

http://music.meo.pt/album/cadeira-elactrica-DLmOSdSVMX8qCYcRkcpF2g

A inveja é uma coisa feia.

Como ser humano recheado de defeitos, não sou imune à inveja.
E tenho uma certa inveja dos blogues que, claramente, ganham uns trocos com publicidade directa ou indirecta a uma série de produtos.
Com franqueza, não me importava de ter a mesma oportunidade (para isso, claro, convinha ter um blogue com mais do que 2 visitantes por dia).
No entanto, aborrece-me que alguns desses blogues estejam a deixar de ser locais divertidos e interessantes para se transformarem numa montra publicitária, ou de product placement, ou outra coisa do género, perdendo aquele tchan que me fazia ir lá todos os dias.
Compreendo que há malta que vive daquilo, que tem uma série de part-times para pagar as contas e que e o blogue é um deles.
Também compreendo que a malta da publicidade tem de puxar pela imaginação (até porque, com o advento das gravações automáticas, o público tem, cada vez mais, a oportunidade de ignorar a publicidade na televisão).
Acima de tudo, compreendo (ai que estou tão compreensiva hoje) que o blogue deles é o blogue deles e que só vai lá quem quer.
Mas tenho saudades de visitar um blogue com a certeza que iria ler qualquer coisa que me fizesse rir ou sorrir ou pensar ou meditar.

PS1 Como é evidente, acima de tudo, tenho é saudades de estar na minha casa mas, calma, que está quase. 
PS2 Acho bem que ouçam a Antena 1-Açores esta tarde. Não digam que não avisei. 

Diário das obras (just breathe)

Ontem de manhã, quando saía para o trabalho, cruzei-me com o mestre a entrar no meu apartamento. Dei-lhe os bons-dias, desejei-lhe bom trabalho e segui à minha vida.
À tarde, quando fui ver em que paravam as modas no que toca a pendurar armários de cozinha, percebi que não se tinha avançado absolutamente nada.
Nicles.
Estava tudo igual ao dia anterior.

Mas que diabo...? Será que o mestre se sentiu mal e foi para o hospital? Ele veio esta manhã, porque é que não fez nenhum? 

Claro que telefonei logo ao empreiteiro e claro que ele não me atendeu, e eu insisti e ele continuou sem me atender e nunca me devolveu a chamada. Hoje tentei outra vez e lá sua alteza se dignou atender-me.
Trocando por miúdos, o mestre com quem me cruzei ontem não foi a minha casa fazer mais nada para além de apanhar material de que precisava para ir para...outra obra.

Novas experiências, novos conceitos.

Alinhar em novas experiências leva-nos a redefinir alguns conceitos que, antes, pareciam muito bem assentes.
Agora, durante as aulas de yoga, por exemplo, mudei a minha concepção de "posição confortável" -  em vez de continuar a ser uma cena ao estilo deixa-me estar aqui esparramada no sofá, passou a ser uma coisa deste género:

É claro que, muitas vezes, estas coisas dependem do contexto, não é verdade?
Por exemplo, a posição anterior é especialmente confortável se a outra antes tiver sido (uma tentativa muito patética de atingir a primeira fase de) algo do estilo:

Como é evidente, estou a exagerar um ´cadinho. Quando a instrutora manda fazer esta segunda posição eu começo-me logo a rir até que ela diga que, quem não consegue fazer esta, pode tentar outra coisa qualquer (tipo olhar para os pés com atenção).

Ain´t love grand?

Pelo chat:
- vais às obras hoje?
- yep
- a que horas?
- ao fim da tarde
- gostava de ter um tour pelo skype...sabes....sem ser pelas fotos fantásticas que mandas

Is it me, or does it smell like irony in here?

(not so) happy ending

Como já devem ter percebido, a depressão por não ter ficado com as obras prontas foi de tal ordem que nem consegui abrir o computador. Deitei-me no sofá e  chorei, chorei... ná. Fiquei um pouco desiludida mas claro que a vida continuou, até porque era preciso escolher uma armação para a lâmpada fluorescente da cozinha e, como vocês bem sabem, eu a escolher iluminação é uma cena que dava para um reality show.
Claro que ainda não encontrei nada...mas ainda só fui a 5 lojas.

Diário das obras (últimos capítulos?)

Na última segunda-feira tive a segunda conversa com o mestre:
- Oh Dona Cristina, eu não tenho previsto mandar gente para trabalhar no seu apartamento nos próximos dois dias.
Com uma presença de espírito notável, modéstia à parte, respondi:
- Não há problema nenhum, afinal de contas o senhor só tem de me entregar o apartamento no sábado.
- Oh Dona Cristina, a Dona Cristina quer dizer de sábado a uma semana....
- Não senhor. No próximo sábado.
- Bom...então eu vou-me reorganizar...
 O "próximo sábado" é já amanhã. Tendo em conta o estado em que o apartamento estava ontem, não acho que seja impossível estar tudo pronto amanhã, mas que era preciso que eles dessem muito ao dedo, lá isso era.
Amanhã logo vos digo.

Cadernos da Rádio

https://www.facebook.com/antena1acores/photos/a.465670193525939.1073741832.464554873637471/736742886418667/?type=1&theater

Amanhã temos mais um programa, desta vez com Clímaco Ferreira da Cunha - um homem à moda antiga - no melhor sentido da palavra.

Simpatias.

Fui numa corridinha à Universidade porque tinha de pagar a multa pelo atraso no pagamento das propinas.
Como a multa é de 97 cêntimos e criar uma entidade de pagamento multibanco custa 2 euros e cinquenta, disseram-me que tinha de ir pagar a coisa pessoalmente.
Ora, quando cheguei aos Serviços Académicos, disseram-me que não, que não era ali, que tinha de ser na tesouraria, entre as 9 e as 15h30, e já passava das quatro da tarde.
- Ui...com esse horário vai ser complicado para mim...
- Não há problema menina (adoro que me tratem por menina), se quiser, deixa o dinheiro comigo e eu amanhã pago-lhe isso.
Fiquei siderada com tamanha delicadeza.
Bem sei que anda aí alguém a pensar que sou uma tótó por ter dado dinheiro a uma estranha que, com certeza, vai tomar café e comer um bolo à minha custa, mas eu acredito que não.
Acredito que há gente que é, pura e simplesmente, gente boa.

Para a Catarina.

Costuma assinar os posts cá do burgo como "Cat" e anda retirada porque está na luta contra a legionella.
Sempre tive orgulho em ti mas a coisa agora está um pouco mais exacerbada.
LY.

Quase.

Estou "quase" a conseguir dominar esta nas aulas de yoga:

Diário das obras em casa - FYou

Há 2 dias que não tenho chatices com o mestre.
Talvez seja porque ele, pura e simplesmente, não me atende o telefone nem me retribui as chamadas. Mas, mesmo assim, não deixa de ser um facto: não me chateio com ele há 2 dias.

Diário das obras: é bem feito

É bem feito.
É bem feito.
É bem feito.

Milhares de anos de sabedoria popular por esse mundo fora, uma sabedoria comum e transversal a todos os povos, culturas e até - diria eu - religiões, e tu, armada em...em...em...parvalhona, achaste que ias ser diferente dos outros????????????

Estás enganada, minha cara menina, muito, muito enganada.

Não tinhas nada que falar bem deles porque a verdade é uma e só uma e é incontornável:
os teus mestres são uns estupores iguais aos outros.

Diário das obras em casa - para variar.

Chegou a encomenda da Ikea.
57 volumes.
Verificar 57 volumes...um por um...ui...
Pois venho cá hoje deixar bem claro que os benditos mestres ajudaram imenso nessa (nada simpática) tarefa.
Aliás, quem levou a tarefa a cabo, na realidade, foram eles, e fui eu quem esteve só a dar uma ajuda. Eu bem sei que a vida deles é essa e estão, naturalmente, muito mais habituados a trabalhos desse género do que eu mas, mesmo assim, fiquei impressionada.
Afinal de contas, um deles viu a encomenda on-line aí há umas 3 semanas, durante uns 10 minutos - é impressionante que, passado este tempo todo, ainda se lembrasse de quantos armários são, que medidas têm, onde ficam colocados, que extras foram encomendados, etc, etc.
Thanks mate.

Diário das obras em casa (adivinha)

Mais uma adivinha.
Há cinco portas no apartamento.
Uma delas foi pintada recentemente, de modo que, das cinco portas existentes, apenas quatro devem ser pintadas de fresco.
Adivinhem por qual das cinco portas o mestre decidiu começar a lixar?

Glossário de madrasta

Ao que parece, numa troca de sms com adolescentes, colocar um ponto final numa frase é sinónimo de má disposição, de se estar chateado ou aborrecido com qualquer coisa.

Diário das obras em casa.

- Ó mestre, diga-me uma coisa...ainda dá para assentar mais uma fiada de azulejos aqui deste lado?
- Dá sim senhora.
- Hum. Então eu vou pensar nisso. Mas o senhor não faça ainda nada! Vou pensar se quero pôr ou não e depois digo-lhe, tá bem? Não faça nada!
- Sim senhora.
(suspiro)
Nem sei se vale a pena contar o resto da história porque é tão, tão óbvio...é claro que, no dia a seguir, o homem achou que sim, que devia ter iniciativa ou o raio e assentou o dito azulejo sem que eu lhe dissesse para o fazer. Shame on me, obviamente. Não tenho nada que abrir a boca senão para dar ordens aos gritos.

Porque há mp3 que dependem de mim

Do coração.

Hoje o meu coração está negro e cheira a podre.
A podre, não. A estragado...ou talvez só a mofo, que é o que acontece ao que fica guardado muito tempo.
Vou pô-lo a arejar, talvez ajude.

As maravilhas das tecnologias.

Uma pessoa estaciona num parque pago, mas não se demora quase nada porque vai ali só fazer um recado rápido.
Quando se despacha, vai à máquina de pagamento automático que, muito simpaticamente, diz que não há nada a pagar porque não se gastou tempo suficiente para isso.
Um pessoa vai para o carro, aproxima-se do portão de saída e a máquina que aí está (menos simpática do que a anterior) não deixa sair porque, entretanto, já se ultrapassou (por um minuto) o tempo da borla.
Portanto, uma pessoa vai estacionar outra vez, e volta à máquina, e paga, e volta ao carro e, finalmente, consegue ir à sua rica vidinha. 

Diário das obras em casa.

Depois de ter passado um ror de tempo a explicar ao mestre que os azulejos na parede da cozinha devem ser colocados do seguinte modo:

- as peças que têm de ser cortadas são colocadas em sítios mais escondidos, como atrás da porta, por exemplo
- as peças inteiras são colocadas nos locais mais visíveis

... adivinhem o que é que ele fez?

Ui.

Chamem-me esquisita, mas ir a um médico que tem um dente da frente podre é uma cena pavorosa.

Cansa-me a beleza...

...esta coisa da tosse e dos espirros e das dores de cabeça.
Irra.

Wild thing!!!

Depois de uma semana a levantar às 5 da manhã, hoje acordei antes do despertador - que estava programado para tocar só às 6. Foi uma situação que me surpreendeu bastante porque, ontem, fiz uma cena montes de maluca e radical: quando fui para a cama, já eram, bem à vontade, umas 10 da noite.

Febre e biométricos.

Se há coisa com que eu não me atendo (na vida glamourosa de Menina da Rádio) é com o sistema biométrico.
Pica ponto ou não pica. Se sim, ou se não, porquê e por que não. E onde foste? E a que horas almoçaste? Não almoçaste? Porquê? Não tiveste tempo? Impossível. Aqui toda a gente almoça.
Não é esse código. É o outro. Espera, aqui já é esse e não o outro.
Não tenho paciência. Mesmo.
Vai daí, de cada vez que tenho de preencher essa tre...cena, a minha colega da secretaria dá-me sempre uma inestimável, preciosa e muito agradecida ajuda.
Hoje, no entanto, acho que estraguei tudo.
Estava ela a explicar-me que "tem de pôr aqui é esta hora e não aquela" quando me deu um ataquezinho de febre. Comecei, portantes, a ficar muito vermelha e transpirada e a senhora, penso eu de que, assustou-se ligeiramente.
Estou, portantes, convencida de que, para a próxima, ela me vai dizer que vá preencher o biométrico para outra freguesia.
Assim, parece-me sensato suborná-la na próxima segunda-feira. Acho que lhe vou trazer um chocolate. Ainda não sei qual. Talvez um Cadbury.

Diário das obras em casa (em III actos).

Em palco: o mestre e a Menina: 
- Pois é, menina. Só encomendou um metro e oitenta e seis de bancada mas isso não vai chegar.
- Oi?
- Não chega. Tem de ter dois metros de bancada.
- Oi?
- Não chega, menina, isso não chega.
(desmaia)
(cai o pano)


No Skype, a Menina e o namorado:
- E a encomenda da Ikea?
- Pois, já a fizemos há 2 semanas...já devia estar por aí.
 (sai de cena)

Sozinha, a Menina ao telefone:
- Tou? É da Ikea? A minha encomenda?
- Vai ser expedida amanhã.
- Oi?
- Amanhã.
(respira)
(um)
(dois)
(três)
(recita o mantra if life gives you lemons make lemonade)

- Fixe. Bota aí mais uma bancada.
(vénia ao público, sai, cai o pano)

Super cool.

É uma menina da rádio apanhar uma bruta constipação e não poder tomar comprimidos nenhuns para além de Panasorbes.

Gwen Stefani - Baby don´t lie: porque há mp3 que dependem de mim

Diário das obras em casa.

Ora vamos lá ver.
Ontem os mestres lá apareceram. Chamaram-me a casa e fizeram 374 perguntas sobre todos os pormenores: aqueles em que eu já tinha pensado e...os outros.
Acrescentaram também que a sanita que chegou não serve e que a base de duche era maior do que a encomendada.
Logo, em vez de ir dormir uma muito desejada sesta, marchei para a loja de materiais de construção. Ia muito calma, uma vez que também trabalho e, portanto, sei que as pessoas às vezes se enganam. Senti, no entanto, as estribeiras a voar quando percebi que a prioridade do pessoal não era resolver-me o problema mas sim sacudir a culpa do capote.
Pois que concerteza eu é que tinha encomendado o material errado.
Ora, por acaso, só por acaso, eu fiz a encomenda com o mestre do outro lado do telefone, precisamente para ter a certeza de que não fazia asneira, portantes, aquela cena irritou-me.
Bom, tudo se resolve.
Com dinheiro, claro.
Evidentemente que eu podia encomendar uma sanita nova e esperar 15 dias que chegasse (o que dá imenso jeito a quem já tem os mestres em casa) ou comprar a que havia na loja. Por mais 74 euros e 15 cêntimos, claro. Tendo em conta que isto acumula com os 90 e tal da primeira sanita....ui, como dizia o outro, é fazer as contas.
Acho que vou cobrar lá em casa pelo uso de tal artigo de luxo.
Pela base de duche não me pediram mais nada, graças aos deuses. Tinha sido só um engano no armazém. E o menino do armazém, sem dúvida para me compensar do incómodo, sugeriu, muito simpaticamente, que eu mesma, em vez de esperar por nova entrega (que é uma coisa que dá muito trabalho), carregasse, eu própria, o material no carro e que fosse a gemer até casa com uma sanita debaixo de um braço e uma base de duche debaixo do outro.
Comecei logo a recitar mantras de yoga, mas acho melhor pedir à professora que me ensine uns mais poderosos.

É que até me custa a crer...

...que seja a mesma pessoa.

Não é?
Mais parece que foram buscar alguém (vagamente) parecido com a moça e que agora dizem que é ela mas que se encheu de botox e foi à faca - no caso, seria à serra eléctrica. O que mais me impressiona são os olhos que, se antes eram achinesados, agora parecem enormes.

Guess what?

Os mestres não apareceram.

É hoje.

É hoje que começa mais uma série de obras lá em casa.
Deus me ajude.
Entretanto, se eu fosse uma blogger atinada, mostrava umas fotos do meu jantar de aniversário mas não sou.
Até porque não tirei uma única.
Nem uma.

A vida glamourosa de uma Menina da Rádio.

A Menina da Rádio acha fantástico levantar o traseiro da cama às 5 da manhã. Especialmente depois de uma noite de ventania como foi a última, a acordar de 30 em 30 minutos com mais uma rajada que parecia quebrar as janelas. O que me leva a outra meditação: é incrível como dois apartamentos, que até são no mesmo andar do mesmo prédio, possam ser tão diferentes em termos do abrigo em relação ao mau tempo. O meu, percebo-o agora, é um verdadeiro sossego. Este onde estou temporariamente, nem por isso.

Da incompreensão da desgraça alheia.

Quando cheguei ao trabalho, partilhei com uma colega a desgraça de que me tinha apercebido esta manhã: duas peças de roupa arruinadas por um toque de lixívia.
O homem de serviço, ouvindo a conversa e tentado a mostrar a sua solidariedade, resolveu perguntar:
- E a lixívia não sai?

Silêncio absoluto na sala. Ficámos as duas especadas a olhar para aquele (embora simpático) extraterrestre e replicámos:
- Não tínhamos dito que era uma conversa de gajas? Não és tu que tratas da roupa lá em casa, pois não? Não repitas isso à frente de mais ninguém, tah?

Felizes de vós...

...que sois livres de passar as vossas vidas sem saber quem é o Snoop Dog.

Go girl.

Ainda é raro ver uma mulher com mais de 60 cheia de power e com um puto pelo braço que não seja o neto, mas Susan Sarandon não é uma mulher qualquer e não me admirava nada descobrir um dia que este namorado de trinta e tal anos não tinha, afinal, pica suficiente para ela.

More power to you.

Eu cá como, mas....

http://visao.sapo.pt/o-que-ha-afinal-num-big-mac=f798246#ixzz3G7IrGGv9

Sim, eu cá como no Mac, mas sejamos realistas: a empresa não ia propriamente mostrar a uma reportagem de televisão minhocas a serem misturadas na carne, né?

PDI

Esta coisa de tomar uns copos à sexta-feira e não estar pronta para outra no sábado faz-me pensar que a minha pica, realmente, já não é o que era.
Além disso, o meu apartamento temporário ainda tem tudo aos montes e quando finalmente estiver habitável já estará (espero eu) na altura de mudar tudo outra vez.
Além disso, o homem foi-se embora ontem e o ninho vazio é deprimente.
Além disso, estou quase a fazer trint...quero dizer, vinte e oito anos.

Começando bem.

Com as obras marcadas para a segunda-feira já andava, como é natural, preocupada com todas as chatices que se adivinham nas discussões com os mestres, mas afinal eles já avisaram que no dia combinado não põem lá os pés, portanto, está, para já resolvido.

Qual Yoga.

O verdadeiro exercício faz-se quando decidimos ter um dia inteiro reservado para mudar de casa: isso mesmo, mudar tudo num dia só.
É verdade que me mudei para um apartamento no mesmo prédio e, por acaso, até foi no mesmo piso. E que os senhores da 1001 serviços foram lá ajudar. E que ontem não fizemos tudo, tudo. Pronto, é verdade. Mas doem-me cenas. Os pés, as pernas, os braços.

Etiqueta de rua

É tramado veres na rua uma amiga com quem já não estás há algum tempo e, quando lhe gritas:
- Olá, olá, bons olhos te vejam!!!!!!!!!
percebes que, mesmo por trás dela, está a passar uma outra pessoa, que conheces vagamente porque têm amigos em comum e que, por estranho que lhe parecesse, ficou convencida que aquele cumprimento efusivo era para ela.
Decide, portanto, ser simpática e retribuir da mesma moeda, e tu ficas sem saber o que fazer - queres cumprimentar a tua amiga, mas não queres ser rude com a conhecida e enquanto ambas avançam na tua direcção, percebes que não fará muito sentido abraçar as duas ao mesmo tempo.

Isto sim...

...faz milagres pela auto-estima da mulher comum: afinal, até as celebridades que aparecem perfeitas em público, recorrem a pequenos truques para melhorar a coisa. E nem sempre são truques que custam balúrdios, mas pequenas coisas acessíveis a qualquer uma.

Ninguém morre on line.

É uma cena um pouco estranha. O meu amigo já morreu há uns anos, mas a sua página de facebook continua activa e lembra-nos que hoje é o seu aniversário. Não sou capaz de lhe deixar no mural mensagens como "parabéns...estejas onde estiveres" mas, por outro lado, não deixo de passar por lá e tirar um minuto para recordar um pouco da nossa história, incluindo a última vez em que o vi. Sem suspeitar, claro, nem eu nem ninguém, que naquela cabecinha sempre a inventar disparates para nos fazer rir, já estava a maldita bolinha que o levaria cedo demais.
Não sei muito bem onde quero chegar com este post. A lado nenhum, talvez. Estou apenas a divagar, recordando uma das pessoas que fez (faz) parte da minha vida.
Obrigada por me deixarem partilhar.

Cenas anti-fashionistas

Depois da ditadura das magricelas no mundo da moda...

caímos na contra-corrente das modelos plus size...

Para quando, meus senhores, para quando, pergunto eu, a moda das mulheres de tamanho médio? Como eu, que nem sou pau de virar tripas nem sou gorducha...sou apenas - Deus me ajude - uma mulher fora dos extremos?

Por incrível que pareça...

... vou fazer obras em casa. Again. Não devo ser boa da cabeça.

Uma pergunta.

Quando um artista desenvolve um trabalho anunciado como um modo de mexer com/alterar/destruir estereótipos preconceituosos, não estará, também ele, a laborar no preconceito que é a sua percepção dos preconceitos dos outros?

Desilusões.

Com franqueza. Tantos anos de suspense para os respectivos casórios e depois casam-se nestes trapos? 

Este sábado fui a um casamento ali às Furnas e a noiva está muitíssimo mais estilosa do que qualquer uma destas. 

Pfff... 

Indecisões.

Tendo em conta que me dizem com frequência que fico melhor com óculos do que sem eles, hesito entre tomar isso como um elogio à minha capacidade de escolher boas armações ou como um insulto a...bom, à minha pessoa em geral.

Ain´t love grand?

Decidida a receber o homem no meu melhor, no dia em que ele chega a casa como quem vem da guerra, lutando as lutas desse mundo, saí de casa já de saltos altos, preparadíssima para ter um ar de deusa-super-sexy-irresistível.
Ao longo do dia, porém, houve uma dúvida que me perseguiu constantemente:
- O que será mais forte: a dor que tenho no pés ou a vontade de fazer xixi?

Fónix.

Será possível que sempre - repito: sempre - que o homem está para chegar, me nasça uma borbulha na tromba?
Sim, é possível.

Seaside

Seaside? Nova campanha? Isso quer dizer que já não precisamos de ver a outra sonsa em cartazes gigantescos, a olhar para nós como se de um carneiro mal morto se tratasse?
Really?
Do you promise?

Quanto à nova cara da marca, não sei quem é nem, francamente, me interessa. Mas gosto muito dela. Bom, para ser justa, a verdade é que a nova cara da Seaside poderia ser uma boa de ping pong que eu gritaria:
- Bravo! Bis!

Sem invejas.

Estava eu muito descansadamente a ler uma qualquer pérola de um site de mexericos quando me deparei com a seguinte frase:
Cristina Ferreira está a viver belos momentos em Marraquexe, para onde viajou com a equipa do seu blogue “Daily Cristina”, a convite do Turismo de Marrocos.

A equipa do blogue?

A equipa?

É como eu, também tenho uma equipa aqui no blogue da Menina da Rádio: sou eu, o meu computador e o meu namorado que já sabe que tem de se explicar muito bem explicadinho se algum dia, por algum caso, não tiver lido o post mais recente. E não me leva a Marraquexe, nã senhori, mas sim para a Tanzânia,  que é uma cena muito mais exótica.

Toma!!!!!!!

Nessas alturas, obviamente, o terceiro elemento da equipa, vulgo PC, fica em ca...digo, fica no escritório, como é compreensível. Alguém tem de manter a coisa a rolar.

Copy cat.

Oxalá me engane, mas cheira-me a esturro este repentino de incêndios em S. Miguel, em dias húmidos e, até, chuvosos. Não haja por aí algum taradinho que ande a ver demasiados CSIs.

Delicia-te em mim.

Há pouco uma colega disse-me:
- Ontem eu e o Tó deliciámo-nos contigo...

Assim fora de contexto, claro que uma mente ordinária leva logo para o lado sexuável. Mas era mesmo só um elogio à selecção musical do dia (baba a escorrer pelo queixo).

Unfashionista

Uma pessoa até tenta andar na moda e ser fashion, mas como agora todo o macaco com um PC se põe a dar palpites sobre o que está in e o que está out, tanto lemos que os batons vão ser usados só em cor batom de cieiro como de vermelho arregalado.
Graças aos deuses que, pelo menos no que toca a cabelos, parece estar toda a gente de acordo que as tranças continuam in.

Da mãe do namorado.

Eu e ela temos um entendimento perfeito.
Sempre que há algum evento de almoçar ou jantar em casa dela eu pergunto, com ar de cozinheira experimentada:
- E o que é que precisa que eu leve?
Ao que ela responde:
- Ah...pode ser a tua mousse de chocolate.
Como se não estivesse fartinha de saber que eu, na realidade, não sei fazer mais nada.

Falsa...

...é falsa como Judas a minha funcionária da limpeza. Se lhe deixo roupa minha para passar, ela reclama logo que aquela meia dúzia de peças lhe ocupa muito tempo. Mas se são as 54 camisas do sr. Rui temos logo um sorriso de orelha a orelha e até se cantarola ao ritmo do ferro a deslizar.
Irra.

Stress

Não sabemos o que é o verdadeiro stress até acendermos uma boca do fogão com a perfeita consciência de que estamos a usar o último fósforo que temos em casa.

Festival Solidário Açores + Arte

É o assunto desta tarde na Antena 1-Açores e é sobre festas na minha actual freguesia de residência e é por uma boa causa e tem a Sara Cruz e tem os Tunídeos e....espera...Noiserv?
Querem mais motivos para destacar a coisa?

Sósias.

Vamos lá esclarecer uma coisa. A minha cara é esta:

Portanto não me venham dizer que sou parecida nem com fulana:

Nem com sicrana:

Nem muito menos com beltrana:

Tá?

A miúda há-de ser uma deusa.

http://pt-starsonline.com/index.php/noticias/2064-eva-mendes-e-ryan-gosling-foram-pais-de-uma-menina#!54586148

A sério? Eva Mendes e Ryan Gosling? Já tinha ouvido falar em jackpot genético mas isto é um abuso.
Para ser franca, estou aborrecida por só hoje ter descoberto que estes 2 são um casal...passo tanto tempo em sites de mexericos de celebridades e esta passou-me ao lado, não sei como...

Da aula de ioga.

De todas as dores, suores e palavrões mentais, parece que me ficou um objectivo para os próximos tempos, que é o de conseguir dominar esta posição mais simples:

Quanto ao loiro platinado, ainda estou indecisa. As pulseirinhas também não me parecem muito práticas para uma aula a sério, mas isso talvez seja falta de prática da minha parte.

Maus começos.

Se há coisinha que me irrita é que digam:
- Não digo preços por telefone.
Mau.
Pode ser uma perda de tempo para toda a gente. Eu até posso querer o produto - no caso, aulas de ioga - mas se me pedirem 100 euros por mês não me serve de nada ir lá experimentar a primeira gratuitamente (coisa que me faz logo pensar em traficantes de droga que oferecem a primeira dose).
Dito isto, vou lá, claro. Hoje mesmo. Amanhã conto-vos.

CPR

Este fim-de-semana frequentei um workshop sobre Suporte Básico de Vida ministrado pela Protecção Civil.
Não sei se teria a coragem necessária para pôr em prática algumas das coisas que lá aprendi - há sempre, imagino eu, o pavor de fazer mais mal do que bem, ou de fazer algum bem mas partir duas ou três costelas à pobre vítima. Não sei, mas imagino, e espero bem nunca passar do "imagino que..."
O que eu sei (isso é garantido) é que os bonecos usados para treinarmos todos os procedimentos são rijos como tábuas e doeem-me as palmas das mãos que é uma coisa séria.

Dos U2

Parece que está na moda falar mal dos U2. Pois...cá vai a minha humilde opinião: realmente há muito tempo que eles não editavam um disco de que eu gostasse (que Diabo, até eles admitiam que a coisa andava fraquinha). Era todos um grande bocejo, sem dúvida, mas com este último Songs of Innocence lembramo-nos do porquê de termos um dia gostado tanto deles. E percebemos que voltámos a gostar.

Light my fire.

Quando no nosso local de trabalho dispara o alarme de incêndio, nada acontece como nos filmes em que a malta se dirige ordeiramente para a saída mais próxima.
Na realidade, o facto é que ninguém mexe uma palha para tirar o traseiro da secretária. No máximo, há um um colega que faz um comentário do género:
- Realmente cheira a queimado.
Os restantes abanam a cabeça em concordância e continuam em modo business as usual.

PDI

Esta coisa de envelhecer parece que tem uma vantagem: prevemos que nos vão doer os ossos de cada vez que há alerta amarelo.

Call it Magic.

Fui ontem ver Magia ao Luar do genial Woody Allen, com o delicioso Colin Firth e a fofíssima Emma Stone.
Magic, só de nome: é uma chatice de filme.

Estreias.

Pela primeira vez na minha vida fiz um trabalho de revisão.
Pago, quero eu dizer.
É uma sensação engraçada.
É.
Tem a sua piada.
Já não volto atrás.

Dos sonhos.

Ligo bastante aos significados dos sonhos. Já me aconteceu ficar arrepiada com os paralelos que encontro entre esses significados e as circunstâncias da minha vida.
Já me aconteceu - sim, é verdade - ter sonhos premonitórios e against all odds. 
Posto isto, e sendo que nos últimos tempos tenho sonhado que ando completamente nua por aqui e por ali - sempre em sítios públicos - resolvi ir pesquisar o significado da coisa:

Sonhos com nudez podem ter muitos significados, dependendo do sentimento individual quanto a ficar nu. Generalizando, aparecem relacionados a situações em que a pessoa se sente exposta, pega desprevenida ou com receio de que algo seja tornado público. Pode representar sentimento de pobreza, de desproteção, falta de amor, falta de apoio ou mesmo sentimento de inexistência de coisas básicas necessárias ao dia a dia. Sentir que nos faltam essas coisas nos deixa com sentimento de nudez, de que estamos largados ao deus-dará ou expostos aos caprichos do público. Também pode estar simbolizando falta de idéias, de atitude, de opinião ou indecisão generalizada. A nudez pode, ainda, estar associada à necessidade de se enfrentar e revelar a  realidade “nua e crua”, deixar de lado disfarces, derrubar barreiras, dependendo das circunstâncias e dos sentimentos presentes no sonho.

em  http://psicopauta.wordpress.com

Coisas do demónio.

Sabemos que fomos possuídas por alguma coisinha quando saímos de casa com uns sapatos rasos e voltamos atrás para calçar uns altos porque, pura e simplesmente, não estávamos confortáveis.

Do amor à distância.

Disseram-me hoje que consumo amor em caldos Knorr.
À primeira não percebi, mas depois lá fez sentido: é o amor concentrado - ingere-se em duas semanas o que se devia ir consumindo ao longo de 2 meses.

Sick and tired...

...of always being sick and tired.

Serviço à mesa (de improviso)

Parei numa espécie de tasca para tomar um café. Conforme atravessava a esplanada, um velhote desdentado, sentado a uma mesa a tomar uma fresca, estendeu-me o copo já vazio e disse:
- A menina, já que vai para dentro, leva-me o copo se faz favor.

De setembro

Seja pelas almas que se acabou o mês de agosto.

Taylor Swift - Shake It Off

I´m dancing on my own
Make the moves up as I go

Um duplo "ups" é isto.

- A sua mãe está à sua espera lá fora.
- Não é minha mãe. É minha namorada.

Do egoísmo.

É ouvir, às 6 e tal da manhã, os comentários dos colegas que tiveram água infiltrada em casa devido às chuvadas de ontem e pensar:
- Fónix. Ainda bem que me safei.

Moving on.

Costumo dizer que não sou saudosista e, de facto, penso que não o sou.
É verdade que, há uns anos, gostei muito de ser colega de casa de uma das minhas primas, de ir com ela para a borga e ter uma carefree kind of life, mas também é verdade que agora (que estamos mais velhas e mais atinadas), também acho graça a conversar com ela sobre os...hum...as...eer...idiosincrasias dos nossos respectivos homens e das...hã...sss...vicissitudes da vida de casal.

Coldplay - True Love

Remember once upon a time
When I was yours and you were blind
A fire would sparkle in your eyes
And mine

I had it once 

I lost it though

I've lost you now, you let me go

Sonhos.

Eu sonho em ser uma daquelas mulheres fantásticas, super seguras de si e nas tintas para as opiniões da generalidade da população. Se fosse assim, ia ao casamento do próximo fim de semana com um vestido confortável e uns sapatos rasos.
Mas não sou.
Portanto, é enfiar o vestido espartilhado e os sapatos a fazer feridas nos pés.

Um poema

Da minha casa à tua
Vai uma grande distância
Ao atravessar a rua
Escorreguei numa casca de melância

Este poema (que, com muita pena, não é da minha autoria) vem a propósito de uma ida ao hiper onde, pelos vistos, as coisas se dividem assim:

Melancia

Melância

Lucinha.

Por um lado, é exactamente o que esperamos.
Por outro...não.

Sia - Chandelier

Ironicamente, a adoração desta música lá em casa fez com que, num passo de dança, se partisse, precisamente, o lustre da sala.

Aviso à navegação...

...a todos os blogues vizinhos:
a Menina da Rádio e o http://miguelcbettencourt-foto.blogspot.pt/ vão estar à conversa esta tarde na Antena 1 - Açores.

A foto, claro, é dele mesmo, e uma das muitas que cede para uso da página do Facebook da rádio.
O meu singelo merci, a ele e ao meu digníssimo namorado que também nos cede muitas para o mesmo efeito, tal como faz Vítor Silva, do Faial.

Para animar o dia aos meninos.

Arroz de coelho

Entre amigas:
- Modéstia à parte, o meu arroz de coelho é um espanto!
- Ah sim? E qual é o segredo?
- É o vinho tinto. O coelho exige muito vinho tinto, portanto, compras uma garrafa de um bom vinho tinto, pôes metade na panela e bebes o resto. Ui...fica uma delícia!

Downton Gaffe

Não estou a ver qual é o problema. Esta é, afinal, uma série sobre mudanças na sociedade.

Is that a gun in your pocket?

Nop. Just a microphone.

Forever hot.

Lauren Bacall 

Ontem apetecia-me dizer Oh Captain, my Captain mas teria sido o maior cliché do mundo pelo que mantive a boca fechada.
Hoje deixo-me ir numa ode à beleza que perdura.

Do Ébola.

Andava a sentir-me um pouco persona non grata entre os colegas de trabalho. Pensei que talvez tivesse feito algum disparate, talvez tivesse ofendido alguém, talvez cheirasse mal.
Mas não.
É mesmo só por ter estado na Tanzânia - ao que parece, já na lista negra do ébola.

Movimento Agir

Passaram aqui pela rádio há bocadinho dois dos elementos do Movimento Agir.
É um movimento de solidariedade social que está a organizar uma recolha de bens alimentares e não-alimentares para uma distribuição por pessoas carenciadas.
É um grupo de jovens universitários que resolveu fazer isto durante as férias.
A juventude está perdida (?).

https://www.facebook.com/agirmovimento?fref=ts

Maroon 5 - It Was Always (suspiro) You

Porque há mp3 que dependem de mim.

Up for some country pop?

No comment

http://www.entertainmentwise.com/news/155551/JK-Rowling-Sends-Letter-From-Dumbledore-To-Orphaned-Massacre-Survivor

Adele - Crazy For You

Tell me to run and I´ll race

If you want me gone I´ll leave

Ora.

https://www.youtube.com/watch?v=BZfSViKkuMc

Ora, para o caso de não terem paciência de ver o video, eu explico: é de uma senhora muitíssimo energética a fazer uma coreografia para a canção dos Black Eyed Peas, I Gotta Feeling.
Ora, isto foi-me enviado pelos noivos que casam no final deste mês, com o desejo expresso de que os convidados aprendam a coisa que é para depois dançarmos todos juntos.
Ora como é que eu danço isto de saltos altos e vestido justo?
Hein?
Ora. 

Shoes

Quando cheguei a Portugal depois de uma viagem de 12 horas de regresso de Maputo, houve algo que não consegui reconhecer: os meus pés. Estavam tão inchados que me parecia que explodiam.
Como não podia deixar de ser, foi nesse dia que vi uns sapatos pelos quais me apaixonei. Não os podia experimentar decentemente com os pés naquele estado, mas claro que os comprei assim mesmo.
De volta aos Açores, e depois de me desincharem as patorras, tirei a prova dos 9 e experimentei os sapatos: ficam-me apertados na zona dos dedos. Em desespero, consultei a net e resolvi seguir a receita que aconselha colocar um saco com água dentro dos sapatos e enfiar tudo no congelador. Veremos.

Vátttttttttttttt

Conheço o homem de vista porque almoçamos no mesmo sítio. Mas o facto de sermos perfeitos estranhos não o impediu de me vir dizer:
- Já reparou que está a engordar?

Bons conselhos

Depois de um ano dedicada ao intelecto (coisa que, se bem se lembram, me deixou o homem à beira de me dar duas estaladas por dia), decidi que está mesmo na altura de me começar a dedicar um bocadinho ao corpo.
Vai daí, telefonei à minha irmã (professora de educação física, proprietária de um ginásio, instrutora de 553 tipos de fitness) e pedi que, recorrendo a toda a formação académica e empírica de que dispõe, me indicasse uma modalidade mega-moderna e de eficácia comprovadíssima que me tonifique as pernas.
Eis a resposta:
- Não vives no 7º andar? Deixa de usar o elevador.

Africa road trip.

O segundo dia passado em Moçambique faz-se on the road.
O destino é a fabulosa praia da Ponta do Ouro, com os seus 7 kms de areia fantabulástica.
A viagem de Maputo até lá também é fantabulástica. Convém fazer alguns exercícios de aquecimento, em particular do pescoço, porque os solavancos são uma coisa nunca dantes vista. A estrada (sem pavimento, como não se cansava de repetir a senhora do GPS) é, à falta de termo melhor, tesa. Os buracos são do tamanho de pequenas crateras e o piso é, muitas vezes, areia pura.
A viagem é marcante por outro motivo: para quem, como eu, está a viver os primeiros momentos em África, é fascinante que se possam percorrer dezenas de kms sem ver ninguém nem encontrar qualquer tipo de construção ou infraestrutura e, de repente, ver duas mulheres a conversar num cruzamento.

Chegada a Maputo.

Mal desembarquei em Maputo e me dirigi para a zona de recolha de bagagem, veio logo um senhor muito "simpático" oferecer-se para me tratar de tudo: de me arranjar um carrinho, pegar nas malas e ajudar-me a atravessar a zona de segurança.
Tudo isto, claro, pela módica quantia de 10 euros (veja lá a minha simpatia, até a deixo pagar-me em euros).
Não tive jeito para o mandar embora. Não queria ser antipática e não consegui ser rude como a situação exigia. Deixei-o, portanto (que remédio), andar atrás de mim para todo o lado, claramente feliz por ter enganado uma branquela tontinha acabada de chegar.
Até que viu o homem do lado de fora à minha espera e viu (claramente visto) os desejados 10 euros transformados rapidamente em 10 meticais: que é como quem diz, 10 cêntimos.

Viajar para África.

Parece-me de bom tom partilhar o que já aprendi até agora sobre o que é necessário para uma viagem deste género; no caso, Moçambique e Tanzânia.

Para já, as vacinas:
- começamos pela consulta do viajante; é lá que nos passam as receitas para as necessárias:
. febre amarela
. profilaxia para a malária
. alguns médicos, consoante o destino, aconselham um reforço da tifóide
 (já agora, aproveita-se e toma-se também uma vacina qualquer que não esteja em dia) 

No dia da consulta, é preciso saber exactamente em que dias vamos viajar e em que cidades vamos ficar (tendo em conta que algumas cidades têm nomes como Dar es Salaam, convém perder a vergonha e tomar nota num papelinho). 
O melhor é fazer a coisa aí com um mês de antecedência porque as vacinas devem ser tomadas cerca de duas semanas antes da viagem - entre marcar a consulta e tal, um mês passa num instantinho.


Depois, com as receitas na mão e o novo cartão que regista as devidas vacinas, dirigimo-nos ao nosso centro de vacinação (até pode ser tudo no mesmo edifício) e lá vamos levar as picas que custam 20 euros cada uma.
A profilaxia para a malária é feita em comprimidos - vamos comprá-los à farmácia e tomamos conforme as recomendações devidas (óbvio).  Atenção porque o médico que me atendeu disse "começa a tomar uma semana antes da viagem" - e é verdade, mas eu achei que ele estava a dizer para tomar os comprimidos uma vez por dia quando, na verdade, ele queria dizer que era uma vez por semana - portanto, esclareçam bem esta questão.

Depois, rezamos.

Apesar das rezas, percebemos que não tivemos tanta sorte quanto isso e apanhámos um pouco de febre (conforme a sra. enfermeira avisou que aconteceria) e percebemos também que estamos a visitar o w.c. com um pouco mais de frequência do que é habitual.

Quando passam estes efeitos, rezamos outra vez: agora, para agradecer a graça concedida porque, bem vistas as coisas, podia ter sido pior.

Para as Áfricas

Só viajo na próxima sexta-feira, mas a minha mala já está quase cheia - com a roupa para ele, pois claro, que me pediu que lhe comprassse, basicamente, um guarda-roupa novo.
(e depois admira-se que eu consiga viajar com tão pouco, ao contrário de tantas mulheres por esse mundo fora)
Vou tentar, mais tarde, montar um esquema de chantagem em que lhe digo que preciso de comprar 2 ou 3 coisinhas em Zanzibar, já que "quase não tive espaço na mala para as minhas coisas, sabes..."

A vida glamourosa de uma Menina da Rádio

É das coisas mais justas - sem dúvida - mas também das mais chatas: roteiros de direitos de autor.
Todos os dias.
Todos.

:

Céu nublado.

O sol não espreitou uma única vez durante o dia de ontem mas, estando calor, passei um par de horas na praia, estirada na areia de papo para o ar.
Evidententemente, apanhei um escaldão.

E é esta flor de estufa que tem viagem marcada para África.

Do ridículo.

Jantarada com amigos, cheia de morcelinhas e linguiças e favinhas e pão frito - tudo regado a cerveja e com uma aguardente a empurrar. E às tantas alguém pede uma água fresca e o meu alarme interno soa de imediato:
- Olha que isso te pode fazer mal.
Claro que fui gozada sem só nem piedade. O pior é ter perfeita noção de que estava a falar muito a sério.

O Halloween é quando uma mulher quer.

Uma pessoa lava bem os dentes, usa o fio-dental e vai ao dentista mais vezes do que vai ao hiper mas, mesmo assim, leva um raspanete como se tivesse 5 anos e ainda não tivesse percebido que os doces fazem mal à dentadura.
No meu caso, porém, a sra.dra. esforça-se por me explicar é outra coisa: que o meu bruxismo vai acabar por me transformar, precisamente, numa bruxa desdentada.

Fashion non-sense.

Ainda a pensar na viagem por terras africanas que vai incluir um belo de um safari, resolvi fazer uma pesquisa no google, para que me ajudasse a perceber o que vestir numa região onde as temperaturas, em poucas horas, variam desde o "está um frio de rachar" até "está um calor que não se pode", e onde as caminhadas na selva estão pejadas dos desconfortos do costume + bicharocos + mosquitos e + sabe-se lá o quê.
Apareceram-me várias sugestões deste género:

todas muito práticas, como podem ver, principalmente ao nível do calçado.
Não consigo imaginar sandalinha melhor para observar um leão à beira da água a consumir os seus 53 litros diários recomendados.

Das picas.

Em prol da viagem por terras africanas que se aproxima, fui pôr as vacinas em ordem.
Já levei a antitetânica (que estava atrasada), a da febre amarela e a da febre tifóide.

Tenho a sensação de que me vai cair um bracinho.

@ the movies

Vale cada cêntimo da pequena fortuna que custa um bilhete para o cinema.

Em verdade vos digo...

...passar 3 horas a fazer o relato das marchas de Vila Franca do Campo dá uma dor nas cruzes que é uma coisa séria.

Outra vez assim.

Outra vez assim, com o final do semestre à porta e eu, desgrenhada e aos gritos porque está tudo atrasado e o trabalho não está pronto, e o pouco que está feito ficou uma merda, e portanto não vou ter nota que se apresente.


P.S. Quando digo "desgrenhada" é modo de falar, obviamente. Nada justificaria andar com o cabelo  desamanhado. 

Arctic Monkeys - Snap Out Of It - Later... with Jools Holland - BBC Two

Podem estar fartos de videos - se for o caso, peço desculpa - mas não posso deixar de partilhar estas pérolas!!!!

Maroon 5 - Maps (pq há mp3 que dependem de mim)

Correcção:

A coisa bem explicada é assim: para a consulta do viajante vamos à unidade de saúde da Lagoa.
Chegamos à hora marcada - às 8 e 30, o sr.dr. faz a sua aparição quando faltam 10 minutos das 10 e recebe-nos às 10h50.
Tudo no seu melhor, portanto.

A luz ao fundo do túnel.

Porque duas cabeças pensam, neste caso, o mesmo que uma, lá fizemos um esforço sobre-humano do género ou vai ou racha e conseguimos escolher um lustre.
Acho eu.
Penso que não vamos mudar de ideias.
Espero que não.
Puxa.
Espero bem que não.

Dos clássicos.

Da luz.

A iluminação, meus amigos, é o meu maior pesadelo. Vivo neste apartamento desde 1996, e estive um ror de anos com umas lâmpadas penduradas na ponta dos fios porque não encontrava, pura e simplesmente, um lustre de que gostasse.
Para um dos quartos, a coisa resolveu-se no dia em que vi um simples abajour preto. Comprei.
Para o outro, a coisa resolveu-se quando disse à filha do namorado que escolhesse o que quisesse.

No terceiro caso, que é o que me traz aqui hoje, também encontrei, depois de uns meros 15 anos de busca, um gostosão feito de bolinhas prateadas que me encheu as medidas.
Pendurei-o, finalmente, no seu devido lugar, qual D. Sebastião que encontra Portugal e...nunca mais a minha vida teve sossego. O raio do lustre, por mais lindo que seja, funde uma média de 3 lâmpadas por mês.
Ora, o lustre tem 7 lâmpadas.
Ora, cada lâmpada custa 6 euros e 49 cêntimos.
Ora, é fazer as contas...e uma pessoa não ganha para o raio das lâmpadas.

De modos que, tendo em conta o meu histórico a este nível de encontrar novos penduricalhos, disse ao homem:
- Olha, escolhe-me uns lustres lá para casa.
Ao que ele respondeu:
- Nem sequer pensar nisso. Não contes comigo. Não sei escolher lustres.

Porreiro, pá. 

Sky Full of Stars

Later... with Jools Holland - BBC Two



Impliquem lá com eles tudo quanto quiserem, mas não é possível não ficarmos um pouco mais animados depois de ouvir esta!

Sharknado 2

Não sei qual é o indicativo mais forte da qualidade deste filme:
 - se o facto de nos lembrar de imediato um outro grande filme, de seu nome O Tubarão de Duas Cabeças, também transmitido pelo SyFy
- se o facto de ser já o segundo desta que será, obviamente, uma longa série
- se o título
- se o cartaz:

cartaz esse que, como não podia deixar de ser, apela o sentimento de patriotismo americano perante o ataque à Estátua da Liberdade, o que desperta também a vontade de descobrir:
a) se a dita Estátua cai na água e é nessa altura que é atacada pelo tubarão 
b) ou se é o tubarão que salta até à respectiva

Aguardemos serenamente.

Dos feriados.

Dois feriados colados ao fds...viva o luxo! Para quem pode, claro, que quem não pode, faz como eu e vai trabalhar todos os dias.
Mas nada de queixas, pois tem dado para fazer uns belos de uns passeios pela ilha fora, e se há coisa que ela é, é bonita.
De modos que já dei um esticãozinho ao Cantinho do Cais em S.Brás - se ainda nunca comeram lá sopa de peixe, então, ainda não viveram.
Deu também para ir banhos - de água quente nas Furnas, claro, que isto anda de maneira que não apetece outra coisa.
 Continuo a ficar maravilhada com a plástica feita à poça da D.Beija...e agora que falo nisso, pergunto-me:

- como se chamaria a poça da D.Beija antes de passar a telenovela?

Informação de utilidade pública

Em fase de preparação para uma viagem às Àfricas, fartei-me de procurar na net e não encontrei informação que me servisse portanto vou escrever aqui acerca deste (aparentemente) bem guardado segredo:
- em Ponta Delgada, a consulta do viajante fica no edifício dos correios.

Agora já não tenho desculpa para não ir lá apanhar uma série de picas (para a febre amarela, por ex.) e ainda enfiar pela goela abaixo uns quantos comprimidos que, segundo me dizem, criam uma série de efeitos secundários desagradáveis.
Houve também quem me aconselhasse a substituir alguns desses comprimidos por uma dose diária de água tónica porque o que interessa é meter quitina no corpo - mas não me souberam explicar se podia ou não ser com gin, de modos que não vou arriscar.

Mitos urbanos.

Já tinha ouvido falar de histórias desse género, mas pensei que não passassem de mitos.
No entanto, é verdade: há velhinhas que pensam que, se uma pessoa trabalha numa estação de rádio, então é obrigatório que saiba consertar rádios avariados.

that awkward moment...

...em que o professor comenta que, tendo em conta a fraquíssima assistência nas suas aulas, calcula que nenhum de nós goste absolutamente nada da disciplina em geral e dele em particular.
E da parte da (fraquíssima) assistência, responde um silêncio ensurdoconstrangedor.

Conselhos para a vida.

Nunca, mas nunca, nunca mais na vida comprar um veículo motorizado com reserva de propriedade à financeira.
Quando chega o dia de vendermos o dito, falta sempre mais um papelinho.
Ainda mais do que é costume na restante burocracia portuguesa.

Linkin Park - Numb

Prato do dia @ RiR.

See ya.

Das eleições.

É impressão minha ou o Marinho Pinto passou a chamar-se Marinho e Pinto?
Não sei se diga que é Marinho Pinto a.k.a. Marinho e Pinto (ou Marinho & Pinto à laia de empresa de construção civil) ou se opte por dizer que é Marinho e Pinto: the artist formerly known as Marinho Pinto.

Graças.

Graças à senhora minha funcionária que voilá! me encontrou os ditos óculos.
All is well in the world.

as 4 estações de um raio

Vai uma pessoa, tão conscienciosa, comprar um protector solar (para o corpo, já que na cara uso o ano todo) para estar preparadíssima para o primeiro dia de praia e começa este frio de rachar.
Que giro que é termos as 4 estações num só dia...blá blá blá.

Alvíssaras.

Até dava alvíssaras, a sério.
Gastaria o mesmo que vou gastar nuns óculos novos mas não teria a trabalheira de os escolher.

Summer panic.

Uma visitinha ao médico confirmou o que eu, no fundo, já sabia: as belas das férias em Florença valeram mais 2 kgs.
(digo eu que já sabia porque, num fds passado em casa do meu irmão, desatei a tratá-lo mal por ter a balança, com toda a certeza, avariada)
De modos que agora estou em panic mode. Pequeno almoço de fruta e torradas, uma gelatina a meio da manhã - em vez de um pãzinho ou croissant pela fresca e uma fofa da Povoação duas horas depois.

Oremos irmãos.

Das vistas.

Uma coisa vos garanto: é particularmente difícil encontrar os óculos tendo em conta que...bom, que não temos os óculos.

When doves cry.

O que eu não percebo é isto: onde é que estava a dúvida?

http://blitz.sapo.pt/e-a-melhor-cancao-de-prince-para-os-leitores-da-blitz-e=f92202

The Pain.

Há sapatos que me fazem doer os pés só de olhar para eles.

O fim de uma era.

http://fama.sapo.pt/noticia/clooney-casa-se-em-setembro

A ser verdade, é o fim de uma era.
A ser verdade, claro, porque ainda falta muito tempo para setembro.
(mas a mim parece-me que o eterno galã, por mais que mande o RP dizer o contrário, levou foi mesmo uma bela de uma tampa da ex, Stacy Keibler, que já tinha outro debaixo de olho e foi direitinha casar com ele e fazer um bebé. Vai daí, o Clooney pensou hum, estão-me a falhar os encantos, é melhor assentar....a minha teoria é esta, prontes)

Mau.

http://saude.sapo.pt/noticias/peso-nutricao/afinal-o-vinho-tinto-nao-faz-assim-tao-bem-a-saude.html

Mau, mau. Assim não vamos lá.

Jay-Z & Solange Knowles

Parece-me que, se fosse eu, o meu cunhado me dava uma bela chapadona pedagógica. Se me conseguisse acertar primeiro que a minha irmã, claro.

Drop Thrones Gorgeous (II)

Esta, por exemplo. Digam lá se não fazia bem em deixar-se pentear - todos os dias - pela cabeleireira oficial da série?

Drop Thrones Gorgeous

Este é um caso óbvio: Gwendoline Christie é a machona de serviço em Game of Thrones mas (quem diria), na vida real consegue ser tão gostosona como qualquer outra actriz que tenha rios de dinheiro e uma equipa à disposição para a deixar nos trinques.  No entanto, alguns dos seus colegas de elenco ficam, por incrível que pareça, bem melhor como habitantes de um inexistente mundo medieval. 

A sensação de.

Ter a sensação de que me estou a esquecer de alguma coisa devia ser proibido por lei (e devidamente fiscalizado) - afinal de contas, não serve para nada, uma vez que não nos ajuda perceber se nos esquecemos realmente de alguma coisa e, muito menos, o quê, se for o acaso.
Fica apenas uma sensação incómoda e absolutamente inútil a estragar o dia.

Helena Costa: craque de bola

Como já devem ter percebido, o meu interesse por futebol é qualquer coisa abaixo de zero, mas não pude deixar de achar alguma graça a esta notícia já que
É uma situação inédita no futebol mundial: Helena Costa vai ser a primeira mulher a treinar uma equipa masculina de futebol profissional.

 Go girl.

Verdades.

Se quiserem ver um monte de pessoas à laia de baratas-tontas, é tirar-lhes a net uma manhã inteira.

Relatividade.

Tendo em conta que finalmente me passou a dor de cabeça que me deixou prostrada durante 3 dias, a dor de dentes que tenho agora até nem chateia muito.

Truly cool

Sugestão...

...para os fanáticos de séries:

Das amizades do FB

Isto de ter amigas adolescentes no Facebook faz-me pensar que devia ser possível bloquear publicações sobre a Demi Lovato.

O almoço do dia do trabalhador.